Otimização


As pessoas e organizações de excelência estão buscando se atentar cada vez mais para as novas tendências de mercado e suas expectativas.

Podemos perceber que as organizações que se fecharem, e que não adotarem um Sistema de Gestão comprometido e engajado com a melhoria contínua, tendem a ficar para trás no mercado, mercado cada vez mais produtivo e cada dia mais competitivo.

Vale destacar que quantidade nem sempre significa sucesso, excelência, sustentabilidade e que existe um índice significativo de boa organização e otimização.

O escritor José Saramago certa vez escreveu: “é preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós de algum modo; pelo menos por algum tempo, tendo em vista que tendemos a ter uma visão limitada do todo e no modo automático na maior parte do tempo, principalmente quando não nos questionamos a respeito de assuntos relevantes e paramos para buscar observar a realidade com humildade em busca de sabedoria.

É preciso estar atento às otimizações de um mundo VUCA, cada dia mais globalizado, volátil e conectado, com tendências de novas necessidades, melhorias, e buscas por melhorias contínuas. Podemos ainda observar que as pessoas estão cada vez mais ligadas aos modismos sem sequer saberem os motivos por trás de tudo isso.

Vivemos cada vez mais em um mundo ligado ao consumismo, algo que vem sendo discutido em prol de uma sustentabilidade capaz de gerar boa produtividade com equilíbrio. Tudo isso envolve compromisso, visão e valores bem definidos.

Para se manter ativo, produtivo, e em estado evolutivo, se faz necessário um olhar holístico, analítico, e bom senso crítico.

Uma empresa que pagou um alto preço por não se atentar aos novos processos produtivos, advindos das novas necessidades de mercado, foi a KODAK; que era líder mundial no seu ramo de atuação.

Por vezes o novo causa receios, “medos”, mas é preciso estar atento ao novo, principalmente quando ele pode vir a interferir nos resultados de uma empresa, organização, instituição, ou seja lá qual for o nome dado a um CNPJ, ou órgão governamental...

A busca por equilíbrio e o planejamento estratégico são de grande valia, algo muito necessário e de grande relevância, como muitos autores e pessoas de destaque ensinaram, mas uma frase de Mohammed Ali chama a atenção: “aquele que não é corajoso o suficiente para assumir riscos, nada realizará na vida”.

Um dos grandes riscos da nossa sociedade contemporânea é exatamente estagnar e ficar para trás em um mundo cada dia mais volátil, que inventa e se reinventa num piscar de olhos, um mundo líquido segundo ZigmuntBauman, grande pensador, tendo criado o conceito de liquidez para definir a pós modernidade.

Fazer mais ou menos, fazer sem almejar trabalhar de forma consistente em prol de melhores índices de qualidade, fazer mais do mesmo sem olhar para as novas tendências e inovações, colabora para que a organização fique engessada, enraizada como uma árvore, incapaz de mover-se para novas direções quando preciso.

A empresa pode vir a se tornar uma organização com produção e produtividade obsoleta, que mingua e sangra para se manter no mercado, por vezes pagando um alto preço por estar com os olhos fechados para o novo. Isso pode custar muito caro para a empresa e todos os envolvidos.

Sabemos o quanto é desafiador se manter ativo e competitivo em um mundo altamente competitivo e que não costuma jogar para perder.

Se possível, dentro de uma boa visão estratégica, é preciso olhar as novas oportunidades que surgem e procurar inovar, manter o nível de qualidade do plano estratégico saudável, sem que a organização se perca de sua missão, visão e valores, sem perder a qualidade, sem se perder do alvo, do foco, das metas.

Em tal contexto inúmeras ferramentas administrativas se mostram muito importantes, tais ferramentas ajudam e muito.

É de suma importância planejar, fazer, checar e quando preciso, agir de forma corretiva, tendo em vista a melhoria contínua.

Sabemos que nem tudo é perfeito, dentro e fora das organizações, mas o comprometimento com fazer o melhor ao invés de fazer apenas o possível, ou mais ou menos, por vezes até mais para menos por conta da zona de conforto, pode levar a organização a estagnação, a se tornar um peso praticamente morto no mercado sagaz, feroz e cada dia mais competitivo.

Para que a otimização não caia nas armadilhas da contramão, é preciso a criação de condições mais favoráveis e eficazes para o desenvolvimento da organização

Não existe desenvolvimento sem a busca contínua por melhoria, baseada nos alicerces da sabedoria.

Certa vez escrevi em um artigo: “se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”. Que as empresas alimentadas por nós; pessoas, possam se atentar para a realidade contemporânea em busca do melhor.

Por Jhean Garcia
Imagem: Gerd Altmann por Pixabay

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