O Presidente Torcedor

Tudo bem que nossos clubes precisavam se estruturar melhor, deixar de lado o amadorismo, o improviso, cuidar do marketing e criar o sócio torcedor. Eles não poderiam é perder seu presidente torcedor.

Aquele que questionava a arbitragem, a tabela, às vezes invadia o campo e cuidava de abastecer não apenas os cofres do clube, mas também a Sala de Troféus.

Os clubes de futebol vivem do lucro e dos títulos. Há décadas sem um título nacional ou internacional, meu neto tricolor, o Felipe, cansou de ver seus amigos saírem em passeatas. E virou Flamengo para sentir o gostinho libertadores.

Sabe qual a diferença do Palmeiras para o Fluminense nessa reta final do Campeonato Brasileiro? Falo de postura, atitude, não de pontos.

O Fluminense vendeu um jogador titular, o Nonato, e ele foi disputar o insignificante campeonato búlgaro.

O Palmeiras vendeu o Gustavo Scarpa, para o importante campeonato inglês, mas avisou: só sai depois do campeonato.

Custava segurar dois meses o jogador e não deixar Fernando Diniz até agora procurando um para seu lugar? Desde que saiu, nosso meio campo se perdeu. Entrosamento não se compra, mas se perde.

Entre a frieza dos que dirigem seus clubes acomodados nos frios camarotes, como Bittencourt e Landim, e os que dirigiam próximos da geral e das arquibancadas, como Márcio Braga e Francisco Horta, deveria haver uma gestão de transição.

Uma Bandeira de Mello hasteada entre Montenegro e Trextor como símbolo desses novos tempos.

Seja ela qual for, jamais se entregaria para o Corinthians uma vaga na final da Copa do Brasil assim de bandeja. E jamais iríamos para o Fla x Flu de moral tão baixa depois de um início tão promissor.

Por José Roberto Padilha 

*Os textos dos colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do Entre-Rios Jornal*

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