Nossa cidade, de hospedeira, fantasma, esquina e entroncamento rodoferroviário maior do nosso país, seja lá o que mais exaltasse sua letargia, graças a ousadia dos seus últimos e jovens prefeitos, reagiu nas últimas décadas.
E virou sua página. E se tornou uma cidade moderna e empreendedora.
Sua referência maior, como em Roma, que tem a sua Praça São Pedro, no Vaticano, é a Praça São Sebastião.
Em seu entorno, prédios engoliram suas casas e shoppings ocuparam a fábrica do Açúcar Pérola. Apenas sua mão nossos gestores ainda não decidiram se os carros sobem. Ou descem.
Poucas coisas resistiram ao tempo. Como a sede dos Correios, que perdeu no interior sua nobre missão, de levar notícias e trazer esperanças, para o frio e calculista Mercado Livre. Que apenas leva e traz consumo. E nem cobra frete.
A Igreja continua linda, mas perdeu muito do seu rebanho ao subestimar o crescimento demográfico da nossa população.
Poucas coisas resistiram ao tempo. Como a sede dos Correios, que perdeu no interior sua nobre missão, de levar notícias e trazer esperanças, para o frio e calculista Mercado Livre. Que apenas leva e traz consumo. E nem cobra frete.
A Igreja continua linda, mas perdeu muito do seu rebanho ao subestimar o crescimento demográfico da nossa população.
De expandir seus bancos, avançar sobre as lendárias poltronas dos Cines Rex e Glória para não deixar seu fiéis orando do lado de fora.
E a Cantina do Teatro, um ponto nobre e agradável, resistiu ao tempo pela capacidade e humildade dos seus Juninhos.
E a Cantina do Teatro, um ponto nobre e agradável, resistiu ao tempo pela capacidade e humildade dos seus Juninhos.
Já o palco do Celso Peçanha, este aguarda o país voltar a respeitar a sua arte. E ter de volta o Zé Rodrigues à frente do elenco de O Direito de Renascer.
Perante esse cenário, Toninho e sua esposa (foto) se tornaram as maiores testemunhas, ocular, sensitiva e afetiva dessa virada.
Perante esse cenário, Toninho e sua esposa (foto) se tornaram as maiores testemunhas, ocular, sensitiva e afetiva dessa virada.
Cujo coração jamais deixou de bater no compasso dos grãos transformados em pipocas. Ele. Toninho, é o pipoqueiro que jamais pipocou em sua nobre missão.
Eles sempre estiveram ali ao lado da Prefeitura, a postos, com ou sem os bodinhos levando nossos filhos e netos, as músicas da fonte que deixaram saudades e às vezes se tornam luminosas.
Tão educados, até os sacos não enchem da gente, muito pelo contrário, gentilmente nos perguntam se gostaríamos de levar os nossos com ou sem a casca.
Em sua lendária carrocinha, continuam a chegar cedinho com milhos e sair, no fim da noite, carregando em contas gotas as recompensas com as quais construíram sua família.
Toninho e esposa precisam, meus nobres edis, se tornarem de Utilidade Pública. Serem Tombados pelo Patrimônio Cultural da cidade de Três Rios.
Quem discorda que atire o primeiro milho.
E como sempre, eles vão se tornar pipoca, acompanhar os anseios de tantas gerações, às vezes doces, ora salgados, sob as mãos de dois trirrienses simples, dedicados, persistentes e generosos.
Eles sim, são as verdadeiras testemunhas oculares da nossa história.
Foto: Reprodução do colunista
Eles sempre estiveram ali ao lado da Prefeitura, a postos, com ou sem os bodinhos levando nossos filhos e netos, as músicas da fonte que deixaram saudades e às vezes se tornam luminosas.
Tão educados, até os sacos não enchem da gente, muito pelo contrário, gentilmente nos perguntam se gostaríamos de levar os nossos com ou sem a casca.
Em sua lendária carrocinha, continuam a chegar cedinho com milhos e sair, no fim da noite, carregando em contas gotas as recompensas com as quais construíram sua família.
Toninho e esposa precisam, meus nobres edis, se tornarem de Utilidade Pública. Serem Tombados pelo Patrimônio Cultural da cidade de Três Rios.
Quem discorda que atire o primeiro milho.
E como sempre, eles vão se tornar pipoca, acompanhar os anseios de tantas gerações, às vezes doces, ora salgados, sob as mãos de dois trirrienses simples, dedicados, persistentes e generosos.
Eles sim, são as verdadeiras testemunhas oculares da nossa história.
Foto: Reprodução do colunista
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