Já repararam como a juventude tem sido alvo constante de depressão, angústia e suicídios? Temos que tentar nos unir para que mais vidas não sejam tragadas por esse mau. No último final de semana, todos nós ficamos muito tristes ao saber do falecimento de um jovem muito querido, trabalhador e muito talentoso. Um menino que tive a oportunidade de ser professora, amiga e fazer parte da sua vida. Tinha momentos que eu até agia como se fosse a mãe pois pegava no pé, perguntava como estava a vida espiritual dele, se estava buscando a Deus e como estava se sentindo. Dias antes o acontecimento, conversamos pelo celular e a última pergunta que fiz foi: o que vocês vão fazer no feriado?
Por mais que nos perguntemos nem sempre teremos uma resposta para todas as perguntas. Jamais imaginei que a última vez que veria o João Pedro seria em um leito de CTI um dia antes de ser informada do seu falecimento. Eu queria convidá-lo para estarmos juntos na nossa casa e passarmos o feriado juntos. Mas mesmo não estando com ele no dia que planejei, Deus me permitiu estar com ele e falar o quanto Deus o amava, que um dia se entregou, professou a sua fé publicamente ao se batizar. Ele certamente nos ouviu durante a visita e num determinado momento tentou abrir os olhos. Aquele momento foi separado para que ele tivesse a oportunidade de se entregar nas mãos de Deus e se arrepender.
Hoje ao resolver escrever sobre esse assunto lembrei de cinco ex-alunos que perdi pelo mesmo motivo e logo depois o pai do João compartilhou que precisa pregar a palavra testemunhando nas igrejas pois é preciso fazer isso para que mais jovens não percam sua vida e mais famílias sejam devastadas. Todos nós temos um vazio e somente através da atuação de Deus por meio do Espírito santo é que nos sentimos preenchidos. Muitos buscam a paz nas bebidas, nas drogas, nos vícios e até mesmo em outras pessoas. Mas a paz que Cristo nos dá não está em bens materiais e muito menos nas coisas deste mundo. O João foi muito amado e todos constatamos isso ao vermos tantas pessoas de diferentes idades que fizeram questão de estar lá para abraçar os seus familiares.
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