Acontece por dez dias, desde de segunda-feira, em Belém a 30ª Sessão da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). “Em um mundo em chamas, tanto pelo aquecimento global quanto pelos conflitos armados, esta Conferência deve se tornar um sinal de esperança”. O Papa Leão na sua mensagem lida pelo cardeal Parolin na COP30 afirmou que “cuidar da criação torna-se uma expressão de humanidade e solidariedade”.
“Se vocês querem cultivar a paz, cuidem da Criação. Existe uma clara ligação entre a construção da paz e a custódia da Criação”. “Se, por um lado, nestes tempos difíceis, a atenção e a preocupação da comunidade internacional parecem concentrar-se principalmente nos conflitos entre as nações”, sublinha o Santo Padre na sua mensagem, “por outro lado, cresce também a consciência de que a paz é ameaçada também pela falta de respeito pela Criação, pela pilhagem dos recursos naturais e pelo progressivo declínio da qualidade de vida devido às alterações climáticas”.
Devido à sua natureza global – continua a mensagem do Papa -, esses desafios colocam em risco a vida de todos neste planeta e, portanto, exigem cooperação internacional e um multilateralismo coeso e capaz de olhar para o futuro, que coloque no centro a sacralidade da vida, a dignidade de cada ser humano dada por Deus e o bem comum. Ele destaca que “infelizmente, observamos abordagens políticas e comportamentos humanos que vão na direção oposta, caracterizados pelo egoísmo coletivo, pela falta de consideração pelo outro e pela miopia”.
“Em um mundo em chamas, tanto pelo aquecimento global quanto pelos conflitos armados”, esta Conferência deve se tornar um sinal de esperança, através do respeito demonstrado pelas ideias alheias na tentativa coletiva de buscar uma linguagem comum e um consenso, deixando de lado interesses egoístas, tendo em mente a responsabilidade uns pelos outros e pelas gerações futuras”.
Em seguida o Santo Padre recorda que já na década de 1990, o Papa São João Paulo II destacou que a crise ecológica é “um problema moral” e, como tal, “evidencia a urgente necessidade moral de uma nova solidariedade, especialmente nas relações entre os países em desenvolvimento e os países altamente industrializados.Os Estados devem mostrar-se cada vez mais solidários e complementares entre si na promoção do desenvolvimento de um ambiente natural e social pacífico e saudável”.
O Papa então destaca que “tragicamente, aqueles que se encontram em situações de maior vulnerabilidade são os primeiros a sofrer os efeitos devastadores das mudanças climáticas, do desmatamento e da poluição. Cuidar da criação, portanto, torna-se uma expressão de humanidade e solidariedade”.Além disso, – continuou -, como a crise climática afeta a todos, as ações corretivas devem envolver governos locais, prefeitos e governadores, pesquisadores, jovens, empresários, organizações confessionais e ONGs.
Destaca ainda que há uma década, a comunidade internacional adotou o Acordo de Paris, reconhecendo a necessidade de uma resposta eficaz e progressiva à ameaça urgente das mudanças climáticas, mas infelizmente – sublinhou -, temos que admitir que o caminho para alcançar os objetivos estabelecidos nesse Acordo continua longo e complexo. Exortou então os Estados a acelerarem com coragem a implementação do Acordo de Paris e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Na conclusão da mensagem fez votos de que todos os participantes desta COP30, bem como aqueles que acompanham ativamente os trabalhos, sejam inspirados a abraçar com coragem esta conversão ecológica com pensamentos e ações, tendo em mente o lado humano da crise climática.“Que todos os participantes desta COP30 se comprometam a proteger e cuidar da criação que nos foi confiada por Deus, a fim de construir um mundo pacífico”.
“Se vocês querem cultivar a paz, cuidem da Criação. Existe uma clara ligação entre a construção da paz e a custódia da Criação”. “Se, por um lado, nestes tempos difíceis, a atenção e a preocupação da comunidade internacional parecem concentrar-se principalmente nos conflitos entre as nações”, sublinha o Santo Padre na sua mensagem, “por outro lado, cresce também a consciência de que a paz é ameaçada também pela falta de respeito pela Criação, pela pilhagem dos recursos naturais e pelo progressivo declínio da qualidade de vida devido às alterações climáticas”.
Devido à sua natureza global – continua a mensagem do Papa -, esses desafios colocam em risco a vida de todos neste planeta e, portanto, exigem cooperação internacional e um multilateralismo coeso e capaz de olhar para o futuro, que coloque no centro a sacralidade da vida, a dignidade de cada ser humano dada por Deus e o bem comum. Ele destaca que “infelizmente, observamos abordagens políticas e comportamentos humanos que vão na direção oposta, caracterizados pelo egoísmo coletivo, pela falta de consideração pelo outro e pela miopia”.
“Em um mundo em chamas, tanto pelo aquecimento global quanto pelos conflitos armados”, esta Conferência deve se tornar um sinal de esperança, através do respeito demonstrado pelas ideias alheias na tentativa coletiva de buscar uma linguagem comum e um consenso, deixando de lado interesses egoístas, tendo em mente a responsabilidade uns pelos outros e pelas gerações futuras”.
Em seguida o Santo Padre recorda que já na década de 1990, o Papa São João Paulo II destacou que a crise ecológica é “um problema moral” e, como tal, “evidencia a urgente necessidade moral de uma nova solidariedade, especialmente nas relações entre os países em desenvolvimento e os países altamente industrializados.Os Estados devem mostrar-se cada vez mais solidários e complementares entre si na promoção do desenvolvimento de um ambiente natural e social pacífico e saudável”.
O Papa então destaca que “tragicamente, aqueles que se encontram em situações de maior vulnerabilidade são os primeiros a sofrer os efeitos devastadores das mudanças climáticas, do desmatamento e da poluição. Cuidar da criação, portanto, torna-se uma expressão de humanidade e solidariedade”.Além disso, – continuou -, como a crise climática afeta a todos, as ações corretivas devem envolver governos locais, prefeitos e governadores, pesquisadores, jovens, empresários, organizações confessionais e ONGs.
Destaca ainda que há uma década, a comunidade internacional adotou o Acordo de Paris, reconhecendo a necessidade de uma resposta eficaz e progressiva à ameaça urgente das mudanças climáticas, mas infelizmente – sublinhou -, temos que admitir que o caminho para alcançar os objetivos estabelecidos nesse Acordo continua longo e complexo. Exortou então os Estados a acelerarem com coragem a implementação do Acordo de Paris e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Na conclusão da mensagem fez votos de que todos os participantes desta COP30, bem como aqueles que acompanham ativamente os trabalhos, sejam inspirados a abraçar com coragem esta conversão ecológica com pensamentos e ações, tendo em mente o lado humano da crise climática.“Que todos os participantes desta COP30 se comprometam a proteger e cuidar da criação que nos foi confiada por Deus, a fim de construir um mundo pacífico”.
Medoro, irmão menor–padre pecador

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