Mensagens esperançosas

 



Em tempos especiais de reflexões religiosas católicas sempre procuro, em minhas estantes, a Sagrada Escritura, folhetos, livros ou revistas que me alegram, mensagens para recordar e refletir. Sinto como se os autores estivessem falando comigo, escrevendo para mim. É um exercício espiritual que me faz bem à alma. O tempo passa rápido! Outro dia até fiz umas contas: somando em dias a minha passagem por aqui, por esse mundo de Deus, multiplicados os trezentos e sessenta e cinco dias por oitenta e dois anos vividos, a conta se revela alta: 29.930 dias! Os pés estão bem cansados, já quase encerrando a caminhada. Não devo, sequer, me distrair.

Transcrevo aqui mensagens, palavras sábias e inspiradoras de santos e santas, que muito me ajudam no meu dia a dia: Padre Stefano Gobbi, Santo Agostinho, Irmão Roger de Taizé, Santa Teresa D’Ávila e Santa Madre Tereza de Calcutá.

De Padre Stefano Gobbi, em seu livro “Nossa Senhora aos Sacerdotes, seus filhos prediletos”, esta mensagem de Nossa Senhora, a ele revelada a partir de e através de “locuções interiores”: “Eu vos acolho, filhos meus, ao lado da pobre manjedoura, para depor em vossos braços o meu Filhinho recém-nascido. Assim como nasceu, voltará Jesus na Glória, antes de sua vinda para o Juízo Final, cujo tempo é ainda guardado em segredo pelo Pai. O gelo do ódio tornou desertas as estradas do mundo. E assim quase ninguém estará preparado para O acolher. Também na segunda vinda o Filho virá através da Mãe! Como eu me preparei para recebê-Lo, preparai-vos também vós para recebê-Lo! Esta Noite Santa é, para vós, um sinal e uma graça!”

De Santo Agostinho, de seu precioso livro “Confissões”, transcrevemos: “Repartamos o tempo, distribuamos algumas horas para a salvação da alma! Para mim é bom prender-me em Deus porque, se eu não permanecer n’Ele, também não poderei continuar em mim. Por enquanto ainda há uma luz entre os homens. Caminhemos, caminhemos depressa, para que as trevas não nos surpreendam!”

De Irmão Roger de Taizé, numa de suas muitas visitas à Calcutá, na Índia: “Um homem, gravemente ferido, comoveu-me profundamente num leprosário. Levantando o que lhe sobrava de braço, pôs-se a cantar: “Deus não me infligiu um castigo. Eu O exalto porque minha doença se tornou uma visita de Deus.”

De Santa Teresa D’Ávila, em seu “Livro da Vida”: “Guie-nos Sua Majestade por onde quiser. Já não somos nossos, mas seus. Cumpra-se em mim, de todas as maneiras, a Sua vontade. (...) Parece, Senhor, que provais com rigor a quem Vos ama. Para que, no extremo do tormento, perceba o extremo maior do Vosso amor!”

De Santa Madre Tereza de Calcutá: “Só quero Deus na minha vida. A obra que realizo é real e unicamente Dele. Ele pediu. Ele me disse o que queria que eu fizesse. Ele conduziu todos os meus passos. Dirige todos os movimentos que eu empreendo. Coloca as palavras na minha boca. Me faz ensinar o caminho às Irmãs. Tudo isso e tudo o que há em mim é Ele. E é por isso que quando o mundo me elogia, nada me toca – nem sequer a superfície da minha alma. Sobre a obra, estou convencida: é tudo Ele!”

Da revista do Santuário Mariano de Aparecida, deste mês de dezembro, transcrevo aqui a bonita mensagem natalina do ArcebispoDom Orlando Brandes aos devotos da Mãe Aparecida, extensiva a todo o povo brasileiro: “As celebrações de Natal e Ano Novo nos convidam ao aumento da esperança. O Menino Jesus nos trouxe a esperança de um mundo novo e de uma vida nova. Sempre vamos dormir com a esperança de acordar. Os agricultores plantam com esperança de colher. O guarda espera pela aurora. Os professores lecionam com esperança de os alunos aprenderem. Os médicos trabalham com esperança na cura de seus pacientes. Os esportistas esperam a vitória de seu time. Somos seres de esperança! Se rezarmos com esperança, alcançaremos as graças de Deus!”

De minha parte, a todos desejo um santo e proveitoso FELIZ NATAL!


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