Meio Ambiente - Conceitos Introdutórios - Conscientização e Sensibilização - Parte II


Neste artigo abordarei a questão ambiental com foco na conscientização, sensibilização e busca de melhores métodos em prol da sustentabilidade.

Cabe a nós, buscarmos compreender melhor os porquês, onde, como e quando compensa dedicar tempo, variados tipos de recursos, habilidades e energia; bens valiosíssimos na escola da vida, que merece ser bem vivida.

Erros e tropeços acontecem na caminhada existencial, no entanto, compensa buscar os consertos necessários e não perder o encanto.

Às vezes, precisamos saber reconhecer nossos erros, nossas limitações, nos reestruturarmos, nos repaginarmos, realinharmos e desenhar novos cenários necessários para que existam melhores “estados”.

Vale destacar que toda organização, seja ela privada, pública ou do terceiro setor; que toda sociedade, e que todo ser humano é responsável pelo bem que faz e que não faz a si mesmo, aos seus semelhantes e a natureza. Costumo dizer que: “até mesmo fazer nada é fazer algo”.

Infelizmente, muitas organizações e pessoas, ainda olham para o meio ambiente, para a questão ambiental, de forma superficial, como sendo algo distante e sem a possibilidade de gerar inúmeros tipos de anomalias, entendendo que o meio ambiente e que determinados impactos ambientais são coisas irrelevantes, achando por vezes que tudo é a mesma coisa, e que determinados assuntos não pertencem ao tema em questão. Muitos veem, mas, não enxergam a grandeza e a importância da questão ambiental.

Vale lembrar que tudo ao nosso redor sobrevive e vive de fato por conta de “matérias primas e de processos produtivos”, seja pelo andamento da própria natureza; como acontece nos processos climáticos, da fauna e da flora por exemplo, e nos processos antrópicos, sejam eles em escala artesanal, no informal ou formal, em escala regional, nacional e global.

Não se mostra sábio sintetizar o meio ambiente de forma superficial, rasa, tendo em vista o mundo globalizado, digitalizado e informatizado em que vivemos. Trata-se de saber utilizar os conhecimentos adequadamente.

Tendo dito, o que foi dito, até aqui, convido você, leitor, a refletir mais sobre o “MEIO AMBIENTE”, tema muito importante para nós e para a existência de variadas formas de vida no nosso planeta, que é a nossa casa, casa que por vezes podemos chamar de lar.

Acredito que poderá expandir a sua mente sobre o tema, que é bem abrangente por sinal, tema que aborda mais assuntos que a maioria das pessoas costumam pensar.

Falar sobre meio ambiente e não falar sobre ética e moral, costuma soar como um conceito sem seus principais alicerces, um tanto quanto raso, tendo em vista a profundidade existente.

Pelo mundo a fora temos uma série de leis e tratativas que apresentam conceitos e orientam sobre o meio ambiente, sobre a questão ambiental ou problemática ambiental em algumas nomenclaturas.

No Brasil não é diferente. Uma das bases para falar sobre meio ambiente é a Constituição Federal.

A Constituição Federal nos diz que: “todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. E por aí vai...

Para compreendermos mais sobre o meio ambiente e suas peculiaridades, precisamos desenvolver diversas habilidades que se mostram cada vez mais necessárias no prisma contemporâneo.

Precisamos solucionar problemas complexos com pensamento crítico e criatividade, capacidade de julgamento e tomada de decisão eficazes, positiva capacidade para orientação de serviços, boa capacidade de flexibilidade cognitiva, negociação, gestão de pessoas e autogestão, inteligência cognitiva, ambiental e emocional, bom relacionamento interpessoal, inteligência referente aos processos produtivos e burocráticos, seja na produção de coisas ou de serviços, etc...

Costumo dizer que: “existem caminhos, não atalhos” e que: “determinados atalhos podem custar muito caro, a curto, médio e longo prazo”.

Para nos atentarmos mais para as questões ambientais precisamos desenvolver a visão sistêmica, compreender as necessidades do próprio meio ambiente em si, e claro, as necessidades humanas!... Precisamos olhar para a globalização, para as necessidades básicas e novas tendências de mercado, para as necessidades de consumo de modo geral, e também, para a “glocalização”.

Se faz necessário um melhor entendimento do micro para uma melhor compreensão do macro. Sempre que posso, costumo frisar que: “o segredo de observar os milagres, consiste em contemplar os detalhes”.

Se mostra cada dia mais necessário olharmos para os diferentes cenários em que vivemos, para podermos analisar se estamos sendo mais atores ou marionetes da cultura do consumo, ou até mesmo, da cultura do “compro, logo existo”, base do consumismo.

Muitos se banham na cultura dos paraísos artificiais, influenciados pelos cenários superficiais. Boa parte da população, são figuras atuantes na cultura do desperdício.

Vale lembrar e chamar a atenção para o fato de que: nunca fez mal olhar com prudência, ética, bom senso e responsabilidade para assuntos que tangem a sustentabilidade da sociedade.

O consumo consciente se mostra algo positivo e necessário, gera empregos, proporciona ambientes favoráveis para o surgimento de novas demandas e novas tecnologias, melhor qualidade de produtos e serviços, novos processos produtivos cada vez mais eficazes; movimenta a economia, supre necessidades variadas em inúmeras esferas.

Lembre-se: “apenas o homem pode tornar-se o canibal de si mesmo”. “Se viver é costurar um texto, costure bem a sua história”.

No próximo artigo daremos continuidade ao assunto! Até o próximo artigo!...

Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.

Por Jhean Garcia
Imagem: Gerd Altmann / Pixabay

Comentar

Postagem Anterior Próxima Postagem