Prefeito de Paulo de Frontin é afastado do cargo por suspeita de fraude em licitações

Maneko Artemenk. Foto: Divulgação/Prefeitura de Paulo de Frontin

O prefeito de Paulo de Frontin, Maneko Artemenko, foi afastado do cargo pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suspeita de fraude em licitações da prefeitura.

Para o andamento e aprofundamento das investigações, uma operação foi realizada nesta quarta-feira (10) para o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão na cidade.

Segundo informações do portal G1, outros agentes públicos alvos da investigação também foram afastados de suas funções.

São eles: o procurador-geral do município, Nikolai Artemenko Pokrovsky, a secretária de Planejamento e Orçamento, Rafaella Couto Ramos, o coordenador de planejamento orçamentário da pasta, Bruno Belém do Carmo Vieira, e a agente administrativa da Secretaria Municipal de Administração, Quéli da Silva Campos Gourito.

Dos nove mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), seis alvos são pessoas suspeitas de integrar o possível esquema e três endereços são de empresas prestadoras de serviço.

O caso foi denunciado pelo Procurador-Geral de Justiça, Luciano Mattos. A ação contou com a participação de promotores de Justiça, agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ e oficiais de Justiça do TJRJ.

"É imprescindível o afastamento cautelar dos investigados acima referidos das funções públicas exercidas, pois demonstrada a suposta utilização dos cargos para a prática de ilícitos, comprometendo o equilíbrio financeiro e a prestação de serviços essenciais à população de Engenheiro Paulo de Frontin, estando, por conseguinte, expressamente impedidos de ter acesso às dependências do Poder Executivo Municipal, pessoalmente e digitalmente, bem como fazer uso de veículos oficiais, bens públicos e recursos humanos da Prefeitura de Engenheiro Paulo de Frontin, nos termos dos artigos 282 e 319, inciso VI, do Código de Processo Penal", justificou a denúncia do MPRJ.

Esta foi a terceira fase da operação, intitulada ‘Rodeio III’. Segundo o MPRJ, a investigação vai seguir o curso com objetivo de apurar o suposto esquema e identificar todos os possíveis envolvidos.full-width

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