Entre as iniciativas está a auditoria extraordinária realizada pela Controladoria Geral do Estado, uma das medidas adotadas para identificar e punir os responsáveis pelos erros que culminaram na infecção por HIV de pacientes transplantados
O governador Cláudio Castro reforçou, na última terça-feira (15/10), o compromisso de identificar e punir os responsáveis pela infecção por HIV de pacientes transplantados. Entre as medidas está a auditoria extraordinária realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE), que investiga todos os contratos entre a Fundação Saúde e o laboratório PCS Saleme. A previsão é que a auditoria seja concluída em 45 dias.
“Estamos trabalhando desde o dia em que soubemos desse erro inadmissível para corrigir, atender às vítimas e garantir que isso nunca mais aconteça. Nós já percebemos que o erro ocorreu entre dezembro de 2023 e setembro deste ano, e todos os exames estão sendo refeitos”, declarou o governador Cláudio Castro, ressaltando que agentes públicos ou privados envolvidos serão punidos.
Desde a notificação do primeiro caso, o laboratório teve o serviço suspenso pela Vigilância Sanitária do Estado e foi interditado cautelarmente, e uma sindicância foi aberta pela Secretaria de Saúde. Os exames passaram a ser realizados pelo Hemorio, que está retestando todas as amostras de sangue dos doadores armazenadas no período em que o laboratório prestou serviços ao Estado.
Também foi instaurado o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública, o COEs, para reforçar o acompanhamento de transplantes no Rio de Janeiro. A Vigilância Sanitária estadual está realizando inspeções nas unidades hospitalares que realizam captação de órgãos.
A Secretaria de PolíciaCivil também instaurou o inquérito policial. Duas pessoas envolvidas na emissão dos laudos falsos que resultaram no transplante de órgãos infectados por HIV foram presas por meio da operação Verum, deflagrada na segunda-feira (15/10). Ascom Segov
Imagem: Rogério Santana
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