Histórico: seleção feminina atropela Espanha e se isola como segunda com mais finais no futebol

 Dia também foi de derrotas em outros esportes


Em uma atuação histórica, a seleção brasileira feminina de futebol garantiu vaga na final das Olimpíadas de Paris ao vencer a Espanha, atual campeã mundial, por 4 a 2, nesta terça-feira (6). Com o triunfo, o Brasil se isola como a segunda seleção com mais finais olímpicas na história, atrás apenas dos Estados Unidos.

A equipe comandada por Arthur Elias dominou a partida do início ao fim, com gols de Paredes (contra), Gabi Portilho, Adriana e Kerolin. Paralluelo e um gol contra de Duda Sampaio descontaram para as espanholas.

A vitória brasileira foi ainda mais significativa por ter ocorrido contra a atual campeã mundial, que era considerada favorita no confronto. A seleção brasileira agora se prepara para enfrentar os Estados Unidos na grande final, no próximo sábado (10), no Parque dos Príncipes, em Paris.

A final será uma revanche das decisões de 2004 e 2008, quando o Brasil perdeu para as americanas e ficou com a prata. A equipe brasileira busca o ouro inédito e poderá contar com o retorno de Marta, que cumpriu suspensão na semifinal.

Com a vitória sobre a Espanha, o Brasil chega à sua terceira final olímpica, igualando o feito da Suécia. A seleção brasileira busca quebrar o tabu e conquistar a tão sonhada medalha de ouro, que seria um marco histórico para o futebol feminino no país.


Em outros esportes, menos sorte


Apesar do triunfo da seleção feminina de futebol, o dia nas Olimpíadas de Paris não foi de muitas alegrias para outros atletas brasileiros. Em diversas modalidades, o Brasil sofreu derrotas e eliminações que frustraram as expectativas de medalhas.

No basquete masculino, a seleção brasileira enfrentou um desafio quase impossível nas quartas de final: os Estados Unidos, com um elenco repleto de estrelas da NBA. O "Dream Team" americano confirmou o favoritismo e venceu o Brasil por 122 a 87, encerrando a participação brasileira na competição.

No handebol feminino, o Brasil também se despediu dos Jogos após ser derrotado pela Noruega por 32 a 15 nas quartas de final. A equipe brasileira buscava uma medalha inédita, mas não conseguiu superar a forte seleção norueguesa, que segue na briga pelo ouro.

No vôlei de praia masculino, as duplas Evandro/Arthur e George/André foram eliminadas nas quartas de final, marcando a primeira vez desde Atlanta-1996 que o Brasil fica sem representantes nas semifinais olímpicas da modalidade.


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