Um homem suspeito de praticar e filmar abusos sexuais contra crianças em Três Rios e Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foi preso em Contagem (MG), onde ele estava se escondendo, na manhã desta sexta-feira (3).
No momento da prisão, O homem, de 55 anos, estava conversando com duas crianças. Ele é investigado pela polícia do Rio por suspeita de estupro de vulnerável e produção e armazenamento de cenas de abuso sexual infantojuvenil.
Na época dos crimes, as crianças tinham entre 6 e 11 anos. Três das vítimas são de Três Rios e outras duas de Belford Roxo.
No entanto, segundo o delegado titular da Divisão de Narcóticos (Denarc), Luiz Henrique, que investiga o caso, existe a suspeita que o número de vítimas seja maior.
As investigações também apontam que as crianças eram vizinhas do suspeito e que ele se aproveitava da confiança dos pais para praticar os crimes.
Em dezembro de 2021, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa dele em Três Rios, e localizaram uma caixa de papelão adaptada para camuflar câmeras que, provavelmente, serviam para ele filmar os abusos sem que as vítimas percebessem.
Suspeito camuflava câmera para filmar abusos contra crianças — Foto: Reprodução/ G1
Além disso, os agentes também encontraram diversas carteirinhas escolares e fotos de crianças, como uma espécie de coleção.
Com o desenrolar do inquérito, os investigadores afirmam que aquelas eram vítimas do investigado e que "ele colecionava os documentos e fotos das crianças que abusava como se fossem troféus". Na época, ele conseguiu fugir dos policiais por uma área de mata.
Dessa vez, além de não resistir à prisão, os policiais encontraram diversos DVDs de filmes pornográficos em meio a revistas infantis, brinquedos e ainda a carteirinha escolar de outra criança dentro da casa que ele morava sozinho. Os vizinhos contaram que percebiam uma movimentação anormal de crianças no local.
Carteira escolar de criança de 2 anos é encontrada na casa de homem suspeito de abuso — Foto: Reprodução/ G1
Ele começou a ser investigado em novembro de 2021 depois da Polícia Federal sinalizar que desde 2015 ele já armazenava e compartilhava imagens e vídeos de abuso sexual infantil em redes sociais e aplicativos de mensagens.
Com informações do portal G1
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