Março azul-marinho: Coloproctologista do HCNSC fala sobre o câncer colorretal

Doença atinge mais de 40 mil brasileiros ao ano


O mês de março é conhecido pela cor azul-marinho. A iniciativa faz parte da campanha de conscientização sobre o câncer colorretal.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo mais frequente da doença e atinge mais de 40 mil brasileiros ao ano.

O câncer colorretal origina-se no intestino grosso (cólon), no reto ou no ânus, causando sangramento nas fezes, perda de peso, anemia, alteração do hábito intestinal, muco, dor ao evacuar e dores abdominais.

A presença de qualquer um desses sintomas nunca deve ser negligenciada, devendo o paciente buscar o auxílio de um Coloproctologista.

Um ponto de ressalva sobre a doença é que ela acomete homens e mulheres quase na mesma proporção.

“Sua causa é multifatorial e está associada ao envelhecimento, consumo de alimentos ultraprocessados, excesso de ingestão de carne vermelha, tabagismo, obesidade, sedentarismo e álcool. A predisposição genética também deve ser levada em conta, pacientes com parentes com histórico de câncer colorretal tem um risco maior de desenvolver a doença”, explicou o Dr. Joaquim Leles, coloproctologista do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição.


O diagnóstico e a prevenção são feitos por meio do exame de colonoscopia. Este é um exame endoscópico que consegue visualizar todo o intestino grosso (cólon) e o final do intestino delgado. Por meio dele, é possível dar um diagnóstico precoce, o que aumenta muito as chances de cura.

“Atualmente, indicamos a colonoscopia para pacientes acima de 45 anos. Contudo, pessoas com história familiar de câncer colorretal devem fazer aos 40 anos ou 10 anos antes da idade que o familiar descobriu”, esclareceu o médico.

Ao confirmar o diagnóstico, é importante que o enfermo busque tratamento o mais rápido possível, converse com o coloproctologista sobre os próximos passos, tratamento e restrições. Dessa forma, reduz-se o estresse e a ansiedade daquele que acabou de receber o diagnóstico.

“O tratamento depende muito da fase em que o câncer foi descoberto, mas costuma envolver a combinação de cirurgia e quimioterapia ou radioterapia. O procedimento cirúrgico pode ser feito de maneira tradicional ou por métodos minimamente invasivos, como laparoscopia ou cirurgia robótica.”, finalizou Dr. Joaquim Leles.

Assessoria HCNSCfull-width

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