Esses grupos, muitas vezes marginalizados, acabam se concentrando em áreas residenciais e movimentadas dos municípios.
No entanto, enquanto os moradores exigem soluções imediatas, é de uma total covardia e incompetência responsabilizar as autoridades policiais por um problema que, na essência, é de saúde pública.
O papel da polícia, quando acionada, tem sido o de conter situações que envolvem violência ou perturbação da ordem.
O papel da polícia, quando acionada, tem sido o de conter situações que envolvem violência ou perturbação da ordem.
E, nesse sentido, os policiais atuam dentro do que lhes é cabível, realizando patrulhamentos, intervenções e encaminhamentos necessários.
Tratar um problema de tamanha complexidade como caso de polícia é não só simplista, mas uma forma de esconder a verdadeira urgência: a criação de um plano amplo e estruturado pelos órgãos competentes.
Ao empurrar a responsabilidade para a polícia, estamos apenas adiando o enfrentamento de uma questão que demanda uma abordagem mais humana e integrada.
Ao empurrar a responsabilidade para a polícia, estamos apenas adiando o enfrentamento de uma questão que demanda uma abordagem mais humana e integrada.
Não se trata de combater um inimigo, mas de tratar seres humanos que precisam de ajuda. Tratar dependentes químicos com a força da lei não só não resolve o problema, como perpetua a marginalização desses indivíduos, agravando ainda mais a situação.
É preciso encarar a realidade: essa é uma crise de saúde pública.
É preciso encarar a realidade: essa é uma crise de saúde pública.
E apenas quando os órgãos competentes atuarem com responsabilidade e sensibilidade, oferecendo soluções duradouras, conseguiremos começar a mudar esse cenário.
Até lá, culpar a polícia será continuar jogando o problema para debaixo do tapete. E isso, como sociedade, não podemos aceitar.
*O editorial do Entre-Rios Jornal é o espaço onde o veículo expressa sua opinião sobre assuntos importantes para as cidades da região. Ao contrário das reportagens, que se limitam a apresentar os fatos de forma imparcial, o editorial traz a visão do jornal sobre determinados temas, com o objetivo de incentivar o debate e apontar possíveis soluções para questões que impactam a sociedade.
Teimo em discordar!! Se há usuário, há um fornecedor, comerciante, traficante. Então é problema de polícia sim! A concentração desses grupos geralmente se dará próximo a fonte do entorpecente, pois o consumo tende a ser logo a aquisição da droga. O grupo de usuário localizado não é a causa e sim a consequência. Se a polícia preza tanto por inteligência, basta monitora-los que desmantelarão o tráfico da região. Só teremos um problema de saúde pública quando estes indivíduos sobrecarregarem os serviços sociais e de saúde da nossa cidade. Está é a minha opinião.
ResponderExcluirA questão é responder porque as pessoas recorrem às drogas? No fundo é uma questão que reflete a decomposição da sociedade contemporânea, seus valores suas estruturas sociais, econômicas, ambientais, etc.
ResponderExcluirPrimeiramente em qualquer coluna o mínimo seria colocar a autoria, quem escreveu essa coluna? Dito isso, vamos lá.
ResponderExcluirUma porcentagem mínima desses usuários de drogas estão dispostos a passar por tratamento voluntariamente não querem e compulsivamente seria impossível devido aos trâmites judiciários. O discurso de acolhimento é lindo atrás das telas do computador, na prática não funciona, eles não querem ser tratados, infelizmente é a realidade que tem que se aceitar.
Então a segunda coisa a se fazer é sim reprimir, de maneira humanizada, mas a repressão se faz necessária e não observamos isso por parte das autoridades que tem o dever legal para isso ou iremos esperar a criação de milícias no município? Pois foi isso que aconteceu em outras cidades onde o trafico e os usuários de drogas tomaram conta e aqui não será diferente se nada for realizado . O que a segurança presente além de ficar mexendo no celular anda fazendo no centro da cidade? No primeiro vez houve uma mobilização, depois parou e hoje não tem nada.
A cidade está sim precisando de um choque de ordem, a sensação de abandono é sentida por toda a população, cada dia um usuário de droga novo, de outra cidade, de outro estado e até de outros países, vivem livremente, uma pedição sem fim e acham que temos obrigação de ajudar, população de bem já não suporta mais essa situação.
Três Rios, resort de cracudo, basta!
Nao é uma coluna. É um editorial, ou seja, a opinião do jornal.
ExcluirPostar um comentário