Suspeita é que dupla tenha invadido a casa da vítima em busca de dinheiro; restos humanos foram encontrados em terreno da Vila Paraíso

A Polícia Civil de Três Rios investiga a participação de dois adolescentes na morte de Carlos Roberto de Andrade, de 74 anos, desaparecido desde o dia 3 deste mês de julho. Os jovens estão sendo ouvidos, mas não foram apreendidos.
Segundo apurado pelo Entre-Rios Jornal, os adolescentes teriam invadido a casa do idoso, acreditando que ele guardava uma grande quantia em dinheiro. A suspeita é de que eles tenham cometido o homicídio durante a ação e levado o corpo para uma área de mata, onde foi incendiado.
Na tarde de sábado (5), moradores encontraram o que aparentava ser restos humanos dentro de uma sacola, em um terreno baldio às margens de um rio, no bairro Vila Paraíso. Em outro ponto, em frente ao primeiro local, foram achados fragmentos de ossos.
A Polícia Militar foi acionada e isolou os dois pontos. O material foi periciado e recolhido pelo Corpo de Bombeiros para análise no Instituto Médico Legal (IML). Ainda não há confirmação oficial de que os restos sejam de Carlos Roberto, mas a família acredita que sim e informou à polícia que ele já estava desaparecido há alguns dias.

Outros suspeitos
O Entre-Rios Jornal apurou que a investigação, conduzida pela 108ª Delegacia de Polícia, trabalha com a possibilidade de latrocínio — roubo seguido de morte. Os adolescentes teriam agido motivados pela ideia de que o idoso guardava dinheiro em casa.
O caso mobilizou moradores da região. Segundo a PM, as buscas foram feitas por iniciativa da própria comunidade, que já estava procurando por Carlos Roberto antes da chegada da polícia.
Incêndio
A versão está sendo investigada separadamente, e a polícia ainda não confirmou a motivação do incêndio nem a autoria do ato. As autoridades ainda tentam esclarecer como ocorreu a morte e o que motivou a escolha de Carlos como alvo do crime.
A identificação oficial dos restos humanos e os depoimentos dos suspeitos devem nortear os próximos passos da investigação. Até o momento, ninguém foi preso.
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