Neste artigo irei falar um pouco mais sobre o que são mudanças e algumas formas de obtê-las em prol da melhoria contínua, mas precisamos buscar compreender primeiro que uma organização é um sistema que precisa atuar de forma coordenada e otimizada para conseguir semear e colher os melhores frutos que podemos chamar de resultados. Uma organização engloba o todo e se assemelha um corpo, onde as diferentes áreas se encontram ligadas. Uma organização se assemelha a um quebra-cabeça que possui diferentes partes, áreas, departamentos ou como os chamemos, mas que se conectam e completam.
Uma organização de alto nível precisa ser consciente de suas atividades e responsabilidades. Precisa compreender que “não basta fazer o bom se o mesmo minar o melhor”. Que fazer o bom e não fazer o melhor pode se mostrar algo egocêntrico, levando em conta que a empresa e/ou instituição está inserida em uma sociedade, num todo, todo que engloba o nosso mundo de modo geral. Desperdício é desperdício!...Fazer o bom e deixar de fazer o melhor não significa queseja melhor deixar de fazer o bom para fazer nada. Vale ressaltar que fazer nadapode representar fazer algo, fazer algo ruim, algo de menor qualidade e impacto positivo. Percebemos nesse contexto a necessidade de busca pela sabedoria e melhoria. Percebemos que a melhoria precisa de continuidade, precisa ser contínua para que o melhor cresça, amanheça e floresça.
Para compreendermos de fato a gestão da mudança,podemos buscar o sentido etimológico das palavras e o que buscam representar. No caso da gestão da mudança, representamuma série de práticas e metodologias que precisam estar alinhadas com as estruturas da organização, com seus alicerces, com suas bases, com sua cultura, propósito e planejamento estratégico.
Toda organização de alto nível que consegue impactar mais e melhor com sabedoria e equilíbrio possui estratégias bem definidas e busca atingir objetivos, possuindo metas e métodos de excelência. Compreende com maior facilidade os caminhos, as rotatórias e as possibilidades de adversidades. Possui sangue nos olhos, calos nas mãos e mãos na massa.
Mudar do ponto A para o ponto B, C ou D pode representar uma série de necessidades de mudanças estratégicas, mas muitas organizações ainda pecam nesse sentido, por falta de conhecimento, visão ou de disciplina. Algumas até começam a buscar melhorias, vindo a obter redução dos custos e aumento dos lucros, mas se perdem nos braços da indisciplina e falta de continuidade. Tal cenário se assemelha a diferença entre motivação e engajamento, que envolve, dentre outras coisas, comprometimento de alto nível, “algo encontrado em um grupo seleto de empresas/instituições e pessoas Mais para Mais”.
Acredito que virar as costas para a melhoria contínua seja um dos maiores desperdícios que podem vir a existir em uma organização. Uma organização de alto nível e desempenho não costuma apresentar tais sintomas de não comprometimento, engajamento e desorganização.
As empresas e pessoas mais ou menos e mais para menos tendem a contar muito mais com a improvisação e com os extintores para apagar focos de início de incêndios, pois os extintores são fabricados para inícios de incêndios, para o combate ao fogo. No caso dos incêndios se faz necessária uma evacuação e ajuda especializada para combater os danos estruturais, materiais, pessoais e prejuízos de forma geral; algo mais trabalhoso e custoso no fim das contas.
A gestão da mudança se mostra primordial no que tange garantir que determinadas transformações possam acontecer sem gerar impactos de caráter negativos e que possam ocorrer com cenários mais compreendidos, e, colaborativos.
A gestão da mudança se mostra um dos melhores caminhos quando se almeja reduzir prejuízos e aumentar os lucros, encontrar os baldes e evitar os furos dos desperdícios.
Quando falamos de organizações e de gestão da mudança, precisamos compreender que se faz necessário analisar os cenários, ações e possibilidades em prol do equilíbrio na balança. Precisamos compreender que é necessário produção, pois sem produção de produtos e serviços, as organizações acabam por ficarem de mãos vazias no mercado. Observamos de modo notório que no mundo atual não basta produzir, “é preciso produzir conforme as necessidades do público alvo e produzir com qualidade”.
As organizações que compreendem a necessidade da existência de determinados padrões, acabam por aprender a diferenciar os voos mais leves dos pássaros, comparados aos voos dos dragões mais pesados e inflamáveis. Padrão, sensibilidade, compreensão e flexibilidade estratégica são itens que de grande valor.
No mercado voraz, na selva competitiva, não compensa se dar ao luxo de desperdiçar tempo, energia e recursos, muito menos ficar sem uma bússola que aponte para as melhores direções.
Dificilmente obtemos os melhores resultados sozinhos, pois faz parte nossa espécie humana agir melhor em grupo e saber quando, e, como pedir ajuda.
São Beda disse: “há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina e não perguntar o que se ignora”.
Aristóteles disse: “nós somos o que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.
Eu digo: “não usufruímos da excelência sem planejamento, estratégia, dedicação e persistência”.
“Planejamento sem estruturação e ação, finda em anomalias críticas nas bases da fundação, minando a garantia de durabilidade e estabilidade.
Se você acha que a sua empresa, a empresa ou instituição onde você trabalha, e que a sua vida pode melhorar de forma mais significativa e contínua, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e/ou entre em contato!
integramaisso@gmail.com
Nos vemos no próximo artigo!...
Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.
Imagem: Santa Garcia
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