A hora do Maestro reafirmar nosso valor

Sei que algum tricolor, como eu, que não jogou no Flamengo, e lhe deve respeito, e que entre seus oito filhos e netos cinco são rubro-negros, um vascaíno, um botafoguense e só o Eduardo torce como o avô, vai dizer o de sempre: "Você é o mais rubro-negro dos tricolores!".

Pode ser. Mas como jornalista, e apreciador dessa arte chamada futebol, no qual estou mergulhado desde os dezesseis anos, não posso me furtar de dizer que o mundo precisava ver esse rapaz jogar. E seu time, o Flamengo, ganhar.

Um direito que lhe foi parcialmente roubado na Copa do Mundo por um treinador cego e uruguaio. Contra o Real Madrid, de Kros, Modric, no auge dos seus 28 anos, Arrascaeta vai mostrar porque é o jogador estrangeiro mais importante que atua no Brasil.

E que ao lado do Gérson, Thiago Maia, Everton Ribeiro, vai oferecer uma exibição na final do mundial de clubes. Mãe Dinah concordou, passou uma mensagem e confirmou nossa previsão: Flamengo 4 X 0 Real Madrid.

Pode ser um "precisão", não uma previsão, porque depois de eliminados da Copa, não ganhar um mundial de clubes desde...nem sei, está na hora do Brasil mostrar porque ganhamos mais Copas do Mundo do que todo mundo.

Coube ao Flamengo essa oportunidade de resgatar nosso prestígio internacional. Tem time e um maestro para isso. Vamos torcer.

E rezar para que o Boteco Tricolor não me elimine de vez da lista dos seus convidados.

Nem retirem minha foto todo orgulhoso na ponta esquerda da Máquina Tricolor, ao lado de Rivelino, no salão de troféus do clube.

Um dia vão entender que a paixão de um patriarca num Fla x Flu, não tem o direito de desfilar sua isolada alegria diante de sua prole 80% entristecida.

Um empate cairá bem, meus comentários não carregarão habituais doses de fanatismo e seremos felizes para sempre.

Por José Roberto Padilha

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