A luta contra o vício raramente é uma linha reta. Entre o desejo de mudar e a realidade da recaída, há um caminho feito de desafios, esperança e coragem. Muitos que enfrentam a dependência química carregam o peso da culpa por não conseguirem permanecer firmes, mas a recaída não é o fim — é parte do processo de aprendizado e fortalecimento.
Cada tentativa frustrada ensina algo novo: a reconhecer gatilhos, a buscar ajuda e a entender que ninguém vence sozinho. O apoio da família, dos amigos e das instituições de acolhimento é essencial para transformar a dor em motivação. O mais importante é não desistir, pois o recomeço sempre é possível, mesmo depois das quedas mais duras.
A superação nasce quando a pessoa descobre seu valor e decide reescrever sua história. É um ato diário de resistência, fé e amor-próprio. Pequenas vitórias — como um dia limpo, um gesto de confiança, um abraço acolhedor — tornam-se grandes conquistas na jornada da recuperação.
A recaída não define quem alguém é, mas mostra o quanto é humano. E é justamente na humanidade que mora a força para recomeçar.
Na próxima edição, falaremos sobre o papel da família e da fé na recuperação, pilares que sustentam e inspiram muitos caminhos de volta à vida.
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