Na última segunda-feira, 21 de outubro, celebramos o Dia Nacional do Ecumenismo. O Papa Paulo VI, em 1964 num memorável encontro com Athenagoras, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, afirmou: "A vontade de trabalhar para superar divisões e quebrar barreiras; a vontade de avançar resolutamente pelos caminhos que levam à reconciliação. As diferenças de ordem doutrinal, litúrgica e disciplinar terão que ser examinadas em tempos e lugares com espírito de fidelidade à verdade e de compreensão na caridade".
A construção da caminhada da Igreja em direção à unidade é um caminho longo, apesar de parecer fácil. Existem dúvidas, opiniões pessoais e até informações equivocadas que atrapalham os passos dados pela Igreja. Mas é preciso se desprender do externo para caminharmos em unidade.
A palavra “ecumenismo” é empregada para a unidade dos cristãos, dos membros do Corpo de Cristo, dispersos pelo mundo e marcados historicamente por divisões que romperam a comunhão plena entre si. O ecumenismo também não consiste na uniformização das diferentes igrejas, mas no conjunto de esforços de diálogo em vista da unidade.
O caminho do ecumenismo da Igreja Católica tem basicamente duas frentes: com as Igrejas ortodoxas do Oriente, separadas desde o grande cisma de 1054, e com as Igrejas oriundas da reforma protestante do século XVI. Além das iniciativas de oração, o ecumenismo se expressa concretamente por meio de estudos bíblicos e teológicos e na realização de atividades conjuntas de promoção da caridade e socorro humanitário.
Para esclarecer, a Igreja Católica busca com o ecumenismo tratar de alguns pontos:
- Reconhecer e respeitar a diversidade no modo de ser das várias Igrejas, sem com isso enfraquecer nossa identidade católica;
- Destacar o essencial da nossa fé em Jesus, o que ele viveu e anunciou, o que ele espera de seus seguidores em geral;
- Reconhecer a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer; e
- Criar laços de amizade que favorecem o diálogo, permitem mútuo aprendizado no essencial e ajudam a superar as feridas da separação.
Para estabelecer o ecumenismo na prática, lançamos mão da contribuição de Therezinha Motta Lima da Cruz, da Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que cita no Jornal Santuário de Aparecida alguns pontos em que nós cristãos podemos desenvolver para conviver com irmãos de outras Igrejas Cristãs:
"Somos chamados a crescer no ecumenismo sabendo lidar com amigos, parentes e vizinhos de outras Igrejas, orando juntos em ocasiões oportunas como Natal, Dia de Ação de Graças, Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, datas especiais a serem comemoradas com celebrações ecumênicas em locais onde há pluralidade de denominações cristãs e também refletindo a Palavra de Deus capazes de ler a Bíblia sem fundamentalismos que deturpam a mensagem, podem aprofundar de modo interessante nossa compreensão da Escritura. Refletindo juntos vamos criando boas relações e até vamos aprender a reconhecer as diferenças sem que se transformem em motivo de separação”.
O setor de Catequese da CNBB também nos orienta que alguns fatores não fazem parte do ecumenismo, como por exemplo:
- Não é mistura de Igrejas ou religiões como se fosse tudo a mesma coisa;
- Não se trata de disfarce para uma Igreja dominar a outra ou para afastar pessoas de sua Igreja trazendo-as para a nossa;
- Fingir que não existem diferenças;
- Abandonar o espírito crítico quando algo está errado ou quando uma Igreja usa o nome de Deus de modo desonesto; e
- Relação com qualquer tipo de novos movimentos religiosos que são sejam exatamente cristãos. Isso, é o Diálogo Inter-religioso! Diferente do ecumenismo (relação entre Igrejas Cristãs diversas), o Diálogo Inter-religioso acontece entre as religiões, onde algumas não têm, necessariamente, em Jesus e no Evangelho o objeto da sua fé, mas buscam com sinceridade de coração a verdade e a justiça. (Cf. Escrito por Redação A12, 21 OUT 2022 - Atualizada em 21 OUT 2024)
A construção da caminhada da Igreja em direção à unidade é um caminho longo, apesar de parecer fácil. Existem dúvidas, opiniões pessoais e até informações equivocadas que atrapalham os passos dados pela Igreja. Mas é preciso se desprender do externo para caminharmos em unidade.
A palavra “ecumenismo” é empregada para a unidade dos cristãos, dos membros do Corpo de Cristo, dispersos pelo mundo e marcados historicamente por divisões que romperam a comunhão plena entre si. O ecumenismo também não consiste na uniformização das diferentes igrejas, mas no conjunto de esforços de diálogo em vista da unidade.
O caminho do ecumenismo da Igreja Católica tem basicamente duas frentes: com as Igrejas ortodoxas do Oriente, separadas desde o grande cisma de 1054, e com as Igrejas oriundas da reforma protestante do século XVI. Além das iniciativas de oração, o ecumenismo se expressa concretamente por meio de estudos bíblicos e teológicos e na realização de atividades conjuntas de promoção da caridade e socorro humanitário.
Para esclarecer, a Igreja Católica busca com o ecumenismo tratar de alguns pontos:
- Reconhecer e respeitar a diversidade no modo de ser das várias Igrejas, sem com isso enfraquecer nossa identidade católica;
- Destacar o essencial da nossa fé em Jesus, o que ele viveu e anunciou, o que ele espera de seus seguidores em geral;
- Reconhecer a ação do Espírito Santo, que sopra onde quer; e
- Criar laços de amizade que favorecem o diálogo, permitem mútuo aprendizado no essencial e ajudam a superar as feridas da separação.
Para estabelecer o ecumenismo na prática, lançamos mão da contribuição de Therezinha Motta Lima da Cruz, da Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que cita no Jornal Santuário de Aparecida alguns pontos em que nós cristãos podemos desenvolver para conviver com irmãos de outras Igrejas Cristãs:
"Somos chamados a crescer no ecumenismo sabendo lidar com amigos, parentes e vizinhos de outras Igrejas, orando juntos em ocasiões oportunas como Natal, Dia de Ação de Graças, Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, datas especiais a serem comemoradas com celebrações ecumênicas em locais onde há pluralidade de denominações cristãs e também refletindo a Palavra de Deus capazes de ler a Bíblia sem fundamentalismos que deturpam a mensagem, podem aprofundar de modo interessante nossa compreensão da Escritura. Refletindo juntos vamos criando boas relações e até vamos aprender a reconhecer as diferenças sem que se transformem em motivo de separação”.
O setor de Catequese da CNBB também nos orienta que alguns fatores não fazem parte do ecumenismo, como por exemplo:
- Não é mistura de Igrejas ou religiões como se fosse tudo a mesma coisa;
- Não se trata de disfarce para uma Igreja dominar a outra ou para afastar pessoas de sua Igreja trazendo-as para a nossa;
- Fingir que não existem diferenças;
- Abandonar o espírito crítico quando algo está errado ou quando uma Igreja usa o nome de Deus de modo desonesto; e
- Relação com qualquer tipo de novos movimentos religiosos que são sejam exatamente cristãos. Isso, é o Diálogo Inter-religioso! Diferente do ecumenismo (relação entre Igrejas Cristãs diversas), o Diálogo Inter-religioso acontece entre as religiões, onde algumas não têm, necessariamente, em Jesus e no Evangelho o objeto da sua fé, mas buscam com sinceridade de coração a verdade e a justiça. (Cf. Escrito por Redação A12, 21 OUT 2022 - Atualizada em 21 OUT 2024)
Medoro, irmão menor-padre pecador
Postar um comentário