As celebrações no período do Advento exigem fé vigilante e prática da caridade fraterna, porque Natal é festa do amor de Deus para com a humanidade. Isto significa que entre os humanos deve reinar a capacidade de relacionamento e de abertura para o amor divino.
O Papa ainda nos convoca a desmilitarizar o campo do coração: "Como então alguém se torna um agente de paz? Primeiramente, é necessário desarmar o coração".
Com o Papa peçamos à Virgem Maria, nessa proximidade do Natal, para que "nos ajude a sermos construtores de paz na vida de cada dia".
Quem participa das propostas do Advento, celebra as festas de fim de ano, principalmente o Natal, com mais frutos pessoais.
A começar por uma retrospectiva da história de vida, é hora de reconstruir a esperança, motivadora do reconhecimento de novos tempos.
Advento é recomeço dos ciclos litúrgicos do ano, como forma de vigilância cristã permanente na História da Salvação.
Tudo isto nos abre caminho para receber Jesus Cristo, Menino do Natal, com um coração livre de todas as amarras da avareza e do egoísmo.
Nesse tempo do Advento antevemos os anjos cantando na noite de Natal “Glória a Deus nas alturas e paz na terra à humanidade por Ele amada” (Lc 2,14). A glória de Deus implica na promoção da paz.
Nesse tempo do Advento antevemos os anjos cantando na noite de Natal “Glória a Deus nas alturas e paz na terra à humanidade por Ele amada” (Lc 2,14). A glória de Deus implica na promoção da paz.
Daí a proclamação de Jesus: "Bem-aventurados os agentes de paz". E o Papa Francisco em sua mensagem para o Dia de todos Santos nos deixou esse legado: "Vemos como a paz de Jesus é muito diferente do que imaginamos.
Todos desejamos a paz, mas muitas vezes o que queremos não é a paz, mas estar em paz, sermos deixados em paz, não ter problemas, mas tranquilidade.
Jesus, por outro lado, não chama bem-aventurados os tranquilos, os que estão em paz, mas aqueles que fazem a paz e lutam para fazer a paz, os construtores, os agentes de paz", sublinhou Francisco, acrescentando:
Na verdade, a paz tem que ser construída e, como qualquer construção, ela requer compromisso, colaboração, paciência.
Na verdade, a paz tem que ser construída e, como qualquer construção, ela requer compromisso, colaboração, paciência.
Gostaríamos que a paz chovesse do alto, ao invés disso a Bíblia fala de "semente da paz", porque ela germina do solo da vida, da semente do nosso coração; cresce em silêncio, dia após dia, através de obras de justiça e obras de misericórdia, como nos mostram as testemunhas luminosas, os santos e santas.
Mais ainda, somos levados a acreditar que a paz vem com a força e o poder: para Jesus é o oposto. Sua vida e a dos santos nos dizem que a semente da paz, para crescer e dar frutos, deve primeiro morrer. A paz não é alcançada conquistando ou derrotando alguém, nunca é violenta, nunca está armada.
O Papa ainda nos convoca a desmilitarizar o campo do coração: "Como então alguém se torna um agente de paz? Primeiramente, é necessário desarmar o coração".
Sim, porque todos nós estamos equipados com pensamentos agressivos, um contra o outro, palavras afiadas, e pensamos em nos defender com os arames farpados da lamentação e com os muros de concreto da indiferença.
Entre lamentação e indiferença nos defendemos e isso não é paz. Isso é guerra. A semente da paz pede para desmilitarizar o campo do coração.
Como? Abrindo-nos a Jesus, que é "a nossa paz"; permanecendo diante de sua cruz, que é a cátedra da paz; recebendo d’Ele, na Confissão, "o perdão e a paz".
É aqui que começamos, porque ser agentes de paz, ser santos, não é capacidade nossa, são dons, é um dom seu, é graça.
Francisco nos convida a olhar para dentro de nós e nos perguntar: "Somos construtores de paz? Ali onde vivemos, estudamos e trabalhamos, levamos tensão, palavras que ferem, conversas que envenenam, polêmicas que dividem?
Francisco nos convida a olhar para dentro de nós e nos perguntar: "Somos construtores de paz? Ali onde vivemos, estudamos e trabalhamos, levamos tensão, palavras que ferem, conversas que envenenam, polêmicas que dividem?
Ou abrimos o caminho para a paz: perdoamos aqueles que nos ofenderam, cuidamos daqueles que estão à margem, curamos alguma injustiça ajudando aqueles que têm menos? Isso se chama construir a paz", reiterou.
A seguir, o Papa perguntou: "Vale a pena viver assim? Não é ser um perdedor?" É Jesus quem nos dá a resposta: os que promovem a paz "serão chamados filhos de Deus": no mundo eles parecem estar fora de lugar, porque não cedem à lógica do poder e do prevalecer. No céu serão os mais próximos de Deus, os mais semelhantes a Ele.
A seguir, o Papa perguntou: "Vale a pena viver assim? Não é ser um perdedor?" É Jesus quem nos dá a resposta: os que promovem a paz "serão chamados filhos de Deus": no mundo eles parecem estar fora de lugar, porque não cedem à lógica do poder e do prevalecer. No céu serão os mais próximos de Deus, os mais semelhantes a Ele.
Mas, na realidade, também aqui aquele que prevarica permanece de mãos vazias, enquanto aquele que ama a todos e não fere ninguém vence: como diz o Salmo, "o homem de paz terá uma descendência".
Com o Papa peçamos à Virgem Maria, nessa proximidade do Natal, para que "nos ajude a sermos construtores de paz na vida de cada dia".
Que as celebrações natalinas e de passagem de ano sejam a oportunidade para fazermos nascer um Ano de Paz para todos.
Medoro, irmão menor-padre pecador
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