Férias com os pequeninos

As férias escolares são um dos momentos mais felizes para os estudantes, não importando sua faixa etária e nível de ensino escolar. Isso porque, no período de férias escolares, que ocorrem no meio e no final do ano letivo, os estudantes podem finalmente esquecer das obrigações na escola e da rotina de estudos, que muitas vezes é desgastante e cansativa. Pensando, sobretudo, nas crianças, optei por compartilhar a experiência do “Peixinho Dourado Berçário e Educação Infantil” (27-06-2025), instituição paranaense para crianças.

O fim de junho e início de julho marcam a chegada das férias escolares de meio de ano. E quem tem criança pequena, se vê diante de um desafio para ocupar os pequenos.

As férias escolares podem parecer longas demais para quem cuida de crianças pequenas, mas são, na verdade, uma chance poderosa de desenvolvimento. É nesse tempo de pausa que muitas conexões internas se fortalecem, que a autonomia ganha terreno e que os vínculos familiares se aprofundam de uma maneira única.

“Muitas vezes, é no silêncio, no tédio ou na ausência de uma agenda rígida que a criança encontra espaço para pensar, criar e se escutar”, aponta Marianna Canova, mestre em Educação e diretora do Peixinho Dourado Berçário e Educação Infantil. “Essa desaceleração tem um papel precioso no amadurecimento emocional, na imaginação e até na construção da linguagem.”

Segundo a pedagoga, pais e responsáveis não precisam — nem devem — preencher cada hora com atividades. Um certo “vazio” na agenda é saudável, desde que acompanhado com escuta, presença e liberdade para explorar o ambiente de forma segura. “A criança se desenvolve quando é vista, mas também quando tem tempo para ver o mundo com seus próprios olhos”, afirma Marianna.

Pensando nisso, o Peixinho Dourado listou sugestões para transformar as férias em um tempo de conexão, descoberta e descanso genuíno:

6 ideias para férias com desenvolvimento

1 – Tempo sem compromisso – reserve momentos sem atividades planejadas.
Deixe que a criança escolha o que fazer, mesmo que seja “nada”.

2 – Redescubra brinquedos antigos – brincar com o que já existe pode estimular novas formas de uso e criatividade.

3 – Prepare receitas simples juntos – bolinhos, saladas coloridas ou um café da manhã especial são oportunidades de afeto e autonomia.

4 – Monte uma caixa de invenções – com papelão, fitas, colas e objetos recicláveis, deixe a criança construir o que quiser.

5 – Cabanas, lanternas e quintais – liberdade física, mesmo que em espaços pequenos, traz senso de pertencimento e aventura.

6 – Mexa esse corpinho! – Não esqueça que uma criança tem um corpo em desenvolvimento. Atividades motoras também são necessárias para que ela possa se relacionar com o mundo: andar de bicicleta, fazer circuitos motores ou passeios em parques com desafios para o corpo é muito interessante!

A pedagoga também reforça a importância de evitar o excesso de telas, especialmente durante as férias. “Não é só uma questão de tempo, mas de qualidade de presença. Estar com a criança, mesmo em um jogo simples ou conversa despretensiosa, marca mais do que se imagina”, salienta Marianna. Isso sem falar no perigo do vício causado pelo tipo de recompensa promovido pelo ambiente digital, que afasta as crianças do mundo real.

Aproveite as férias!

Medoro, irmão menor-padre pecador

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