O mínimo que o velho da Havan poderia fazer para realizar uma saída honrosa para aqueles que reuniu e iludiu, junto aos seus amigos do agro, com Fake News, seria doar uma televisão de muitas polegadas para cada um dos acampamentos que financiou à beira das estradas e portas dos quartéis.
Estão todos vestidos de torcedores brasileiros e podemos sonhar com um final feliz ao se tornarem ocupantes de uma Fan Fest. Não mais de uma bolha abastecida há três semanas com ilusões e contradições.O Futebol tem esse poder, unir o país em torno da sua maior paixão. De repente "Parece que todo o Brasil deu as mãos, todos ligados na mesma emoção, tudo é um só coração!".
Quem sabe seria a vacina contra a polarização, as divergências, o radicalismo extremado, cuja primeira dose será aplicada hoje, às 16h00, em todos os cantos do país.
Só um gol do Neymar será capaz de unir, no mesmo abraço, Cássia Kiss e José de Abreu. Nem que seja durante aqueles quinze minutos onde a emoção anestesia a razão.
Seria um novo Porto dos Milagres. Um lugar de paz aonde todo brasileiro anda precisando desembarcar.
Torcer contra a Argentina é torcer contra o futebol
Para quem sempre viveu às suas custas, é uma heresia viver a debochar dos Hermanos que praticam, junto ao nosso país, o futebol mais bonito de todo o mundo.
Um país que nos concedeu o privilégio de revelar os maiores canhotos, como Maradona, Conca, D'alessandro, Messi, Datalo, Mario Kempes, Passarela, Sorin, DiMaria, Dibala, Ramon Diaz, merecia e merece respeito.
Além da genialidade, não são acomodados fora de campo. As mães vão para as praças lutar pelos filhos e os homens vão às ilhas lutar pelas Malvinas.
Muito orgulho do povo e do futebol argentino.
Fora, Galvão!
Por José Roberto Padilha
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