Ex-carnavalesco reuniu depoimentos, arquivos pessoais e jornalísticos para escrever a obra que celebra uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval trirriense
Redação
Um livro celebra a história de uma das mais tradicionais escolas de samba do carnaval de Três Rios. Com 60 anos de existência, o Bambas do Ritmo comemorou a data de fundação em 13 de janeiro desse ano. E a trajetória da escola de samba, que começou como bloco carnavalesco em 1964, com as cores azul e rosa, fez com que o ex-carnavalesco da escola, Fernando Ferreira, garimpasse alguns depoimentos e arquivos jornalísticos do extinto jornal O Cartaz, do Entre-Rios Jornal e seu próprio acervo de recortes, sambas de enredo, fotos, entre outros materiais que compuseram a obra intitulada “Feliz daquele que tem a Vermelho e Branco no coração – GRES Bambas do Ritmo 60 anos”, com 252 páginas.
Com a experiência em diagramação e arte-final, Fernando mesmo fez todo o projeto gráfico e editorial do livro.
O prefácio é da professora e doutora da UFRRJ, Camila Daniel. E também conta com um depoimento especial (posfácio) do historiador e mestrando Jonatan Ribeiro.
“A iniciativa partiu de um convite do Dirceu Duarte (ex-presidente da escola) que me chamou para integrar um projeto audiovisual com ele e o professor e editor de vídeos Edvaldo Freire. De início relutei por conta da falta de tempo, mas, em se tratando de Bambas do Ritmo logo o coração falou mais alto”, revela Fernando, que trabalha há 34 anos no Entre-Rios Jornal.
O autor revela a importância de depoimentos reunidos por Joel São Tiago, que desfila na escola desde a década de 1980. Na primeira década deste século, Joel e Edvaldo Freire filmaram depoimentos de algumas personalidades importantes na história do Bambas do Ritmo. Entre os entrevistados, foram gravados depoimentos dos fundadores Wilson Luiz Gomes (Titiu, ex-mestre de bateria) e Jaime Rodrigues (Nana), além de Elail Lima (primeiro presidente da agremiação como escola de samba e responsável pela mudança de cores), Solange Fátima Gomes Pereira (primeira porta bandeira), Paulo Sérgio Pereira (ex-presidente e diretor), Luiz Carlos Silva (o intérprete Lulu), Dona Iponina (ex-diretora e grande baluarte), Antônio Carlos Rangel de Christo (ex-presidente), Dona Márcia (ex-presidente e destaque de luxo), Mestre Antonide (ex-diretor de bateria), Maria Cecília Cardoso (ex-diretora da ala das baianas e ex-presidente), Ezilma Teixeira (historiadora e escritora, autora de alguns enredos da escola), Carlos Onofre (Carlinhos, ex-presidente e diretor), Carlos Bastos (ex-vice-presidente e diretor), Rosimar Oliveira (Gugu, ex-presidente e diretora da Velha Guarda), Rogéria Bastos (atual vice-presidente, diretora de carnaval e chefe de ala), Dirceu Duarte (ex-presidente e compositor de sambas), Mestre Manu (ex-mestre da Bateria Puro Ritmo), Eleandro Barbosa (o intérprete Genê), Fernando Barbosa (compositor e ex-presidente), entre outros depoimentos.
“Alguns depoimentos foram importantíssimos, especialmente os que relataram a fase inicial como bloco e os primeiros desfiles como escola de samba, em 1972. Os relatos dos saudosos Titiu e Elail Lima, foram muito importantes e revelaram alguns fatos importantes na história da escola”, comenta ainda o autor do livro.
Fernando conta que tentou fazer o livro por meio da Lei Paulo Gustavo, mas não conseguiu. Segundo ele, graças à iniciativa de Joel São Tiago e Dirceu Duarte, alguns patrocinadores resolveram ajudar na confecção de alguns exemplares.
O ex-carnavalesco teve que peneirar muita coisa, mas não abriu mão de fatos importantes que poderão ser apreciados pelos leitores. E destaca ainda, que o livro traz a letra dos sambas de enredo como escola de samba desde 1972 (“Bahia tradicional”, ou “Chegou quem estava faltando”, como ficou popularmente conhecido), até 2024 (“Salve Jorge – O Cavaleiro da Capa Encarnada”). Os sambas de enredo que foram gravados podem ser ouvidos por meio de um QR Code junto à letra de cada obra, onde o leitor, por meio do celular, escaneia o código e é direcionado ao áudio dos sambas de enredo no YouTube, de 1993 e ainda de 2002 até 2024.
“Com o tempo muita coisa se perde e muitas pessoas não dão a devida importância a certos objetos que contam um pouco dessa história. Logicamente, nem tudo pôde ser contado, mas boa parte do que foi relatado e garimpado está registrado e resguardado neste livro”, finaliza Fernando, que foi carnavalesco da escola nas comemorações dos 30, 40 e 50 anos.
O livro teve uma pré-venda e as encomendas iniciais serão entregues no dia do lançamento, que será no dia 2 de dezembro (segunda-feira), às 20h, no Dia Nacional do Samba, no bar temático Benguelê, que é um dos patrocinadores do livro e onde Fernando Ferreira tem uma relação importante com a escola pelo convite feito pelo saudoso ex-presidente Írio Duarte (conhecido por Wiliam Buda), pai de Dirceu Duarte, proprietário do bar temático.
Além do Benguelê, o livro conta com Bramil Supermercados, Hélio Dutra Construção e Acabamento Ltda, Livraria CL Prime Store, Relojoaria e Joalheria Andrade e Telas Guará.
Serviço:
Feliz daquele que tem a Vermelho e Branco no coração – GRES Bambas do Ritmo 60 anos
Editora: Uiclap
1ª Edição 2024
252 páginas em PB (papel pólen) no formato 14 x 21cm (brochura)
Capa e contracapa em cores com orelhas (abas)
O prefácio é da professora e doutora da UFRRJ, Camila Daniel. E também conta com um depoimento especial (posfácio) do historiador e mestrando Jonatan Ribeiro.
“A iniciativa partiu de um convite do Dirceu Duarte (ex-presidente da escola) que me chamou para integrar um projeto audiovisual com ele e o professor e editor de vídeos Edvaldo Freire. De início relutei por conta da falta de tempo, mas, em se tratando de Bambas do Ritmo logo o coração falou mais alto”, revela Fernando, que trabalha há 34 anos no Entre-Rios Jornal.
O autor revela a importância de depoimentos reunidos por Joel São Tiago, que desfila na escola desde a década de 1980. Na primeira década deste século, Joel e Edvaldo Freire filmaram depoimentos de algumas personalidades importantes na história do Bambas do Ritmo. Entre os entrevistados, foram gravados depoimentos dos fundadores Wilson Luiz Gomes (Titiu, ex-mestre de bateria) e Jaime Rodrigues (Nana), além de Elail Lima (primeiro presidente da agremiação como escola de samba e responsável pela mudança de cores), Solange Fátima Gomes Pereira (primeira porta bandeira), Paulo Sérgio Pereira (ex-presidente e diretor), Luiz Carlos Silva (o intérprete Lulu), Dona Iponina (ex-diretora e grande baluarte), Antônio Carlos Rangel de Christo (ex-presidente), Dona Márcia (ex-presidente e destaque de luxo), Mestre Antonide (ex-diretor de bateria), Maria Cecília Cardoso (ex-diretora da ala das baianas e ex-presidente), Ezilma Teixeira (historiadora e escritora, autora de alguns enredos da escola), Carlos Onofre (Carlinhos, ex-presidente e diretor), Carlos Bastos (ex-vice-presidente e diretor), Rosimar Oliveira (Gugu, ex-presidente e diretora da Velha Guarda), Rogéria Bastos (atual vice-presidente, diretora de carnaval e chefe de ala), Dirceu Duarte (ex-presidente e compositor de sambas), Mestre Manu (ex-mestre da Bateria Puro Ritmo), Eleandro Barbosa (o intérprete Genê), Fernando Barbosa (compositor e ex-presidente), entre outros depoimentos.
“Alguns depoimentos foram importantíssimos, especialmente os que relataram a fase inicial como bloco e os primeiros desfiles como escola de samba, em 1972. Os relatos dos saudosos Titiu e Elail Lima, foram muito importantes e revelaram alguns fatos importantes na história da escola”, comenta ainda o autor do livro.
Fernando conta que tentou fazer o livro por meio da Lei Paulo Gustavo, mas não conseguiu. Segundo ele, graças à iniciativa de Joel São Tiago e Dirceu Duarte, alguns patrocinadores resolveram ajudar na confecção de alguns exemplares.
O ex-carnavalesco teve que peneirar muita coisa, mas não abriu mão de fatos importantes que poderão ser apreciados pelos leitores. E destaca ainda, que o livro traz a letra dos sambas de enredo como escola de samba desde 1972 (“Bahia tradicional”, ou “Chegou quem estava faltando”, como ficou popularmente conhecido), até 2024 (“Salve Jorge – O Cavaleiro da Capa Encarnada”). Os sambas de enredo que foram gravados podem ser ouvidos por meio de um QR Code junto à letra de cada obra, onde o leitor, por meio do celular, escaneia o código e é direcionado ao áudio dos sambas de enredo no YouTube, de 1993 e ainda de 2002 até 2024.
“Com o tempo muita coisa se perde e muitas pessoas não dão a devida importância a certos objetos que contam um pouco dessa história. Logicamente, nem tudo pôde ser contado, mas boa parte do que foi relatado e garimpado está registrado e resguardado neste livro”, finaliza Fernando, que foi carnavalesco da escola nas comemorações dos 30, 40 e 50 anos.
O livro teve uma pré-venda e as encomendas iniciais serão entregues no dia do lançamento, que será no dia 2 de dezembro (segunda-feira), às 20h, no Dia Nacional do Samba, no bar temático Benguelê, que é um dos patrocinadores do livro e onde Fernando Ferreira tem uma relação importante com a escola pelo convite feito pelo saudoso ex-presidente Írio Duarte (conhecido por Wiliam Buda), pai de Dirceu Duarte, proprietário do bar temático.
Além do Benguelê, o livro conta com Bramil Supermercados, Hélio Dutra Construção e Acabamento Ltda, Livraria CL Prime Store, Relojoaria e Joalheria Andrade e Telas Guará.
Serviço:
Feliz daquele que tem a Vermelho e Branco no coração – GRES Bambas do Ritmo 60 anos
Editora: Uiclap
1ª Edição 2024
252 páginas em PB (papel pólen) no formato 14 x 21cm (brochura)
Capa e contracapa em cores com orelhas (abas)
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