O do Bloco da Barão. Desde a Maninha, foram muitas. E lá fui eu ao lado do meu irmão Mauro, a piranha caçula da casa, e o Rafael, o uruguaio, um grande amigo da família (foto).
E quem sai de porta bandeira, segue a dica para as solteiras, vai encontrar uma série de Mestre Salas fazendo graça pelo trajeto. Bêbados, então, Rossana teve que ir ao lado distribuindo senhas.
São julgados em dupla. Não há como desfilar evoluindo sozinho.
Mas, como sempre, tinha um mais bêbado do que os outros. E circulava, e furava a fila e quase nos derrubava com o bafo da cachaça.
Dançou no Bar Chaparral, que ainda tinha, depois na esquina da prefeitura, boa ou ruim, sempre terá, depois na Choupana, que existia, até que, finalmente chegamos à Av. Alberto Lavinas.
Quase no fim, do desfile e da minha paciência também, lá vem ele, o bebum. No papel de Aparecida, cheio de graça.
Aí a Rossana me alerta: "Cuidado, esse aí se apaixonou pela Porta Bandeira!". Como a fruta que procurava, diria o poeta, nos alimentavámos do mesmo néctar, o deixei se aproximar e tirei a peruca. Parecia ter visto o capeta à sua frente.
Nunca vi um porre curar tão rápido. Assim como se foi um amor de Carnaval, que como disse o autor da marchinha "desaparece na folia, saudade é coisa que dá e passa!".
Testemunhas dizem que ele, o bêbado apaixonado, foi visto pela última vez caminhando em direção à ponte que liga o centro às margens direita do rio Paraíba do Sul.
Nenhum bombeiro foi chamado, muito menos deu entrada no hospital das clínicas ninguém parecido. Porém, dada a descrição, viram entrando um senhor arrasado no culto das 20h00 na Igreja Pentescopal dos Últimos Dias, em Vila Isabel. Onde deve ter encontrado abrigo e proteção.
Quanto a porta bandeira, final feliz. Mesmo um pouco assustada, voltou pra casa nos braços da mestra da sala, da cozinha e do quarto onde se amavam todos os dias.
São julgados em dupla. Não há como desfilar evoluindo sozinho.
Mas, como sempre, tinha um mais bêbado do que os outros. E circulava, e furava a fila e quase nos derrubava com o bafo da cachaça.
Dançou no Bar Chaparral, que ainda tinha, depois na esquina da prefeitura, boa ou ruim, sempre terá, depois na Choupana, que existia, até que, finalmente chegamos à Av. Alberto Lavinas.
Quase no fim, do desfile e da minha paciência também, lá vem ele, o bebum. No papel de Aparecida, cheio de graça.
Aí a Rossana me alerta: "Cuidado, esse aí se apaixonou pela Porta Bandeira!". Como a fruta que procurava, diria o poeta, nos alimentavámos do mesmo néctar, o deixei se aproximar e tirei a peruca. Parecia ter visto o capeta à sua frente.
Nunca vi um porre curar tão rápido. Assim como se foi um amor de Carnaval, que como disse o autor da marchinha "desaparece na folia, saudade é coisa que dá e passa!".
Testemunhas dizem que ele, o bêbado apaixonado, foi visto pela última vez caminhando em direção à ponte que liga o centro às margens direita do rio Paraíba do Sul.
Nenhum bombeiro foi chamado, muito menos deu entrada no hospital das clínicas ninguém parecido. Porém, dada a descrição, viram entrando um senhor arrasado no culto das 20h00 na Igreja Pentescopal dos Últimos Dias, em Vila Isabel. Onde deve ter encontrado abrigo e proteção.
Quanto a porta bandeira, final feliz. Mesmo um pouco assustada, voltou pra casa nos braços da mestra da sala, da cozinha e do quarto onde se amavam todos os dias.
Por José Roberto Padilha
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