Diretores poderão cadastrar situações de risco
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Secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto |
O serviço é parte do Plano de Ações Integradas de Segurança e Cultura de Paz nas Escolas (SegPaz) elaborado pela Seeduc-RJ, dentro das propostas apresentadas pelo Comitê Intersetorial de Segurança Escolar, criado pelo governador Cláudio Castro.

"A partir de hoje, nossas 1.233 escolas passam a contar com um núcleo de inteligência que permitirá o registro de ocorrência para qualquer tipo de violência, seja bullying, racismo, furto, agressão ou qualquer outra. As Polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro e o Conselho Tutelar farão uma leitura e intervirão preventivamente em casos de risco para a comunidade escolar, a fim de garantir a segurança e a cultura de paz", afirma a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.
O sistema vai permitir o levantamento, mapeamento e monitoramento desses dados para que as equipes gestoras e técnico-pedagógicas da coordenação da Seeduc-RJ, responsáveis pelo acompanhamento das ações de prevenção, possam atuar nos casos de violência e violação de direitos na perspectiva da promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
A nova ferramenta contribuirá também para articular as diferentes políticas necessárias para a proteção, promoção e desenvolvimento integral dos estudantes, atuando conjuntamente a outros agentes das redes de saúde, segurança e proteção social.
"O lançamento do RVE nos traz a certeza do compromisso da Secretaria de Estado de Educação com a cultura de paz que queremos para nossas escolas e sociedade", diz Cleber Luciano Nascimento, diretor pedagógico responsável pela supervisão das escolas da Zona Oeste.
De acordo com Ângelo Hottz, coordenador de Pesquisa e Bancos de Dados da Seeduc-RJ, as informações serão armazenadas num banco de dados e convertida num painel de inteligência.
Esse painel nos possibilitará analisar os dados, contexto de violências, responder perguntas orientadas a esse contexto e traçar estratégias para resolver e minimizar as ocorrências nas escolas explica Hottz.
Imagem: Sandra Barros - Divulgação \ Seeduc-RJ
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