Desde jovem, recordo das reflexões que fazia sobre a liberdade que aparentava estar tão distante da minha rotina. Aquela “sonhada liberdade” vendida pelas propagandas e promessas de fácil acesso. Além, é claro, do conceito que a minha imaginação tinha aceitado como verdadeiro, ou seja, de que as pessoas verdadeiramente livres são aquelas que não tinham compromissos, horários e tinham muito dinheiro no bolso, pois podiam realizar diversas atividades que eu não podia, como viajar o mundo, por exemplo.
A liberdade era então viajar, eu achava!
Eu batalhei bastante para isso, recordo de economizar dinheiro desde os meus 17 anos para poder então, aos 24, fazer meu primeiro intercâmbio para o outro lado do mundo, na Ásia. Quando estava lá, pude viver uma das maiores comprovações da minha vida. Conforme os dias iam passando, eu tinha uma sensação de poder ser eu mesma, sabe? Você já se sentiu assim? Era como se nunca antes daquele momento eu tivesse sido como realmente gostaria de ser.
Mas foi então que surgiu a grande pergunta!
Se, ao viajar, eu sou quem eu quero ser, porque não o sou em minha rotina diária? Mas por que, mesmo estando aqui tão longe e sendo quem eu gostaria de ser, continuo com alguns pensamentos que me atormentam, sofrendo pelas mesmas situações? Eu sou verdadeiramente livre?
Essa inquietude se manteve comigo ao longo da vida e pude, com os estudos Logosóficos, encontrar grandes chaves que colaboraram para minha mudança de conceito e, consequentemente, uma nova forma de viver a liberdade.
González Pecotche ensina: “se em verdade se quer obter um conhecimento cabal do que a liberdade é e deve representar para a vida, é preciso vinculá-la muito estreitamente ao dever e a responsabilidade individual”.
A partir disso, me fiz algumas perguntas:
· Qual a responsabilidade que já possuo e qual devo conquistar?
· Quais são os excessos que prejudicam a minha liberdade?
· Quais são os pensamentos que prejudicam a minha liberdade?
E assim, com uma série de perguntas, é que fui vivenciando este novo conceito em formação nas diferentes situações que ocorreram em minha vida. Uma delas foi a de empreender! Ao tomar a decisão de sair do trabalho que eu tinha, mesmo tendo um bom cargo e salário, eu pude observar ainda mais forte o quanto a responsabilidade caminha em paralelo com liberdade, ou seja, a liberdade deve ser conquistada e se conquista a liberdade tendo responsabilidade sobre todos os atos da nossa vida.
Você deve recordar que eu guardei durante bastante tempo dinheiro para o meu intercâmbio, não é mesmo? Pois é, além disso, teve todo o planejamento com os estudos da língua estrangeira, a organização para as aulas que daria voluntariamente estando em outro país, além da organização com documentos. Se eu não tivesse sido responsável em seguir os passos devidos para organizar o que viveria, provavelmente aquele intercâmbio não teria ocorrido de forma tão leve e especial como foi.
E assim também foi com o empreender, a diferença é que nesta vivência já estava mais consciente sobre o conceito que estava formando da liberdade. Então, preparar os pensamentos para os novos desafios e adversidades, para os conhecimentos que precisaria ao realizar essa tarefa, as questões financeiras, e tantos outros detalhes que decorrem de uma decisão assim, foram possíveis devido a paciência e, principalmente, a responsabilidade sobre essa decisão. Foi desafiador, mas também libertador!
E aí, você deve estar se perguntando: Como tornar-me mais responsável?
O conhecimento de si mesmo e da realidade dos próprios pensamentos se faz essencial para nos tornarmos mais responsáveis. Ao conhecer a nós mesmos, conhecer a causa das nossas adversidades, os nossos pensamentos, a função das faculdades de nossa mente, e também as leis universais, é como se vivêssemos uma emancipação mental, ou seja, desde que exista responsabilidade, existirá a liberdade interna, pois você se torna consciente do que deve fazer para conquistá-la.
“É necessário saber que a liberdade é como o espaço, e que depende do ser humano que ela seja, também como ele, mais ampla ou mais estreita.” Coletânea da Revista Logosofia Tomo 2
A liberdade era então viajar, eu achava!
Eu batalhei bastante para isso, recordo de economizar dinheiro desde os meus 17 anos para poder então, aos 24, fazer meu primeiro intercâmbio para o outro lado do mundo, na Ásia. Quando estava lá, pude viver uma das maiores comprovações da minha vida. Conforme os dias iam passando, eu tinha uma sensação de poder ser eu mesma, sabe? Você já se sentiu assim? Era como se nunca antes daquele momento eu tivesse sido como realmente gostaria de ser.
Mas foi então que surgiu a grande pergunta!
Se, ao viajar, eu sou quem eu quero ser, porque não o sou em minha rotina diária? Mas por que, mesmo estando aqui tão longe e sendo quem eu gostaria de ser, continuo com alguns pensamentos que me atormentam, sofrendo pelas mesmas situações? Eu sou verdadeiramente livre?
Essa inquietude se manteve comigo ao longo da vida e pude, com os estudos Logosóficos, encontrar grandes chaves que colaboraram para minha mudança de conceito e, consequentemente, uma nova forma de viver a liberdade.
González Pecotche ensina: “se em verdade se quer obter um conhecimento cabal do que a liberdade é e deve representar para a vida, é preciso vinculá-la muito estreitamente ao dever e a responsabilidade individual”.
A partir disso, me fiz algumas perguntas:
· Qual a responsabilidade que já possuo e qual devo conquistar?
· Quais são os excessos que prejudicam a minha liberdade?
· Quais são os pensamentos que prejudicam a minha liberdade?
E assim, com uma série de perguntas, é que fui vivenciando este novo conceito em formação nas diferentes situações que ocorreram em minha vida. Uma delas foi a de empreender! Ao tomar a decisão de sair do trabalho que eu tinha, mesmo tendo um bom cargo e salário, eu pude observar ainda mais forte o quanto a responsabilidade caminha em paralelo com liberdade, ou seja, a liberdade deve ser conquistada e se conquista a liberdade tendo responsabilidade sobre todos os atos da nossa vida.
Você deve recordar que eu guardei durante bastante tempo dinheiro para o meu intercâmbio, não é mesmo? Pois é, além disso, teve todo o planejamento com os estudos da língua estrangeira, a organização para as aulas que daria voluntariamente estando em outro país, além da organização com documentos. Se eu não tivesse sido responsável em seguir os passos devidos para organizar o que viveria, provavelmente aquele intercâmbio não teria ocorrido de forma tão leve e especial como foi.
E assim também foi com o empreender, a diferença é que nesta vivência já estava mais consciente sobre o conceito que estava formando da liberdade. Então, preparar os pensamentos para os novos desafios e adversidades, para os conhecimentos que precisaria ao realizar essa tarefa, as questões financeiras, e tantos outros detalhes que decorrem de uma decisão assim, foram possíveis devido a paciência e, principalmente, a responsabilidade sobre essa decisão. Foi desafiador, mas também libertador!
E aí, você deve estar se perguntando: Como tornar-me mais responsável?
O conhecimento de si mesmo e da realidade dos próprios pensamentos se faz essencial para nos tornarmos mais responsáveis. Ao conhecer a nós mesmos, conhecer a causa das nossas adversidades, os nossos pensamentos, a função das faculdades de nossa mente, e também as leis universais, é como se vivêssemos uma emancipação mental, ou seja, desde que exista responsabilidade, existirá a liberdade interna, pois você se torna consciente do que deve fazer para conquistá-la.
“É necessário saber que a liberdade é como o espaço, e que depende do ser humano que ela seja, também como ele, mais ampla ou mais estreita.” Coletânea da Revista Logosofia Tomo 2
Fabíola Luchezi
Docente e Investigadora da Ciência Logosófica
Fundação Logosófica em Prol da Superação Humana
(24) 98842 1575
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