A compreensão é um exercício

Compreender é muito maior do que simplesmente concordar. É ampliar o olhar para o outro e para as situações da vida.

Onde há compreensão, nasce mais paz, mais afeto e mais solidariedade.

Ninguém consegue compreender sem refletir, sem se permitir sentir e, por um instante, ocupar o lugar do outro.

A vida não se resume ao que é visível. Ela também existe no subjetivo, no que é percebido e vivido internamente.

É simples ser intolerante; o desafio está em ser tolerante.

Há muitas pessoas críticas e julgadoras, mas poucas realmente acolhem e entendem.

A falta de compreensão é comum, mas o verdadeiro entendimento é raro.

Para compreender melhor, é preciso enxergar com a alma, não apenas com a razão.

Olhar para si, para a vida e para os outros de modo mais amplo e humano é um ato de coragem e ousadia em um mundo acostumado a enxergar tudo de forma superficial e estereotipada.

Observe-se com mais clareza e profundidade; assim, sua percepção se tornará mais apurada.

A vida é rara, é um mistério — e tudo e todos que fazem parte dela também pertencem a esse milagre e a esse enigma.

É preciso querer compreender, mesmo que nem sempre seja possível entender tudo.

A disposição para “querer compreender” oferece bases mais sólidas para esse exercício infinito da compreensão.

A compreensão é uma força propulsora; quem compreende, revoluciona.

O mais valioso é desejar desvendar a si mesmo, o outro e a própria existência com um novo olhar: o olhar da alma.

Há muita força, potência e coragem no ato de compreender.

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