Gestão da mudança



A gestão da mudança envolve buscar equilíbrio na dança dos novos tempos, de um mundo cada vez mais competitivo, voraz, veloz, conectado e volátil.

Quando falamos em mudança, uma das primeiras coisas que podemos vir a pensar é em mudar as coisas de lugar e/ou em melhorias. O que pode parecer algo bom, muito vantajoso e rentável para alguns, pode parecer “muito desafiador”, desnecessário, ou, que irá englobar sair da zona de conforto, algo nem sempre tão desejado e levado em consideração.

A realidade de um mundo VUCA tem nos apresentado novas tendências, necessidades e imprevisibilidades, algo que requer mais habilidades ágeis e versáteis.

O mundo VUCA nos exige mais competências, habilidades, atitudes e sabedoria nas tomadas de decisões, algo que requer análises eficientes de cenários, planejamentos bem estruturados e estratégicos, mas, nem todas pessoas e empresas reconhecem os novos tempos “verdadeiramente”...

Ao meu ver, “existem três tipos de “estados” depessoas e de empresas”. Quando me refiro a “estados”, quero dizer que as empresas e pessoas podem alternar e/ou mudar de estado. Existem as empresas e pessoas mais ou menos, que fazem parte da maioria, as mais para menos, que representam uma parte significativa, e, as pessoas e empresas “mais para mais”, que representam “aminoria mais consciente e produtiva”. A minoria mais para mais costuma ter algo em comum, estão sempre em busca de melhorias, é mais organizada e evita desperdícios, sabe que não é perfeita, pois, o que é perfeito, quando lapidado e aprimorado, acaba por perder qualidade, mas se reconhecem como empresas e pessoas perfectíveis, ou seja, que podem melhorar de forma contínua...

Vale destacar que as empresas e pessoas mais para mais costumam alinhar e aliar prática com teoria, pois, compreendem que praticar sem buscar novos conhecimentos, sem atualizar e aplicar metodologias relevantes, acabam por ocasionar perdas significativas, como também compreendem que, teorias relevantes e metodologias sem práticas e ações podem gerar anomalias e prejuízos.

Imaginemos uma casa que se possui necessidades de melhorias, onde o dono e os demais moradores se acostumaram a conviver com algumas goteiras, infiltrações, desorganização, falta de vistorias e improvisações paliativas no dia a dia.

Em outro exemplo, podemos imaginar uma pessoa que possui hábitos alimentares não muito saudáveis, que não pratica atividades físicas, está fora do peso ideal, possui necessidade de mudança de vida, mas está habituada a descascar pouco e desembalar mais, está acostumada a ingerir alimentos sem um planejamento alimentar, possui um sono desregrado, agenda turbulenta, desgastes excessivos,que quando pode fazer atividades físicas, acaba por realizar outras atividades que não agregam valor e procrastina.

No terceiro exemplo, podemos imaginar um aluno, que desde cedo não gosta de fazer os deveres de casa, que não compreendeu a importância e conseguiu obter prazer em tal hábito. Esse aluno cresce e continua com o hábito de não gostar de fazer atividades que agregam valor, algo que influencia de forma significativa para que não venha a se tornar um pesquisador do mundo que o cerca e entusiasta. Logo, esse aluno, quando mais maduro, se verá matriculado na “escola da vida” e provavelmente perceberá a diferença entre “trabalho e tripalium”, após uma jornada mais desgastante. Tal indivíduo talvez consiga ver, mas não enxergar melhor a magnitude da vida em suas variadas áreas. Provavelmente irá procurar apontar culpados para sua menor entrega de resultados, ao invés de buscar soluções e melhorar.Talvez ele tenha maiores chances de encontrar dificuldades em observar a necessidade de conseguir equilibrar o abstrato com concreto, o pragmático e os diferentes tons necessários para conseguir ampliar sua capacidade de percepção em diferentes ângulos e tons.

Podemos perceber com o que foi dito anteriormente que: empresas e pessoas que se mostram mais resistentes ao “estado mais para mais” da melhoria contínua, acabam por abraçar de variadas formas o “modo automático, talvez a estagnação e a não capacidade de extrair, lapidar e desempenhar ao máximo. Desperdiçar é como rasgar dinheiro, encapsular o tempo, a energia e jogar na lata do lixo.

Quando se trata de melhoria contínua, precisamos saber que: compromisso, disciplina, rotina, produção, qualidade, produtividade e desperdícios precisam estar na mesa. Só existem mudanças positivas significativas em um ambiente organizacional e na vida pessoal, quando existe boa compreensão, dedicação e gestão.

Tempo, energia e dinheiro são bens de grande valor. No que tange ao tempo e energia, são bens imensuráveis.

Jean Paul Sartre disse que: “o pior mal é aquele ao qual nos acostumamos”.

Epicteto disse: “é impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe”.

Leandro Karnal disse: “mudar é difícil, mas não mudar é fatal”.

Ryan Holiday disse: “são os fracos que ficam furiosos quando alguém desafia seus pontos de vista”.

Ayrton Senna disse: “se você quer ser bem-sucedido, precisa ter dedicação total, buscar o melhor de si mesmo”. “Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que tenho forças para ir além”. Ele também disse certa vez que: “No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz”.

Se você acha que a sua empresa, a empresa ou instituição onde você trabalha, e que a sua vida pode melhorar, mantenha essa ponte de conhecimento aberta e/ou entre em contato!

Nos vemos no próximo artigo!...

Seja forte corajoso. Não se apavore nem desanime.

Imagem: Tumisu por Pixabay  



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