Setor de serviços ameniza queda e segura a economia do estado
Sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), feita entre os dias 1º e 8 de novembro, com 257 empresários do comércio de bens, serviços e turismo, mostra que o resultado da expectativa foi afetado pela situação futura.
A situação presente, no geral, também foi afetada, mas amenizada pelo setor de serviços, que está segurando os resultados da economia fluminense.
Em novembro, 37,4% dos entrevistados informaram que a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, enquanto 42,3% tiveram essa impressão na pesquisa do mês anterior.
Para os próximos três meses, 63,4% dos empresários do comércio esperam que seus negócios melhorem ou melhorem muito, contra 78,7% de outubro.
No setor de serviços, a situação dos negócios nos últimos três meses praticamente atingiu os mesmos patamares da última pesquisa. 39,7% dos consultados em novembro disseram que a situação melhorou ou melhorou muito.
Em outubro, eram 40,2%. Para os próximos três meses, 75,9% esperam que a situação melhore ou melhore muito, enquanto 80,3% esperavam isso no levantamento anterior.
“Os serviços estão segurando os resultados da economia do estado, porém dessa vez, no geral, o índice começa a sentir um pouco mais o presente e o futuro, afetado na virada de outubro para novembro. Ainda temos saldos positivos, mas o momento é de cautela e atenção dado o processo de desaceleração. Teremos que observar para ver se irá se perpetuar nos próximos meses”, explicou o diretor executivo do IFec RJ, João Gomes.
“Os serviços estão segurando os resultados da economia do estado, porém dessa vez, no geral, o índice começa a sentir um pouco mais o presente e o futuro, afetado na virada de outubro para novembro. Ainda temos saldos positivos, mas o momento é de cautela e atenção dado o processo de desaceleração. Teremos que observar para ver se irá se perpetuar nos próximos meses”, explicou o diretor executivo do IFec RJ, João Gomes.
Empregos
Em relação ao quadro de funcionários, 24,1%% dos empresários do comércio disseram que esperam aumentar ou aumentar muito nos próximos três meses, enquanto 29,9% esperavam o mesmo na pesquisa de outubro.Nos últimos três meses, 8,9% afirmaram que a situação melhorou ou melhorou muito. Na pesquisa anterior, eram 10,5%.
Já 8,9% dos empresários do setor de serviços afirmaram que o quadro de funcionários nos últimos três meses aumentou ou aumentou muito. Na pesquisa de outubro, eram 10,2%.
Para os próximos três meses, 26,8% dos entrevistados disseram que o número de empregados deve aumentar ou aumentar muito. Na sondagem anterior, esse índice era de 30,5%.
Inadimplência
O índice de empresários do comércio adimplentes nos últimos três meses ficou em 61,5%. Na pesquisa anterior, 56,6% não ficaram inadimplentes.O número de inadimplentes ou muito inadimplentes apresentou queda de 22,5% em outubro para 21,4% em novembro. 17,1% disseram ter ficado pouco inadimplentes, contra 20,9% da pesquisa anterior.
A inadimplência com tributos federais (35,6%) é o principal motivo relatado pelos empresários do comércio. Fornecedores (32,2%), aluguel (31%), parcelamento de tributos com pagamento interrompido (25,3%) e bancos comerciais e tributos municipais (ambos com 23%) são os outros motivos para a inadimplência.
No setor de serviços, a quantidade de empresas que não ficaram inadimplentes nos últimos três meses aumentou em relação à pesquisa anterior. Em novembro, esse número foi de 54,9% contra 48,1% de outubro.
A inadimplência com tributos federais (35,6%) é o principal motivo relatado pelos empresários do comércio. Fornecedores (32,2%), aluguel (31%), parcelamento de tributos com pagamento interrompido (25,3%) e bancos comerciais e tributos municipais (ambos com 23%) são os outros motivos para a inadimplência.
No setor de serviços, a quantidade de empresas que não ficaram inadimplentes nos últimos três meses aumentou em relação à pesquisa anterior. Em novembro, esse número foi de 54,9% contra 48,1% de outubro.
As inadimplentes ou muito inadimplentes ficaram em 25,1%, apresentando queda em relação à pesquisa anterior (27,8%). 20% ficaram pouco inadimplentes, segundo o novo levantamento, enquanto em outubro esse índice foi de 24,1%.
Das empresas que tiveram dívidas nos últimos três meses, os cinco principais gastos estão associados a aluguel (31,1%), fornecedor (30,7%), bancos comerciais (30,3%), tributos federais (27,3%) e luz (21%). Tiveram mais de um tipo de inadimplência, 58,8%.
Das empresas que tiveram dívidas nos últimos três meses, os cinco principais gastos estão associados a aluguel (31,1%), fornecedor (30,7%), bancos comerciais (30,3%), tributos federais (27,3%) e luz (21%). Tiveram mais de um tipo de inadimplência, 58,8%.
Demanda por serviços/bens
Para 52,9% dos empresários do comércio, a demanda pelos serviços/bens para os próximos três meses aumentará ou aumentará muito. Na pesquisa anterior, esse índice estava em 66,3%.O número dos que acham que a demanda se estabilizará apresentou quase o mesmo patamar: 25,3% em novembro contra 25,2% em outubro.
Já 21,8% declararam que esperam que diminuirá ou diminuirá muito. No mês passado, apenas 8,6% tinham essa impressão sobre a demanda por serviços/bens.
A demanda insuficiente é o principal fator que limita os negócios, segundo 41,2% dos empresários do comércio consultados, seguido de 32,6% que disseram ser as restrições financeiras. O terceiro limitador mais citado pelos entrevistados foi a falta de mão de obra, com 14,2%.
Para os empresários do setor de serviços, 11,1% disseram que a demanda diminuirá ou diminuirá muito pelos bens/serviços de suas empresas nos próximos três meses.
A demanda insuficiente é o principal fator que limita os negócios, segundo 41,2% dos empresários do comércio consultados, seguido de 32,6% que disseram ser as restrições financeiras. O terceiro limitador mais citado pelos entrevistados foi a falta de mão de obra, com 14,2%.
Para os empresários do setor de serviços, 11,1% disseram que a demanda diminuirá ou diminuirá muito pelos bens/serviços de suas empresas nos próximos três meses.
Em outubro, 8,2% tinham essa impressão. 63,9% afirmaram que aumentará ou aumentará muito, contra 69% no mês passado.
Sobre o limitador dos negócios no setor de serviços, 41,1% dos entrevistados disseram que a demanda insuficiente é o principal fator, seguida de restrições financeiras, com 38,3%, falta de mão de obra, com 13,1%, e falta de espaço e/ou equipamentos, com 9,3%. 18,3% apontaram mais de um motivo que limitam seus negócios.
Sobre o limitador dos negócios no setor de serviços, 41,1% dos entrevistados disseram que a demanda insuficiente é o principal fator, seguida de restrições financeiras, com 38,3%, falta de mão de obra, com 13,1%, e falta de espaço e/ou equipamentos, com 9,3%. 18,3% apontaram mais de um motivo que limitam seus negócios.
Assessoria de Imprensa Fecomércio RJ
Imagem: Reprodução/ Imagem ilustrativafull-width
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