
Nossa afirmação profissional, no Fluminense, aconteceu no mesmo momento: em 14 de setembro de 1974.
Ele, Carlos Alberto Parreira, assumindo a parte técnica do time pela primeira vez, pois Zagalo embarcou para os Emirados Árabes abrindo as portas para os treinadores brasileiros.
Eu, a titularidade da ponta esquerda, já que Lula, seleção brasileira, legítimo detentor de sua posse e guarda, liberou a camisa 11 vendido que foi para o Internacional.
Era a nossa chance. E não a desperdiçamos.
Com Gérson, Cléber, eu e Carlos Alberto Pintinho, no meio campo, chegamos invictos à final contra o América. E perdemos por 1x0.
Vinte anos depois, Parreira alcançaria o apogeu como treinador: tetracampeão mundial.
Muito gentil, costuma dizer que fui o seu primeiro Zinho. Fechava o meio, protegia o Marco Antonio do jeito que ele cobriria as subidas do Branco e do Leonardo.
Mais retrospectivas

A primeira vez, 1968, que vesti a camisa tricolor, no Infanto-Juvenil, e a última, 1975, na Maquina Tricolor, a gente nunca esquece.
Foram 7 títulos (Estadual Juvenil, 70, Torneio Hélio Ornellas Juniores, 71, Estaduais 71, 73 e 75, e Taças Guanabara 71 e 75) .
E o orgulho de ter levado para dentro de campo a paixão que exercia nas arquibancadas.
Por José Roberto Padilha
Postar um comentário