A busca pela paz interna

A humanidade continua vivendo momentos difíceis, umas vezes criados pelos próprios seres que a compõem, como movimentos coletivos de protesto com desordens e violência, desobediência às leis criadas para protegê-los, desrespeito à Natureza e outras vezes acontecimentos que afetam todos os habitantes do planeta, como esta pandemia que estamos enfrentando há vários meses.

Com todas essas e outras tantas adversidades, o ambiente externo não está tranquilo, pelo contrário, está muito agitado e sem perspectivas de melhoras no curto prazo.

O mundo inteiro busca a paz, mas está encontrando muita dificuldade em encontrá-la devido aos diferentes interesses pessoais que fazem com que haja uma constante discordância entre os pensamentos que estão nas mentes dos seres e que, além de não permitirem que eles se esforcem para usar a conciliação para serenar os ânimos, fazem com que uns se voltem contra outros, aumentando ainda mais a agitação.

Penso que todos esses inúmeros conflitos que cada um vive estão ligados ao que está ocorrendo no nosso interno.

Eu mesmo, algumas vezes, não consigo manter ao longo do dia a boa disposição com que me levanto. Meu humor varia, fico agitado, instável, até com dificuldade para resolver assuntos corriqueiros.

Felizmente, no meu caso isso dura pouco porque procuro estar sempre atento aos pensamentos que estão na minha mente.

Tenho percebido que esses conflitos internos que acontecem comigo também acontecem com muita gente que é tomada pelo desalento e pela sensação de impotência por não saber como resolvê-los.

Um outro ponto importante, é quando se apresenta para mim a dificuldade para resolver aqueles assuntos corriqueiros, que mencionei acima.

Eu conecto com o meu interno e vejo que tudo tem a ver com a atitude de me deixar levar pela imaginação que me faz viver na ilusão de que tudo se resolve num passe de mágica e aí, quando a dura realidade aparece, levo um tremendo susto, que faz bater forte o meu coração.


Como tenho buscado a paz interna

Por não querer mais continuar a viver nessa instabilidade, iniciei minha busca por uma paz interna e encontrei o que precisava nos conhecimentos ensinados pelo pensador González Pecotche, criador da ciência logosófica.

Fiquei feliz em saber que com os conhecimentos logosóficos eu poderia chegar ao que busco e que eu não deveria ocupar minha mente com coisas que não sejam um elemento útil para a paz almejada.

Os seres humanos lutam pela vida. Compreendo que é assim que deve ser. Devo lutar sempre porque, como tenho aprendido com a Logosofia,“a luta é a lei da vida” e sem ela não haveria vida.

A primeira coisa que me chamou a atenção quando fui à Fundação Logosófica, foi o ambiente, tranquilo, respeitoso, afetuoso e com uma paz que não havia encontrado em nenhum outro lugar.

Não foi difícil perceber que ali consciências se reúnem para elevar o nível de entendimento sobre a cultura, a educação, a moral e a ética.

Comecei, então, com muito entusiasmo e alegria, o meu processo de evolução consciente nesse ambiente ímpar no mundo.

No decorrer dos estudos que ia realizando, na paz tranquila e com meu coração feliz, comecei a sentir que estava vivendo no mundo interno com toda a paz necessária para cuidar da evolução do meu espírito.

Um pensamento de Sydnei Rocha
Docente e pesquisador da Ciência Logosófica

www.logosofia.org.br 

Os textos dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do Entre-Rios Jornal

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