Celebrar com Leão XIV a fé em Três Rios!

Novo Papa, Festa de Nossa Senhora de Fátima e Centenário da primeira Igreja de Três Rios dedicada a São Sebastião são os motivos que nos chamam a celebrar a fé. E esses motivos celebrativos querem, por um lado, ajudar-nos a viver a gratuidade própria da fé cristã e, por outro lado, a aprofundarmos a mesma fé que recebemos de Maria, dos apóstolos e de toda Tradição da Igreja, na pessoa do Bispo de Roma recém-eleito, o Papa Leão XIV. Trata-se de uma fé includente. A glorificação do Mistério de Deus implica no amor-serviço à vida de todos, pois Jesus Cristo proclamou; “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10).

Maria, apareceu em Fátima, Portugal, em 13 de maio e por várias vezes aos pastorinhos Jacinta, Francisco e Lúcia. A mensagem comum e repetida nessas aparições é apelo às práticas das orações e da penitência por um mundo fraternal para todos. Na época a classe campezina portuguesa sobrevivia duramente em sua pobreza e miséria. Emergia coincidentemente na Rússia o comunismo que propunha a justiça, mas negava radicalmente a liberdade. Não seria a solução desejada. Os três pastorinhos eram crianças muito novas e, por isso, o que transmitiam das aparições não pode, ser interpretada ideologicamente. Aqui celebramos sua festa no Mte Castelo e em Moura Brasil.

Coincidentemente, nesses dias, celebramos as festividades comemorativas do centenário da construção da primeira Igreja de Três Rios, no espaço que hoje chamamos “lugar da rodoviária antiga”, dedicada a São Sebastião. O ponto alto das comemorações será no próximo domingo, dia 18, com as carreatas que virão das paróquias e comunidades da cidade para celebrar, a partir das 17h, na praça de São Sebastião, a grande ação de graças presidida pelo bispo diocesano, Dom Nélson Francelino Ferreira. Parabenizamos a fervorosa paróquia, com seus leigos, religiosas e padres verbitas, por seu testemunho de fé e caridade ao longo dessa bela história.

E, não por mera coincidência, mas disposição da Divina Providência na primeira semana do pontificado do Papa Leão XIX. Sua história, com destaques para a evangelização inculturada, especialmente no Peru, o cuidado dos mais pobres e o diálogo adulto com a sociedade pós-moderna. No seu primeiro discurso saudou a toda Igreja com as palavras: “A paz esteja com todos vós, caríssimos irmãos e irmãs. Esta é a primeira saudação de Cristo ressuscitado, o Bom Pastor, que deu a vida pelo rebanho de Deus”. E sublinhou a natureza da paz cristã. “Esta é uma paz desarmada e desarmante, humilde e perseverante. Provém de Deus, que nos ama a todos incondicionalmente”.

Num gesto de continuidade, Leão XIV recordou o seu predecessor: “Ainda guardamos nos nossos ouvidos aquela voz frágil, mas sempre corajosa, do Papa Francisco, que abençoava Roma e o mundo naquela manhã de Páscoa. Permitam-me dar seguimento a essa mesma bênção”, disse, acrescentando que “Deus gosta de nós, Deus ama todos vós, e o mal não prevalecerá”. E exortou: “A todos vocês, irmãos de todo o mundo, queremos ser uma igreja que avança, que busca sempre a paz, a caridade e busca sempre estar próxima principalmente daqueles que sofrem”. “Ajudem-nos também a construir estas pontes com o diálogo, com o encontro, unindo-nos todos para sermos um só povo, sempre em paz”.

N. S. de Fátima e São Sebastião abençoe a todos nós, a toda Igreja!

Medoro, irmão menor-padre pecador.

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