A fita com desenhos de girassóis que já é usada como símbolo para identificar essas pessoas em vários países e diversas cidades no Brasil, agora será aceita em Três Rios.
Em sessão ordinária realizada nesta quinta-feira (17), foi aprovada por unanimidade a nova lei que dispõe sobre a utilização do cordão de girassol como símbolo de identificação para pessoas com deficiência oculta. A medida, apresentada pelo vereador Professor Flávio, visa garantir prioridade no atendimento tanto em repartições públicas quanto privadas para aqueles que utilizarem o colar distintivo.
De acordo com o vereador, a motivação para a criação da lei reside na luta contra o preconceito enfrentado diariamente por pessoas que possuem condições de saúde não visíveis externamente. A iniciativa tem como objetivo proporcionar visibilidade a esses pacientes, estimulando a empatia e a compreensão por parte da sociedade.
"Indivíduos com doenças que não são evidentes aos nossos olhos frequentemente enfrentam desafios ao reivindicar seus direitos, como o acesso a vagas de estacionamento e filas prioritárias. Através deste cordão de girassol, buscamos tornar suas condições mais visíveis, promovendo um ambiente mais inclusivo e respeitoso", destacou o vereador.
O cordão de girassol poderá ser utilizado como identificação por pessoas que enfrentam uma variedade de condições de saúde, incluindo autismo, transtorno de déficit de atenção (TDAH), síndrome de Tourette, doença de Chron, visão monocular, visão subnormal, pacientes ostomizados, transtornos psiquiátricos (ansiedade, síndrome do pânico e psicoses), deficiência intelectual, fibrose cística, entre outros.
A lei estipula que a escolha de usar o símbolo é de livre arbítrio e não dispensa a apresentação de um comprovante de deficiência válido, caso seja requisitado. A fita em questão apresentará uma tonalidade verde, adornada por múltiplos girassóis de cor amarela.
Assessoria CVMTR
Foto: Reproduçãofull-width
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