Democracia, voto impresso, cidadania e transparência: simples assim!!!

O que já foi amplamente discutido, defendido e aprovado por lideranças partidárias de ocasião e maioria no parlamento brasileiro, em sessão plenária, “o voto impresso”, agora, sofre de uma grave moléstia política que o transformou em terrível ameaça, capaz de desestruturar, minar e desmantelar as instituições, colocando em risco a nossa adolescente e frágil democracia.

Conforme a proposta da Emenda Constitucional – PEC 136/2019, as cédulas serão depositadas, de forma automática e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria, transparência e confiabilidade no processo de votação e apuração das eleições.

Uma indispensável medida preventiva para afastar a constante ameaça das quadrilhas de hackers, que dos porões da dark web, tiram o sono dos executivos das grandes instituições financeiras e gestores públicos mundo afora, temerosos de ter seus sistemas digitais invadidos, bloqueados e adulterados em questão de segundos.

Numa analogia sobre as incursões dos hackers na dark web e as tramoias arquitetadas pelos nossos congressistas, pode-se inferir predominarem esquemas indignos, surrupiadores do erário, penalizando ainda mais as camadas mais vulneráveis da população brasileira, a exemplo das recentes manobras para aumento aviltante do dinheiro público para cobrir despesas com as campanhas eleitorais de 2022.

Será que não enxergam quantos de nossa população sobrevivem diariamente sem ao menos uma refeição? Não se envergonham de receber do mesmo erário, salários, benefícios e regalias que dariam para matar a fome de centenas ou milhares de crianças brasileiras analfabetas e desnutridas?

Por que não se ocupam de trabalhos focados na saúde, educação, segurança pública, saneamento e habitação dignos para a população, consoante com princípios fundamentais que o constituinte lhes confiou? Se tudo gera em torno de luta para sair vitoriosos nas próximas eleições parlamentares, por que não à custa dos próprios recursos financeiros?

Afinal, trata-se de construir e fortalecer carreiras pessoais, como as profissionais, das pessoas comuns, dos cidadãos e famílias que utilizam os próprios recursos ou se endividam para alcançar seus objetivos. Não vejo diferença, mas uma nefasta questão de oportunismo, vício e apropriação política de recursos públicos que deveriam atender aos anseios e necessidades do povo.

A sociedade brasileira já se manifestou através de consulta pública e vem se manifestando nas ruas e redes sociais que é favorável ao voto impresso, posto que é indiscutível que o sistema possa ser invadido e adulterado antes mesmo das apurações do pleito eleitoral.

As urnas eletrônicas não estão isentas disso, ao contrário, bastando um exercício de sensatez para constatar que países mais desenvolvidos do ponto de vista tecnológico de informação e comunicação, não as utilizam por razões lógicas de vulnerabilidade desses sistemas operacionais ante aos riscos de invasões e manipulações cibernéticas.

Não é difícil intuir quais grupos econômicos, políticos e ideológicos cultivam e defendem com eloquentes interesses a tese de que nosso sistema eleitoral continue tão elementarmente  susceptível ao domínio das sombras na dark web.

Na verdade, todos nós brasileiros sobreviventes da pandemia da covid-19, deveríamos nos unir para que o Brasil se eleve no cenário internacional como Nação que cuida bem do seu povo, ofertando melhores condições de vida e saúde para todos, de forma a que pirâmide de distribuição de nossas riquezas não privilegie apenas os atuais 1% da população.

Aproveitemos nossas energias vitais para o que possa servir ao todo, afinal, tudo passa e nada se leva para a vida além túmulo.

1 Comentários

  1. A questão não é se é auditável ou não, a questão é que o sr presidente quer tumultuar o regime eleitoral, para o seu próprio benefício. Deveria ter mudado assim que assumiu o mandato e não agora que está a beira de ser despejado do planalto

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