Especialista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição explica quando é necessário procurar um coloproctologista
O câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo mais comum da doença no país.
E, segundo especialistas, quanto antes for iniciada a procura por um médico, melhor para o paciente.
Diferente do que muitos pensam, coloproctologia e urologia são especialidades diferentes que não cuidam das mesmas áreas do corpo humano.
Diferente do que muitos pensam, coloproctologia e urologia são especialidades diferentes que não cuidam das mesmas áreas do corpo humano.
O Coloproctologista é o especialista responsável por avaliar o cólon (intestino grosso), reto e o ânus. Diferente do urologista, que cuida da saúde do sistema urinário ao qual a próstata faz parte.
Contudo, apesar de diferentes, as duas especialidades, no exame físico, realizam toque retal por motivos distintos, avaliando doenças diferentes.
A coloproctologista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dra Débora Alves (foto), explica que o câncer colorretal não é a única doença que pode ser tratada pela especialidade.
A coloproctologista do Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, Dra Débora Alves (foto), explica que o câncer colorretal não é a única doença que pode ser tratada pela especialidade.
Este médico cirurgião também cuida da saúde intestinal do paciente, como a “prisão de ventre” (constipação), doenças inflamatórias intestinais, câncer de intestino, alterações de hábito intestinal, doença hemorroidária, doença pilonidal, fístulas, fissuras, condilomas, hpv, entre outras.
Ela também falou um pouco sobre os primeiros sintomas de algumas doenças e quando é importante buscar um médico:
Ela também falou um pouco sobre os primeiros sintomas de algumas doenças e quando é importante buscar um médico:
"O câncer colorretal é uma doença que começa silenciosa, costuma dar sintomas quando já está mais avançado, por isso é importante fazer exames de prevenção e é necessário procurar um coloproctologista para investigar neoplasia e outras doenças quando a pessoa sentir por exemplo dor ao evacuar ou perceber sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, constipação ou diarreia persistentes, alteração na região anal, em casos de hemorroida e para rastreio de câncer colorretal, 'caroço na região anal', 'verruga' perianal, são algumas das principais queixas do consultório", ressaltou Débora.
O tratamento e os exames preventivos são individuais, ou seja, de acordo com as queixas de cada paciente.
O tratamento e os exames preventivos são individuais, ou seja, de acordo com as queixas de cada paciente.
Contudo, é importante lembrar que o ideal é que a pessoa realize consultas anuais com um coloproctologista.
A médica conta ainda que não existe idade para apresentar sintomas e buscar um auxílio de quem entende do assunto:
"Não tem idade específica, se tiver sintomas é importante procurar um especialista para a avaliação, quanto antes buscar ajuda médica mais fácil de investigar e chegar a um diagnóstico para conseguir tratar a doença! Vale ressaltar que a partir de 45 anos tanto homens como mulheres devem fazer exames para prevenção do câncer colorretal", afirmou a doutora.
A comunidade científica sabe que essa é uma doença multifatorial, não tem só uma causa em específico. Contudo, o que se sabe é que se cuidar é necessário.
"Não tem idade específica, se tiver sintomas é importante procurar um especialista para a avaliação, quanto antes buscar ajuda médica mais fácil de investigar e chegar a um diagnóstico para conseguir tratar a doença! Vale ressaltar que a partir de 45 anos tanto homens como mulheres devem fazer exames para prevenção do câncer colorretal", afirmou a doutora.
A comunidade científica sabe que essa é uma doença multifatorial, não tem só uma causa em específico. Contudo, o que se sabe é que se cuidar é necessário.
Por isso, ao primeiro sinal de anormalidade no corpo, procure um especialista e realize os exames solicitados. As chances de cura são muito maiores se a enfermidade for tratada em seu estágio inicial.
Assessoria HCNSCfull-width
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