Nos últimos dias, uma série de atos de violência eclodiu em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, especialmente na região metropolitana, aterrorizando cidadãos de bem ao evidenciar o forte clima de insegurança em que estamos mergulhados.
Próximo a nós, há pessoas sendo mortas enquanto vão ao trabalho ou ao lazer, outras fechando-se em suas casas e adoecendo de medo e pânico, a sociedade experimentando profunda instabilidade, e até lugares de culto a Deus sendo vandalizados, com o perigo do cerceamento da liberdade religiosa.
Diante dessa realidade, nós, bispos católicos do estado do Rio de Janeiro, Regional Leste 1 da CNBB, repudiamos com veemência a violência que ameaça a vida e a dignidade de nosso povo. Manifestamos também nossa solidariedade e proximidade a todas as vítimas da violência e aos que, de algum modo, são atingidos por ela.
Fazendo-nos voz de nosso povo, clamamos: as coisas não podem continuar como estão. Não se pode permitir que a violência continue a se alastrar. A promoção da paz é uma responsabilidade de todos os cidadãos. Cada um tem que fazer a sua parte em vista dela. Mas cabe especialmente ao governo, nas três esferas de sua organização – Municípios, Estado e Nação – e no exercício dos três âmbitos de seu poder – executivo, legislativo e judiciário –, garantir a paz, a liberdade e a superação da violência. A eficiência dos governantes é medida prioritariamente por sua capacidade de garantir a segurança dos cidadãos.
“Paz! Nós somos todos irmãos e irmãs!”
Enche-nos de esperança a afirmação do Papa Francisco em sua recente encíclica: “Só a partir do coração é que as nossas comunidades serão capazes de unir e pacificar os diferentes intelectos e vontades, para que o Espírito nos possa guiar como uma rede de irmãos, porque a pacificação é também uma tarefa do coração. O Coração de Cristo é êxtase, é saída, é dom, é encontro. N’Ele tornamo-nos capazes de nos relacionarmos uns com os outros de forma saudável e feliz, e de construir neste mundo o Reino de amor e de justiça. O nosso coração unido ao de Cristo é capaz deste milagre social” (Dilexit nos, 28).
Que a fraternidade e o respeito pela vida prevaleçam, e que todos nós, com a força da fé, da oração e da união, possamos caminhar juntos na construção de uma sociedade mais justa e pacífica. O anseio por uma cultura da paz reúna todas as forças da sociedade em um grande pacto em defesa da vida ameaçada pela violência.
Próximo a nós, há pessoas sendo mortas enquanto vão ao trabalho ou ao lazer, outras fechando-se em suas casas e adoecendo de medo e pânico, a sociedade experimentando profunda instabilidade, e até lugares de culto a Deus sendo vandalizados, com o perigo do cerceamento da liberdade religiosa.
Diante dessa realidade, nós, bispos católicos do estado do Rio de Janeiro, Regional Leste 1 da CNBB, repudiamos com veemência a violência que ameaça a vida e a dignidade de nosso povo. Manifestamos também nossa solidariedade e proximidade a todas as vítimas da violência e aos que, de algum modo, são atingidos por ela.
Fazendo-nos voz de nosso povo, clamamos: as coisas não podem continuar como estão. Não se pode permitir que a violência continue a se alastrar. A promoção da paz é uma responsabilidade de todos os cidadãos. Cada um tem que fazer a sua parte em vista dela. Mas cabe especialmente ao governo, nas três esferas de sua organização – Municípios, Estado e Nação – e no exercício dos três âmbitos de seu poder – executivo, legislativo e judiciário –, garantir a paz, a liberdade e a superação da violência. A eficiência dos governantes é medida prioritariamente por sua capacidade de garantir a segurança dos cidadãos.
Com coração firme na esperança que nos anima pela fé lançamos o nosso apelo:
Enche-nos de esperança a afirmação do Papa Francisco em sua recente encíclica: “Só a partir do coração é que as nossas comunidades serão capazes de unir e pacificar os diferentes intelectos e vontades, para que o Espírito nos possa guiar como uma rede de irmãos, porque a pacificação é também uma tarefa do coração. O Coração de Cristo é êxtase, é saída, é dom, é encontro. N’Ele tornamo-nos capazes de nos relacionarmos uns com os outros de forma saudável e feliz, e de construir neste mundo o Reino de amor e de justiça. O nosso coração unido ao de Cristo é capaz deste milagre social” (Dilexit nos, 28).
Que a fraternidade e o respeito pela vida prevaleçam, e que todos nós, com a força da fé, da oração e da união, possamos caminhar juntos na construção de uma sociedade mais justa e pacífica. O anseio por uma cultura da paz reúna todas as forças da sociedade em um grande pacto em defesa da vida ameaçada pela violência.
Rio de Janeiro (RJ), 28 de outubro de 2024.
Fonte: CNBB – Regional Leste 1
Medoro, irmão menor-padre pecador
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