O Palácio de Bambas estará em festa neste sábado (14), a partir das 20h, com a comemoração pelos 59 anos da escola de samba Bambas do Ritmo.
Fundada em 13 de janeiro de 1964, no bairro do Cantagalo, atualmente a vermelho e branco é a agremiação que tem o maior número de títulos conquistados no carnaval trirriense; 16 ao todo.
O último campeonato foi em 2020, quando a escola apresentou o enredo “Sob a luz do luar”, do carnavalesco Gilber Rosa, que também aniversaria hoje (13), junto com o Bambas.
Fundada em 13 de janeiro de 1964, no bairro do Cantagalo, atualmente a vermelho e branco é a agremiação que tem o maior número de títulos conquistados no carnaval trirriense; 16 ao todo.
O último campeonato foi em 2020, quando a escola apresentou o enredo “Sob a luz do luar”, do carnavalesco Gilber Rosa, que também aniversaria hoje (13), junto com o Bambas.
Amanhã (14), a festa começa às 20h, com apresentação das co-irmãs Mocidade Independente de Vila Isabel, Bom das Bocas, Sonhos de Mixyricka e Independente do Triângulo. Quem chegar até 21h, não paga.
Depois, a aniversariante se apresenta com sua Bateria Puro Ritmo, sob comando de Mestre Matheus Goulart e a rainha Jô Saldanha, passistas Red Bambas, intérprete Genê e demais segmentos.
Logo em seguida sobe ao palco o intérprete Pitty de Menezes, da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense.
Até 1971 a agremiação desfilou como bloco, quando o então presidente Elail de Lima resolveu elevar o Bambas à categoria de escola de samba, mudando suas cores para o vermelho e branco e, com uma comitiva do carnaval carioca, com representantes do Acadêmicos do Salgueiro, foi batizada.
Depois, a aniversariante se apresenta com sua Bateria Puro Ritmo, sob comando de Mestre Matheus Goulart e a rainha Jô Saldanha, passistas Red Bambas, intérprete Genê e demais segmentos.
Logo em seguida sobe ao palco o intérprete Pitty de Menezes, da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense.
História que começou em azul e rosa
Fundada em 1964 sob o pontilhão da Rua Cassiano Antônio, na residência do Esmeraldino, a poucos metros de sua sede atual, no bairro do Cantagalo, a escola de samba Bambas do Ritmo surgiu como bloco nas cores azul e rosa, presidida, na época, por Nilton da Silva — o Niltinho — que fundou a agremiação com Adilson Vicente da Silva, Esmeraldino dos Santos (Bomba), Eunice de Souza Almeida, Idenei Bueno da Silva, Jaime Rodrigues de Souza (Nãna), João de Paula (João Espinha), Jorge de Souza (Charuto), José Esteves (Fiúza), Lincoln Rodrigues de Souza, Vaner dos Santos (Vaninho), Wilson Luiz Gomes (Titiu), Pedro José Esteves e João Evangelista de Souza (Abelha). Alguns registros diziam que o então bloco fez seu primeiro desfile em 1966.Até 1971 a agremiação desfilou como bloco, quando o então presidente Elail de Lima resolveu elevar o Bambas à categoria de escola de samba, mudando suas cores para o vermelho e branco e, com uma comitiva do carnaval carioca, com representantes do Acadêmicos do Salgueiro, foi batizada.
Em 1972, aconteceu a estreia como escola de samba, quando apresentou o enredo “Bahia Tradicional (Chegou quem estava faltando)”, sendo vice-campeã.
Alguns nomes se destacaram na história da escola em memoráveis desfiles, como o empresário Devanir Sércio (Guará), um apaixonado pela agremiação, a figurinista Laís Helena Machado Cancela, Vivekananda, a professora, escritora e historiadora Ezilma Teixeira, Macalé, Dr Olavo Torreão, José Moacyr, Lafayette Barbosa, as portas bandeiras Solange e Sonália, o mestre-sala Sueb, os intérpretes Geraldo Gato Magro, Lulu (Luz Carlos Silva, jornalista e radialista), Stelio, Davi e Reginaldo do Salgueiro, os compositores Sebastião Pádua e Marcílio Lacerda, que compuseram alguns dos mais belos sambas de enredo da história da escola, os ex-presidentes Sylvio de Oliveira, Írio Duarte (William Buda), Davi, Lilinho, Marquinhos, Fernando Barbosa, Dirceu Duarte, os destaques Aloísio Dotta, Joel São Tiago, Amauri Rodrigues, Mário, Maé, o transformista José Américo, além das mulheres bambinas Dona Iponina, Alaíde, Biba, Dalva de Oliveira, Dona Maria Baiana, Maria (esposa do Wiliam Buda), Dona Márcia (ex-presidente e destaque de luxo da escola), Rogéria Bastos, entre outros tantos baluartes que deixaram seus nomes escritos na gloriosa história do Bambas do Ritmo. Vale ressaltar que a escola foi a que mais teve mulheres na sua presidência, atualmente representada por Rosimar Oliveira (Gugu), filha do saudoso presidente Sylvio de Oliveira — Sylvio Leitoa.
Em 1994, quando comemorou seus 40 anos, a escola prestou uma homenagem ao padrinho Salgueiro com o enredo “Quem tem padrinho, não morre pagão (Bênção, meu Salgueiro)”, idealizado pelo professor Evandro Massi e desenvolvido pelo carnavalesco Fernando Ferreira. O samba de enredo foi assinado pelo compositor José Mário. A escola sagrou-se campeã desfilando na Avenida Beira-Rio (atual Av. Alberto Lavinas).
Velha Guarda do Bambas no desfile campeão de 2020 |
Alguns nomes se destacaram na história da escola em memoráveis desfiles, como o empresário Devanir Sércio (Guará), um apaixonado pela agremiação, a figurinista Laís Helena Machado Cancela, Vivekananda, a professora, escritora e historiadora Ezilma Teixeira, Macalé, Dr Olavo Torreão, José Moacyr, Lafayette Barbosa, as portas bandeiras Solange e Sonália, o mestre-sala Sueb, os intérpretes Geraldo Gato Magro, Lulu (Luz Carlos Silva, jornalista e radialista), Stelio, Davi e Reginaldo do Salgueiro, os compositores Sebastião Pádua e Marcílio Lacerda, que compuseram alguns dos mais belos sambas de enredo da história da escola, os ex-presidentes Sylvio de Oliveira, Írio Duarte (William Buda), Davi, Lilinho, Marquinhos, Fernando Barbosa, Dirceu Duarte, os destaques Aloísio Dotta, Joel São Tiago, Amauri Rodrigues, Mário, Maé, o transformista José Américo, além das mulheres bambinas Dona Iponina, Alaíde, Biba, Dalva de Oliveira, Dona Maria Baiana, Maria (esposa do Wiliam Buda), Dona Márcia (ex-presidente e destaque de luxo da escola), Rogéria Bastos, entre outros tantos baluartes que deixaram seus nomes escritos na gloriosa história do Bambas do Ritmo. Vale ressaltar que a escola foi a que mais teve mulheres na sua presidência, atualmente representada por Rosimar Oliveira (Gugu), filha do saudoso presidente Sylvio de Oliveira — Sylvio Leitoa.
Em 1994, quando comemorou seus 40 anos, a escola prestou uma homenagem ao padrinho Salgueiro com o enredo “Quem tem padrinho, não morre pagão (Bênção, meu Salgueiro)”, idealizado pelo professor Evandro Massi e desenvolvido pelo carnavalesco Fernando Ferreira. O samba de enredo foi assinado pelo compositor José Mário. A escola sagrou-se campeã desfilando na Avenida Beira-Rio (atual Av. Alberto Lavinas).
Preparativos a todo vapor
Faltando 36 dias para o carnaval 2023, a escola está firme nos preparativos para o desfile e para buscar o 17º título de sua história.A presidente Rosimar de Oliveira — a Gugu — convoca a comunidade para chegar junto e mostrar a força da escola na Avenida Condessa do Rio Novo em fevereiro com mais um desfile grandioso.
No dia 19 de fevereiro (domingo), o Bambas do Ritmo será a terceira escola de samba a desfilar com o enredo “Mokambo”, de autoria do enredista Diego Araújo. Gilber Rosa, o carnavalesco, assina mais um trabalho na escola onde já conquistou cinco títulos (2010, 2015, 2016, 2017 e 2020).
No dia 19 de fevereiro (domingo), o Bambas do Ritmo será a terceira escola de samba a desfilar com o enredo “Mokambo”, de autoria do enredista Diego Araújo. Gilber Rosa, o carnavalesco, assina mais um trabalho na escola onde já conquistou cinco títulos (2010, 2015, 2016, 2017 e 2020).
Imagem: Reproduçãofull-width
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