Quantas vezes você agradece a Deus pelo que tem? Às vezes nos acostumamos tanto em só pedir e pedir. Parece até que Deus tem a obrigação de ficar realizando os nossos desejos e pedidos.
Mas não é assim que deve ser. Na verdade nós é que temos que nos colocar na posição de servos, nos colocando ao seu dispor e infelizmente não nos portamos dessa forma. E pior ainda, nem somos gratos.
Ao lermos a parábola dos dez leprosos em Lucas 17.13, podemos tirar uma grande lição para as nossas vidas. “E Jesus, vendo-os, teve compaixão e disse para eles irem, e mostrarem aos sacerdotes que estavam curados. E aconteceu que, de fato, indo eles, ficaram limpos. Mas apenas um voltou para agradecer a Jesus por ter sido curado."
Infelizmente agimos assim como os outros nove leprosos, somos ajudados por alguém ou conseguimos algo que de repente seria difícil sem que alguém nos desse um auxílio. Mas depois não voltamos para agradecer. É tão mais fácil olhar as atitudes dos outros e deixarmos de observar as nossas.
Assim como não voltamos para agradecer a quem vemos no dia a dia será que também não nos esquecemos de voltar nossos olhos e nossos pensamentos para agradecer a Deus pelas mínimas coisas?
Pois não são só os livramentos e curas que devem ser agradecidos. Devemos ser gratos a Ele por cada detalhe, só por acordarmos respirando já é um motivo de agradecermos.
Lembro que sempre que eu me atrasava para algum compromisso por causa de um imprevisto eu acabava reclamando mas um dia eu esqueci o celular em casa.
Saí preocupada em chegar no horário em um compromisso, liguei o carro e saí, mas quando cheguei na metade do caminho, me lembrei que tinha esquecido o celular e resolvi voltar.
Nesse momento, ao invés de reclamar agradeci a Deus pois poderia ser o livramento de um acidente ou alguma coisa. Então, a partir daquele dia, passei a agradecer a Deus por tudo.
Quando compro qualquer coisa, agradeço por ter tido o dinheiro para comprar, quando vou pagar alguém agradeço. Enfim, aprendi a voltar o meu pensamento em oração e agradecer por tudo.
Por Suzane Ferreira
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