Algumas fantasias chegam ao custo mínimo de R$ 4 mil e a preparação das beldades exige dedicação e muito amor às bandeiras e baterias
As rainhas de bateria vão abrilhantar as escolas de samba de Três Rios, na Avenida Condessa do Rio Novo, no próximo domingo (19). Ana Pimentel (Independente do Triângulo), Mell Santos (Sonhos de Mixyricka), Jô Saldanha (Bambas do Ritmo), Dabada Cris (Mocidade da Vila ) e Vanessa Gatto (Bom das Bocas) estão ansiosas para o grande dia.Um posto muito cobiçado mexe com a vaidade das mulheres à frente de ritmistas das baterias. Afinal, o que é ser Rainha de Bateria de uma escola de samba?
Em Três Rios, o público que deve lotar a Avenida Condessa do Rio Novo, vai assistir a apresentação de cinco belas mulheres entre 19 e 43 anos.
Em Três Rios, o público que deve lotar a Avenida Condessa do Rio Novo, vai assistir a apresentação de cinco belas mulheres entre 19 e 43 anos.
Algumas não revelam a idade, mas é certo que todas vão encantar as arquibancadas e camarotes, cada uma ao seu estilo.
Na ordem, estarão se apresentando, Ana Pimentel, à frente dos ritmistas da Bateria Invocada do Independente do Triângulo; Mell Santos, à frente da Bateria Super Som do Sonhos de Mixyricka, Jô Saldanha, à frente dos ritmistas da Bateria Puro Ritmo do Bambas do Ritmo; Dabada Cris, à frente dos ritmistas da Bateria Explosão da Mocidade Independente de Vila Isabel, e, Vanessa Gatto, à frente dos ritmistas da Bateria Furiosa do Bom das Bocas.
A poucos dias do desfile, a rotina das rainhas tem uma mudança que atinge o lado psicológico, a alimentação e a preparação física de cada uma delas.
Na ordem, estarão se apresentando, Ana Pimentel, à frente dos ritmistas da Bateria Invocada do Independente do Triângulo; Mell Santos, à frente da Bateria Super Som do Sonhos de Mixyricka, Jô Saldanha, à frente dos ritmistas da Bateria Puro Ritmo do Bambas do Ritmo; Dabada Cris, à frente dos ritmistas da Bateria Explosão da Mocidade Independente de Vila Isabel, e, Vanessa Gatto, à frente dos ritmistas da Bateria Furiosa do Bom das Bocas.
A ansiedade é grande para estar pronta, fantasiada e exuberante na passarela do samba trirriense à frente do chamado coração de uma escola de samba; a bateria.
Desde a concentração até o final do desfile, por cerca de 65 minutos, com a proximidade da bateria, a audição recebe um som em torno de 110 decibéis, — mesma intensidade da turbina de um avião — que entra nos ouvidos e se espalha pelo corpo fazendo com que o samba, o ritmo da bateria e os aplausos do público impulsionem as beldades. Haja fôlego para encarar os cerca de 500 metros do desfile desde a concentração à dispersão.
A aquariana Ana Pimentel, 34 anos, casada, mãe de um rapaz, moradora do bairro Pilões, reina absoluta à frente da bateria do Triângulo e revela que um dia antes do desfile tem uma alimentação leve, com saladas e frango.
2007 - Vanessa Gatto (Bom das Bocas)
2008 - Ellen (Em Cima da Hora)
2009 - Vanessa Gatto (Bom das Bocas)
2010 - Janaína (Bambas do Ritmo)
2011 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2012 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2013 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2014 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2015 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2016 - Lorraine Bastos (Mocidade Independente de Vila Isabel)
2017 - Meiryelem Cunha (Sonhos de Mixyricka)
2018 - Jô Saldanha (Bambas do Ritmo)
2019 - Jô Saldanha (Bambas do Ritmo)
2020 - Jô Saldanha (Bambas do Ritmo)
2021 e 2022 – Não houve desfile por conta da pandemia da covid-19full-width
Desde a concentração até o final do desfile, por cerca de 65 minutos, com a proximidade da bateria, a audição recebe um som em torno de 110 decibéis, — mesma intensidade da turbina de um avião — que entra nos ouvidos e se espalha pelo corpo fazendo com que o samba, o ritmo da bateria e os aplausos do público impulsionem as beldades. Haja fôlego para encarar os cerca de 500 metros do desfile desde a concentração à dispersão.
Escolhida pela comunidade
A preparação física inclui academia e aulas de dança on-line, que ela pratica sempre e gosta muito. Nesse período de ensaios, Ana revela que dorme bem e deixa o corpo despertar sozinho.
A fantasia que será usada, segundo ela, começou a ser confeccionada em dezembro, quando tirou as medidas com o estilista Jaison Duarte. O valor é segredo, mas pode-se afirmar que é uma das fantasias mais caras da escola do leão.
“O desfile todo me comove. Dá medo de errar e passar vergonha. Do começo ao fim fico com coração na mão”, revela Ana que acha todos os instrumentos da bateria interessantes e que um precisa do outro; é um conjunto, como ela define. “Não toco nenhum, mas gostaria muito de aprender tamborim ou chocalho”, comenta.
A rainha, que foi passista da Mocidade em 2019, quando a escola foi campeã, em 2020 saiu no último carro da mesma escola. Ela conta que durante um arrastão da escola do Triângulo pelo bairro, faltando 21 dias para o desfile, pessoas da comunidade comentaram com o presidente Tião Rufino que ela deveria ser a rainha da bateria. Daí ela deixou a harmonia, quando iria sair junto das crianças da escola, para o tão cobiçado posto que ocupa desde então. E dedicação e o samba na ponta da língua não faltam para que a apresentação seja, acima de tudo, muito aplaudida.
A estudante trirriense Mell Santos, 19 anos, do signo de peixes, é solteira e está no quarto período de nutrição, o que torna sua rotina de estudos intensa. Ela mora em Juiz de Fora-MG, por conta da proximidade com a UFJF, onde estuda.
A fantasia que será usada, segundo ela, começou a ser confeccionada em dezembro, quando tirou as medidas com o estilista Jaison Duarte. O valor é segredo, mas pode-se afirmar que é uma das fantasias mais caras da escola do leão.
“O desfile todo me comove. Dá medo de errar e passar vergonha. Do começo ao fim fico com coração na mão”, revela Ana que acha todos os instrumentos da bateria interessantes e que um precisa do outro; é um conjunto, como ela define. “Não toco nenhum, mas gostaria muito de aprender tamborim ou chocalho”, comenta.
A rainha, que foi passista da Mocidade em 2019, quando a escola foi campeã, em 2020 saiu no último carro da mesma escola. Ela conta que durante um arrastão da escola do Triângulo pelo bairro, faltando 21 dias para o desfile, pessoas da comunidade comentaram com o presidente Tião Rufino que ela deveria ser a rainha da bateria. Daí ela deixou a harmonia, quando iria sair junto das crianças da escola, para o tão cobiçado posto que ocupa desde então. E dedicação e o samba na ponta da língua não faltam para que a apresentação seja, acima de tudo, muito aplaudida.
Mell no Mixyricka
Em 2020, ela desfilou como musa da escola azul e laranja e esse ano será rainha de bateria do Sonhos de Mixyricka, onde desfila desde criança.
Mell revela que se alimenta normalmente; nada muito regrado, mas sem extravagâncias, para manter a boa forma.
No período que antecede o carnaval, Mell revela que sempre tem ensaio de samba com seu coreógrafo Silvestre da Matta.
Mell revela que se alimenta normalmente; nada muito regrado, mas sem extravagâncias, para manter a boa forma.
No período que antecede o carnaval, Mell revela que sempre tem ensaio de samba com seu coreógrafo Silvestre da Matta.
Até o irmão, Igor Martiniano, que é profissional de educação física, a ajuda com uma ficha de treinos diários.
“Minha fantasia começou a ser feita no começo de janeiro, por uma equipe que sempre me acompanha. Nesse meu primeiro ano como rainha, busquei algumas inspirações e estamos fazendo um trabalho lindo para apresentar na avenida”, comenta, revelando ainda que a fantasia está chegando ao valor de R$ 4 mil.
“Como é meu primeiro ano como rainha de bateria, espero que seja um momento incrível do início ao fim, com a minha querida Bateria Super Som”, diz Mell, que diz ainda, que não toca nenhum instrumento, porém acha o tamborim incrível dentro da bateria.
Jô já foi rainha de bateria do Independente do Triângulo, e depois foi para o Bambas, onde reina absoluta desde 2017.
“Minha alimentação é específica e toda programada, orientada pela nutricionista Loiana Brandão; fazendo justamente um protocolo para desfile”, comenta.
Quanto à preparação física, Jô revela que tem uma rotina de treino de músculos com sua personal Carla Brandão. Rotina que é intensa no período que antecede a folia.
Os ensaios na quadra e em casa, juntos à preocupação com o desfile, onde tudo precisa estar equilibrado, a fazem dormir tarde. “Às vezes nem durmo, e acordo cedo antes do horário que deveria”.
A fantasia é segredo guardado a sete chaves. A roupa começou a ser confeccionada há dois meses pelo ateliê de João Vitor Barbosa, em Três Rios. Segundo ela, o valor já chega a se aproximar dos R$ 8 mil.
“O melhor momento do desfile pra mim é o esquenta com a bateria e o samba-exaltação abrindo minha conexão com eles. É um olhar para dentro da minha escola; sentir o coração dela e expor isso durante o desfile. Me emociona muito, no fundo do coração. Olho em volta e vejo todos conectados. Depois disso, tudo absolutamente tudo fica à flor da pele até o final”, diz Jô que não tem um instrumento preferido e que gosta de estar em conexão com o ritmo de cada um deles que ativam uma sensação indescritível, segundo ela.
“Eu amaria saber tocar tamborim ou chocalho, mas infelizmente não aprendi. Tentei, mas não consegui”, finaliza.
Ela é carioca, nasceu na Tijuca e mora no Grande Méier desde criança, porém desfila desde pequena em Três Rios, onde estão os familiares de sua mãe.
Dabada trabalha na área da saúde suplementar, como gestora de uma grande seguradora do Brasil. Mas já realizou alguns trabalhos com a dança, que um dia já foi sua principal fonte de renda.
“Eu sempre fui muito regrada com alimentação e não tenho facilidade de ganho de peso. O que realizo nesta época é intensificar a dieta para não perder mais peso, por conta da correria e ansiedade que se tem neste momento. E minha mãe, além de amiga, me auxilia nas marmitas e organização da alimentação”, comenta Dabada.
A rainha dos ritmistas da Tricolorida revela ainda que pratica exercícios, musculação e dança. A rotina inclui não dormir tarde e acordar bem cedo, com treinos durante a noite e pela manhã com auxílio de alguns profissionais.
A preparação inclui ainda técnicas de alimentação, repouso e cuidado com os pés. Isso sem falar na fé que é uma força antes de tudo começar, segundo ela.
Organizada, Dabada procura fazer tudo com bastante antecedência e ensaia em casa, onde elabora o que deseja apresentar e estuda todas as possibilidades para sua performance apenas no dia do desfile.
A fantasia precisa da mesma antecedência na confecção, afinal, imprevistos acontecem e essa antecipação proporciona tempo hábil para que se possa sanar algum imprevisto, além de se obter mais possibilidades de ver ainda mais os detalhes, pois ela se revela muito detalhista. A fantasia está sendo confeccionada com um estilista no Rio e o valor ela prefere não revelar.
“Minha fantasia começou a ser feita no começo de janeiro, por uma equipe que sempre me acompanha. Nesse meu primeiro ano como rainha, busquei algumas inspirações e estamos fazendo um trabalho lindo para apresentar na avenida”, comenta, revelando ainda que a fantasia está chegando ao valor de R$ 4 mil.
“Como é meu primeiro ano como rainha de bateria, espero que seja um momento incrível do início ao fim, com a minha querida Bateria Super Som”, diz Mell, que diz ainda, que não toca nenhum instrumento, porém acha o tamborim incrível dentro da bateria.
Jô Saldanha é puro ritmo à frente dos ritmistas
Foto: Jonair de Christo |
Vencedora de três troféus Ziriguidum sucessivos (2018, 2019 e 2020), a trirriense Jô Saldanha, mora em Paraíba do Sul e não revela a idade; diz que é balzaquiana. Canceriana, com ascendente em sagitário e lua em aquário, Jô é um furacão na avenida e já se tornou atração na escola do Cantagalo.
Quem a vê em plena forma, não imagina que seja casada e mãe de um jovem de 15 anos, o Kaíque Miguel.
Dessa forma, dividir a rotina do trabalho no comércio, com a casa e ainda os ensaios do Bambas é, sem dúvida, é uma tarefa pesada.
Jô já foi rainha de bateria do Independente do Triângulo, e depois foi para o Bambas, onde reina absoluta desde 2017.
“Minha alimentação é específica e toda programada, orientada pela nutricionista Loiana Brandão; fazendo justamente um protocolo para desfile”, comenta.
Quanto à preparação física, Jô revela que tem uma rotina de treino de músculos com sua personal Carla Brandão. Rotina que é intensa no período que antecede a folia.
A fantasia é segredo guardado a sete chaves. A roupa começou a ser confeccionada há dois meses pelo ateliê de João Vitor Barbosa, em Três Rios. Segundo ela, o valor já chega a se aproximar dos R$ 8 mil.
“O melhor momento do desfile pra mim é o esquenta com a bateria e o samba-exaltação abrindo minha conexão com eles. É um olhar para dentro da minha escola; sentir o coração dela e expor isso durante o desfile. Me emociona muito, no fundo do coração. Olho em volta e vejo todos conectados. Depois disso, tudo absolutamente tudo fica à flor da pele até o final”, diz Jô que não tem um instrumento preferido e que gosta de estar em conexão com o ritmo de cada um deles que ativam uma sensação indescritível, segundo ela.
“Eu amaria saber tocar tamborim ou chocalho, mas infelizmente não aprendi. Tentei, mas não consegui”, finaliza.
Veterana e pentacampeã do Ziriguidum
Foto: Jonair de Christo |
Com um feito que ainda não foi superado, a taurina Dabada Cris, que não revela a idade, mas confessa que já passou dos 30 anos, é veterana na Mocidade da Vila.
De 2011 a 2015, Dabada levou o troféu Ziriguidum como Melhor Rainha de Bateria com méritos e algumas vezes por escolha unânime dos jurados da premiação. Esse ano ela retorna, após ter deixado o cargo em 2015.
Na comemoração pelos 50 anos e os 50 carnavais da escola, a atual diretoria a convidou para retornar ao posto, o que foi uma decisão difícil porque a recente morte do pai a deixou muito abalada. O retorno se deu com incentivo da mãe, do namorado, dos familiares e amigos.
Ela é carioca, nasceu na Tijuca e mora no Grande Méier desde criança, porém desfila desde pequena em Três Rios, onde estão os familiares de sua mãe.
Dabada trabalha na área da saúde suplementar, como gestora de uma grande seguradora do Brasil. Mas já realizou alguns trabalhos com a dança, que um dia já foi sua principal fonte de renda.
“Eu sempre fui muito regrada com alimentação e não tenho facilidade de ganho de peso. O que realizo nesta época é intensificar a dieta para não perder mais peso, por conta da correria e ansiedade que se tem neste momento. E minha mãe, além de amiga, me auxilia nas marmitas e organização da alimentação”, comenta Dabada.
A rainha dos ritmistas da Tricolorida revela ainda que pratica exercícios, musculação e dança. A rotina inclui não dormir tarde e acordar bem cedo, com treinos durante a noite e pela manhã com auxílio de alguns profissionais.
A preparação inclui ainda técnicas de alimentação, repouso e cuidado com os pés. Isso sem falar na fé que é uma força antes de tudo começar, segundo ela.
Organizada, Dabada procura fazer tudo com bastante antecedência e ensaia em casa, onde elabora o que deseja apresentar e estuda todas as possibilidades para sua performance apenas no dia do desfile.
A fantasia precisa da mesma antecedência na confecção, afinal, imprevistos acontecem e essa antecipação proporciona tempo hábil para que se possa sanar algum imprevisto, além de se obter mais possibilidades de ver ainda mais os detalhes, pois ela se revela muito detalhista. A fantasia está sendo confeccionada com um estilista no Rio e o valor ela prefere não revelar.
“Me dedico o máximo que posso, sempre. Meu perfeccionismo às vezes me extrapola. Ver a harmonia sinfônica da Bateria Explosão e todo o cuidado e esforço que esses meus meninos da Vila possuem, me emocionam. Eu sou encantada pelo coração da escola”, comenta e revela ainda que não toca nenhum instrumento e que tem mais de um favorito; e cita o tamborim, repinique, surdo e cuíca, como seus preferidos.
“Foi um grande e lindo convite saber que também faço parte da história desses 50 anos da minha agremiação trirriense, na qual iremos com toda garra , pisar na Condessa do Rio Novo e lutar pelo título”, finaliza.
Apaixonada pelo Bom das Bocas, a libriana Vanessa Gatto, 43 anos, é trirriense, casada e mãe das jovens Camila, 20 anos, e Clarissa, 15. Seu reinado começou, por meio de um concurso, onde saiu vencedora, em 2005, e foi até 2014 à frente da Furiosa. O retorno esse ano, segundo ela, parece uma estreia.
Profissional da saúde, atuando na enfermagem, Vanessa tem uma rotina diária bem cansativa, mas nos dias que antecedem o desfile ela foca nos nutrientes que ofereçam energia para encarar a avenida. Uma boa hidratação também ajuda bastante, segundo a rainha da Furiosa.
“Faço um trabalho cardiorrespiratório com fisioterapia física e respiratória, e treino ritbox.. Sofro com insônia, sendo assim, dormir para mim é um desafio. Como não sou adepta aos medicamentos para dormir, invisto em ouvir ASMR e meditar”, comenta.
A fantasia para comemorar os 60 anos da escola está sendo confeccionada desde dezembro do ano passado, também no ateliê do trirriense João Vitor Barbosa. O valor, segundo Vanessa, beira os R$ 5 mil.
“Sou apaixonada pela concentração, mas com certeza a vibração do público é surreal!”, diz.
O chocalho, que sabe tocar, é seu instrumento favorito, além do tamborim e do agogô, que também domina.
“Difícil é transmitir com palavras o que sinto pelo samba! Muitas coisas boas que passaram ficaram na memória e eu agradeço por tudo que o carnaval me ofereceu. Realmente está sendo um privilégio esse retorno e estar nos ensaios pré-carnavalescos tem sido maravilhoso. Passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e eu sigo super ansiosa para o grande momento. O carnaval é um momento para celebrar a alegria, as cores, a magia! Gratidão por todo carinho que recebo por onde eu vou e desejo que aquela avenida esteja lotada de alegria nesse carnaval. E convido a todos que prestigiem nossa cidade. O Bom das Bocas é a última agremiação a pisar na avenida e iremos com muita vontade, alegria, dedicação e muito samba no pé. Feliz Carnaval!, finaliza Vanessa.
“Foi um grande e lindo convite saber que também faço parte da história desses 50 anos da minha agremiação trirriense, na qual iremos com toda garra , pisar na Condessa do Rio Novo e lutar pelo título”, finaliza.
De volta à Furiosa
Profissional da saúde, atuando na enfermagem, Vanessa tem uma rotina diária bem cansativa, mas nos dias que antecedem o desfile ela foca nos nutrientes que ofereçam energia para encarar a avenida. Uma boa hidratação também ajuda bastante, segundo a rainha da Furiosa.
“Faço um trabalho cardiorrespiratório com fisioterapia física e respiratória, e treino ritbox.. Sofro com insônia, sendo assim, dormir para mim é um desafio. Como não sou adepta aos medicamentos para dormir, invisto em ouvir ASMR e meditar”, comenta.
A fantasia para comemorar os 60 anos da escola está sendo confeccionada desde dezembro do ano passado, também no ateliê do trirriense João Vitor Barbosa. O valor, segundo Vanessa, beira os R$ 5 mil.
“Sou apaixonada pela concentração, mas com certeza a vibração do público é surreal!”, diz.
O chocalho, que sabe tocar, é seu instrumento favorito, além do tamborim e do agogô, que também domina.
“Difícil é transmitir com palavras o que sinto pelo samba! Muitas coisas boas que passaram ficaram na memória e eu agradeço por tudo que o carnaval me ofereceu. Realmente está sendo um privilégio esse retorno e estar nos ensaios pré-carnavalescos tem sido maravilhoso. Passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e eu sigo super ansiosa para o grande momento. O carnaval é um momento para celebrar a alegria, as cores, a magia! Gratidão por todo carinho que recebo por onde eu vou e desejo que aquela avenida esteja lotada de alegria nesse carnaval. E convido a todos que prestigiem nossa cidade. O Bom das Bocas é a última agremiação a pisar na avenida e iremos com muita vontade, alegria, dedicação e muito samba no pé. Feliz Carnaval!, finaliza Vanessa.
Ziriguidum para a melhor
Dentre as cinco rainhas de bateria, uma delas será a ganhadora do Troféu Ziriguidum na categoria. A disputa promete ser acirrada, afinal, na avenida estarão todas em igualdade de condições para brilhar e quem sabe levar o troféu para casa.Das cinco, como vimos, a premiação não é novidade para Vanessa Gatto, Dabada Cris e Jô Saldanha. Mas quem disse que elas não querem o troféu do primeiro desfile pós-pandemia?
Confira o ranking da premiação de Melhor Rainha de Bateria do Troféu Ziriguidum
Criado em 2003, o Ziriguidum passou a premiar a Melhor Rainha de Bateria a partir de 2007.2007 - Vanessa Gatto (Bom das Bocas)
2008 - Ellen (Em Cima da Hora)
2009 - Vanessa Gatto (Bom das Bocas)
2010 - Janaína (Bambas do Ritmo)
2011 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2012 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2013 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2014 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2015 - Dabada Cris (Mocidade Ind. de Vila Isabel)
2016 - Lorraine Bastos (Mocidade Independente de Vila Isabel)
2017 - Meiryelem Cunha (Sonhos de Mixyricka)
2018 - Jô Saldanha (Bambas do Ritmo)
2019 - Jô Saldanha (Bambas do Ritmo)
2020 - Jô Saldanha (Bambas do Ritmo)
2021 e 2022 – Não houve desfile por conta da pandemia da covid-19
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