Meio Ambiente - Conceitos Introdutórios - Conscientização e Sensibilização - Parte V

Chegamos ao último artigo da série Meio Ambiente - Conceitos Introdutórios - Conscientização e Sensibilização.

Tendo em vista tudo o que foi dito até aqui; fica mais perceptível a necessidade de buscarmos compreender cada vez melhor o assunto, tendo em vista que ele exerce influência direta e indireta sobre toda a vida que reside em nosso planeta, planeta gerado pela estrutura embrionária universal.

Levando em consideração o que compreendemos por meio ambiente e toda a sua importância, podemos refletir e questionar: por que precisamos nos preocupar tanto com o meio ambiente, com a conscientização, sensibilização, sustentabilidade, preservação, conservação e cenários ambientais, atuais e prospectivos?...

É certo que são inúmeras as respostas, algumas refletidas na série, mas, sobretudo; porque são cruciais para a sobrevivência e bem-estar do planeta como um todo, que por sinal, inclui a existência dos seres humanos.

Se faz necessária uma percepção da importância da Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde (QSMS) como parte de um todo, que precisa enxergar e valorizar as variadas partes, e variáveis de seu corpo.

O presente e o futuro do planeta dependem muito da forma como o enxergamos e de nossas ações. Podemos utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos, que envolveram muitos esforços, para colocarmos em prática o que alcançamos de melhor e desenvolvermos mecanismos e hábitos que gerem menos impactos, buscando atender as necessidades humanas e ambientais de modo geral, com produções mais limpas e eficazes, procurando obter economias reais, melhor qualidade produtiva e de uso, gerando maiores ganhos, menos gastos financeiros, de tempo, energia e de recursos.

Tudo isso envolve a necessidade de uma boa gestão, com responsabilidade social, buscando igualdade e equidade.

Tendo um objetivo, precisamos refletir sobre o que nos aproxima e o que nos distancia do objetivo. Isso serve para a questão ambiental e para as variadas esferas da vida.

Se mostra sábio ter um olhar mais analítico e fazer uso da criticidade construtiva positiva em prol de um planejamento estratégico que beba da visão sistêmica eficaz.

Não adianta pensarmos fora dos padrões existentes, almejarmos melhorias, e não aplicarmos os conhecimentos adquiridos em processos de melhorias, ficando enraizados nos modos automáticos da estagnação.

Para conseguirmos melhores resultados precisamos dar o melhor em busca do melhor. Isso envolve uma busca contínua de desenvolvimento que não se funde bem com os elementos; mais ou menos ou mais para menos.

Mudanças com melhores propósitos podem gerar alguns desconfortos no início, mas, depois de algum tempo, podem se tornar hábitos mais saudáveis e menos tóxicos.

Se mover envolve dar passos, se movimentar em direções diferentes da estagnação, que se encontra na zona de conforto, zona que tende a ser mais do mesmo.

Creio que as instituições governamentais, organizações/empresas privadas e pessoas físicas, podem ser atores de relevância no cenário existencial.

A base de uma sociedade sustentável encontra-se nas raízes da responsabilidade, da empatia, da igualdade e equidade, e da meritocracia; que envolve fazer por merecer e retribuir.

Não se move moinhos sem ventos, não se consegue uma boa gestão sozinho, sem o envolvimento dos indivíduos.

Para uma gestão ser eficaz, é necessário um bom planejamento estratégico, com uma boa visão do todo, metas e instruções bem definidas, esforço proporcional, engajamento, priorizar a qualidade em suas variadas esferas e atingir resultados buscando a melhoria contínua.

O presente e o futuro do nosso planeta estão muito em nossas mentes, nos nossos corações e em nossas mãos.

Analisar as zonas de confortos, visando as zonas de aprendizagens, com base nas oportunidades de melhorias continuas, etc... tudo isso envolve a necessidade de um olhar mais amplo, planejamento estratégico, saber utilizar o sim e o não de forma assertiva, com base nos objetivos traçados.

Para isso, precisamos utilizar o que parte significativa dos indivíduos, que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento sustentável da humanidade fizeram e fazem; ter a mente aberta, e por consequência; visão, atrelada a missão, a valores éticos e sustentáveis, que possam contribuir para as necessidades humanas e da natureza, natureza na qual estamos enraizados e que faz parte de nós.

Costumo dizer que:“é muito importante buscarmos sermos melhores versões de nós mesmos, para sermos de fato melhores versões, e melhores versões para os outros”.

Também costumo dizer que: “mais importante do que competir, é poder interagir e dar o melhor de si”.

Trazendo isso para o contexto da série, me atrevo a perguntar: temos dado o nosso melhor nas variadas esferas da existência, ou estamos sendo mais ou menos e mais do mesmo?...

Você tem procurado ser mais protagonista ou coadjuvante no cenário da existência?...

No fim das contas, o tempo passa e as coisas também, as próprias pessoas passam, e o que fica são as nossas digitais, as pegadas que deixamos, os legados que plantamos... Um dia todos os troféus serão devolvidos...

Como você prefere ser lembrado? Qual será o legado deixado?

Talvez compense mencionar um texto que escrevi a algum tempo que diz: “o altruísmo navega contra as marés dos falsos paraísos”.

Praticamente finalizo a série com um pensamento que tive a oportunidade de escrever a algum tempo e que carrego comigo: “Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”.

Aproveito a oportunidade para alterar um pouco o texto em prol do contexto...

“Se viver é costurar um texto, costure bem a sua e a nossa história”.

Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.

Por Jhean Garcia

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