A Justiça decidiu manter a prisão preventiva do caseiro suspeito de assassinar e ocultar o corpo de Lea Cândida Valverde de Rezende, médica de 70 anos e proprietária de uma fazenda em Sapucaia. Preso na segunda-feira (11), ele passou por audiência de custódia na quarta-feira (13), no presídio de Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro.
Lea foi morta a pauladas no dia 2 de novembro, mas seu corpo só foi encontrado mais de uma semana depois, em 11 de novembro. De acordo com a Polícia Civil, o caseiro afirmou que cometeu o crime um após desentendimento sobre o pagamento de uma porcentagem prometida na venda de gado.
“O autor desferiu golpes com um pedaço de madeira na vítima, inscreveu o corpo em uma lona preta, amarrou e o abandonou em uma área remota da fazenda, dificultando a localização”, relatou o delegado Flávio Narcizo.
Após cometer o crime, o suspeito fugiu para Cataguases, em Minas Gerais, levando consigo o carro e os cartões de Lea. Ele foi encontrado pela equipe da delegacia de Sapucaia, que, após a prisão, foi levado até o local onde havia escondido o corpo.
O corpo de Lea foi dirigido ao Instituto Médico Legal de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
Médica com quase 50 anos de profissão
Lea Cândida Valverde de Rezende, natural de Niterói (RJ), era médica com mais de quatro décadas de carreira, especializada em medicina do trabalho e pediatria, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM). A Delegacia de Homicídios de Niterói iniciou as investigações após um colega de trabalho relatar seu desaparecimento, já que Lea não apareceu para trabalhar no dia 6 de novembro.
Postar um comentário