Uma lição de empatia

Todos nós ouvimos muito as pessoas falarem que precisamos ter empatia, nos colocarmos no lugar do outro. Mas tudo é tão fácil quando apenas falamos ou vivemos apenas a teoria, mas, quando chega a hora de colocar em prática sabemos que as coisas mudam.

Isso me faz lembrar de um grande palestrante que fazia muito sucesso por falar bem e ter o dom de convencer as pessoas.

Ele era visto como uma pessoa com uma grande capacidade para falar em público e também de comover a qualquer tipo de plateia.

O interessante é que ele sempre usava a palavra empatia em suas apresentações; estava sempre dizendo o quanto é importante que as pessoas se coloquem no lugar da outra e que só assim passaremos a valorizar e compreender o que a outra pessoa passa.

Certa manhã quando ele se preparava para mais um compromisso onde ele iria falar em um grande evento e que seria televisionado, ele acordou atrasado e sabia que poderia se atrasar por causa do trânsito. Então, ele tomou café e logo pegou o carro e saiu.

E como já imaginava, o trânsito estava bastante complicado e durante uma parte do trajeto tudo estava indo bem.

Mas foi quando resolveu pegar um atalho veio uma senhora manobrando e entrando na mesma rua que ele.

A senhora buzinou alertando, mas ele achou um absurdo pois estava atrasado e por ser uma senhora que estava buzinando achou que ela não tinha compromisso.

Então ele começou a gritar e dizer que ele estava atrasado, que tinha um compromisso importante. Mas a senhora também disse que tinha um compromisso importante e que tinha feito a manobra primeiro. 

Foi quando ele saiu do carro e disse de forma ríspida que certamente ele era mais necessário e para ela se pôr no lugar dele já que provavelmente o compromisso dela não envolveria tantas pessoas quanto o dele.

Nesse momento a senhora olhou fixamente para ele e disse: ” é justamente por me colocar no seu lugar é que eu preciso passar antes de você”.

Ele começou a rir e perguntando o que fazia com que ela se sentisse mais importante que ele? Ela calmamente respondeu: “se eu não chegar primeiro você não fará a palestra porque fui eu que te contratei”.

Por Suzane Ferreira

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