Assistir ao Desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro é algo indescritível tal a beleza e a sua suntuosidade. Mais que um desfile, uma Ópera a céu aberto recheada de cores, batuques, danças e alegorias de uma beleza sem igual.
Como muitos brasileiros que não foram além da história do seu país, a básica contada nas escolas, e que não alcançaram seu estudo superior, como todo mundo ficaria sabendo que a Independência do Brasil, na Bahia, não foi alcançada em 7 de Setembro de 1822, mas em 2 de Julho de 1823?
Que as margens desse grito não foram plácidas, mas de confronto e de sangue?
E que exposição de artes mostraria, em qualquer museu do mundo, o quadro de Pedro Américo com personagens vivos da nossa maior conquista?
A Beija Flor deu essa aula da maneira mais linda aos brasileiros. E cantada por Neguinho da Beija Flor e Ludmila, descendentes de libertos e ainda não totalmente independentes.
Saímos de cada desfile mais informados, cultos e felizes.
Fico pensando naquele gestor, porta voz da mais hipócrita das declarações, que continua dizendo que os recursos investidos no Carnaval poderiam atender a educação, a saúde...
Só dizem isso porque não querem dar a seu povo cultura, porque aí o povo não colocaria mais incultos como eles no governo.
E tudo isso sem falar na economia de uma cidade em que todos os comerciantes não colocam malas em seu carro e partem para a região dos lagos encher os cofres de outra prefeitura. Permanecem para ver seus hotéis, restaurantes, lojas, bares obterem lucros e manter os empregos dos seus munícipes.
A cultura, no Carnaval, é o meio utilizado para que a luta pela transformação social coloque o povo no pedestal que lhe é devido. E isso não é percebido por muitos que tem voto, mas não tem alma.
Parabéns a todos que fazem do Carnaval o espetáculo mais lindo da terra. Parabéns a nossa cidade por ter, em sua história, gestores que sempre o respeitaram.
E o transformaram no mais importante do interior do estado.
Como muitos brasileiros que não foram além da história do seu país, a básica contada nas escolas, e que não alcançaram seu estudo superior, como todo mundo ficaria sabendo que a Independência do Brasil, na Bahia, não foi alcançada em 7 de Setembro de 1822, mas em 2 de Julho de 1823?
Que as margens desse grito não foram plácidas, mas de confronto e de sangue?
E que exposição de artes mostraria, em qualquer museu do mundo, o quadro de Pedro Américo com personagens vivos da nossa maior conquista?
A Beija Flor deu essa aula da maneira mais linda aos brasileiros. E cantada por Neguinho da Beija Flor e Ludmila, descendentes de libertos e ainda não totalmente independentes.
Saímos de cada desfile mais informados, cultos e felizes.
Fico pensando naquele gestor, porta voz da mais hipócrita das declarações, que continua dizendo que os recursos investidos no Carnaval poderiam atender a educação, a saúde...
Só dizem isso porque não querem dar a seu povo cultura, porque aí o povo não colocaria mais incultos como eles no governo.
E tudo isso sem falar na economia de uma cidade em que todos os comerciantes não colocam malas em seu carro e partem para a região dos lagos encher os cofres de outra prefeitura. Permanecem para ver seus hotéis, restaurantes, lojas, bares obterem lucros e manter os empregos dos seus munícipes.
A cultura, no Carnaval, é o meio utilizado para que a luta pela transformação social coloque o povo no pedestal que lhe é devido. E isso não é percebido por muitos que tem voto, mas não tem alma.
Parabéns a todos que fazem do Carnaval o espetáculo mais lindo da terra. Parabéns a nossa cidade por ter, em sua história, gestores que sempre o respeitaram.
E o transformaram no mais importante do interior do estado.
Por José Roberto Padilha
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