Celebraremos, no próximo dia 29 de junho, unidos à querida Paraíba do Sul e à toda Igreja a Solenidade de São Pedro e São Paulo, as duas colunas da Igreja. São Pedro nasceu em Betsaida, cidade da Galileia. Conheceu Jesus por meio de seu irmão André. O Senhor, “fixando nele o olhar” (Jo 1,42), o chamou para segui-Lo. Jesus Cristo conquistou Simão - seu nome original - pelo olhar cheio de carinho. Simão é chamado Cefas, pedra, Pedro. De simples pescador, converteu-se num pescador de homens. Foi o vigário de Cristo na Terra, aquele que fez as vezes do Senhor aqui quando Ele já não estava entre os Seus em corpo mortal.
Jesus quis instituir a Sua Igreja tendo Pedro à frente dela, e isso para sempre. Daí que o ministério petrino foi perpetuado: Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vitor…. Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI, Francisco: 267 papas, 266 sucessores de São Pedro. Assim, professamos entusiasmados a nossa fé nesta Igreja, que é “una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo, como comunhão de irmãos e irmãs de ministérios eclesiais e ministérios ordenados, estes sucessores de Pedro e demais apóstolos, com a missão de transmitir, de geração em geração, a Sua Palavra sempre viva e promover, zelar e exprimir a unidade e santificar o Povo de Deus.
As palavras de São Jerônimo (+420) são taxativas: “Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio” (Carta ao Papa Damaso, 2).Observe: a Igreja é qual outra arca de Noé. Pedro está à sua frente. Atualmenteé Francisco quem governa essa grande barca. Perigoso é ficar fora dela em tempos de dilúvios!Escutemos, pois, a voz do Pedro dos nossos tempos e não deixemo-nos sufocar pelas novidades que obscurecem a nossa fé em Deus e esfriam a nossa fraternura.
Já São Paulo foi o apóstolo que, na pregação do Evangelho, colocou todas as suas potencialidades a serviço de Deus. Um homem totalmente entregue às coisas do Senhor. De perseguidor de cristãos, tornou-se um dos cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não identificar, por detrás das frases seguintes, um homem magnânimo e cheio do amor de Deus?“Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19). “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).
E é ele que nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19). “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18). Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3). “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).
Devemos, pois, abrir-nos, como membros da Igreja, a viver as dimensões tanto do testemunho de Pedro quanto do de Paulo em nossa vida: ser uma rocha forte, estável, segura e, ao mesmo tempo, ter o espírito missionário e profético, numa verdadeira comunhão de batizados. Essamissão implica conviver em Cristo, nele viver e, por ele, entregara própria vida para que os irmãos vivam no Senhor(2Cor 4, 5.7.10.12)! A eles e aos seus legítimos sucessores o Senhor confiou a sua Igreja, concedendo-lhes a autoridade com a unção do Espírito para desempenharem o ofício de guiar o seu rebanho pelos séculos a fora. Olhemos para Pedro e Paulo e renovemos nosso firme propósito de nos manter alicerçados na fé católica e apostólica que eles plantaram juntamente com os demais discípulos do Senhor.
Jesus quis instituir a Sua Igreja tendo Pedro à frente dela, e isso para sempre. Daí que o ministério petrino foi perpetuado: Pedro, Lino, Cleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sotero, Eleutério, Vitor…. Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI, Francisco: 267 papas, 266 sucessores de São Pedro. Assim, professamos entusiasmados a nossa fé nesta Igreja, que é “una, santa, católica e apostólica, edificada por Jesus Cristo, como comunhão de irmãos e irmãs de ministérios eclesiais e ministérios ordenados, estes sucessores de Pedro e demais apóstolos, com a missão de transmitir, de geração em geração, a Sua Palavra sempre viva e promover, zelar e exprimir a unidade e santificar o Povo de Deus.
As palavras de São Jerônimo (+420) são taxativas: “Não sigo nenhum primado a não ser o de Cristo; por isso ponho-me em comunhão com a Sua Santidade, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja. Quem se alimenta do Cordeiro fora dessa casa é um ímpio. Quem não está na arca de Noé perecerá no dia do dilúvio” (Carta ao Papa Damaso, 2).Observe: a Igreja é qual outra arca de Noé. Pedro está à sua frente. Atualmenteé Francisco quem governa essa grande barca. Perigoso é ficar fora dela em tempos de dilúvios!Escutemos, pois, a voz do Pedro dos nossos tempos e não deixemo-nos sufocar pelas novidades que obscurecem a nossa fé em Deus e esfriam a nossa fraternura.
Já São Paulo foi o apóstolo que, na pregação do Evangelho, colocou todas as suas potencialidades a serviço de Deus. Um homem totalmente entregue às coisas do Senhor. De perseguidor de cristãos, tornou-se um dos cristãos mais fervorosos, homem inflamado de zelo apostólico. Como não identificar, por detrás das frases seguintes, um homem magnânimo e cheio do amor de Deus?“Estou pregado à cruz de Cristo” (Gl 2,19). “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). “Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” (Gl 6,14).
E é ele que nos exorta: “não persistais em viver como os pagãos, que andam à mercê de suas ideias frívolas. Têm o entendimento obscurecido. Sua ignorância e o endurecimento de seu coração mantêm-nos afastados da vida de Deus. Indolentes, entregaram-se à dissolução, à prática apaixonada de toda espécie de impureza” (Ef 17-19). “Contanto que de todas as maneiras, por pretexto ou por verdade, Cristo seja anunciado, nisto não só me alegro, mas sempre me alegrarei” (Fl 1,18). Em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Cl 2,3). “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tim 4,7).
Devemos, pois, abrir-nos, como membros da Igreja, a viver as dimensões tanto do testemunho de Pedro quanto do de Paulo em nossa vida: ser uma rocha forte, estável, segura e, ao mesmo tempo, ter o espírito missionário e profético, numa verdadeira comunhão de batizados. Essamissão implica conviver em Cristo, nele viver e, por ele, entregara própria vida para que os irmãos vivam no Senhor(2Cor 4, 5.7.10.12)! A eles e aos seus legítimos sucessores o Senhor confiou a sua Igreja, concedendo-lhes a autoridade com a unção do Espírito para desempenharem o ofício de guiar o seu rebanho pelos séculos a fora. Olhemos para Pedro e Paulo e renovemos nosso firme propósito de nos manter alicerçados na fé católica e apostólica que eles plantaram juntamente com os demais discípulos do Senhor.
Medoro, irmão menor-padre pecador
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