Resultados da Logosofia no Econômico (2ª parte)

Descobrindo que causas me levavam a distração, fazendo com que não alcançasse meus objetivos:

Um após outro, um trio de pensamentos atuavam: a inconstância, a curiosidade e a impulsividade.

Assim que começava uma atividade um pouco mais difícil, que me exigia pensar mais para resolver, a inconstância aparecia, tentando impedir de me concentrar.

Com ela, lá vinha a curiosidade me “cutucando” para verificar alguma outra coisa importante, como um e-mail, mas que era inútil naquele momento.

Para fechar o trio, a impulsividade aparecia, levando-me a mudar de atividade, sem sequer para refletir sobre aquilo.

Rapidamente, usando os atalhos do teclado e movido por esse impulso, abria outra janela no computador e, quando percebia, já estava fazendo algo totalmente diferente do objetivo inicial.

Com esse triste cenário, via meus dias passando, sendo levado por esses pensamentos. A velocidade e a força que impunham à minha vontade eram tão grandes que não me sentia livre, pois raras vezes conseguia impedir que eles me conduzissem.

Então, enquanto seguia normalmente trabalhando, comecei uma luta interna diária e silenciosa contra esses três pensamentos. Aos poucos, seguindo o método ensinado por González Pecotche, fui reduzindo minha improdutividade.

Ainda que sem ter vencido 100% essa luta, é notável o quanto me sinto mais livre agora, realizando mais em menos tempo — o que me permite realizar mais não só no trabalho, mas também nos estudos e em minha vida como um todo.

Não descarto o valor dos inúmeros métodos para ganharmos produtividade em uma ou outra atividade, mas sei que, atuando na causa, posso transferir aquela produtividade alcançada com meu esforço aos demais campos da vida, reduzindo a dependência de recursos externos e podendo, inclusive, ensinar outras pessoas.

Neste ponto ressalto que são diversos os pensamentos que afetam nossa capacidade profissional: a falta de vontade, suscetibilidade,negligência, indiferença,desordem, brusquidão, indisciplina, etc.

Então, é possível que essa descoberta feita em minha psicologia não seja necessariamente vivida por você.

E aí está a riqueza deste estudo: enquanto realizamos nossas atividades profissionais, podemos identificar oportunidades de evolução e seguir esse trabalho silencioso de aperfeiçoamento, sem atrapalhar o rendimento profissional.

Outra forma de crescer financeiramente, que vai além de aumentar os ganhos salariais, é o corte de certos gastos impulsivos.

Um amigo relatou que certa vez foi ao shopping simplesmente para passear, mas, movido pela impulsividade, acabou comprando uma televisão gigante, sem que necessitasse ou planejasse. Eis um claro exemplo da impulsividade atentando contra o nosso lado econômico.

Por vezes aparece em uma compra por impulso, outras vezes criando compromissos sociais ou profissionais dispensáveis.

Voltando à história do meu amigo, ele estudou sobre a contenção e começou a cultivá-la, muito o ajudando a evitar gastos financeiros desnecessários.

Existe um resultado mais sutil — mas não menos importante —, que é o crédito moral que vamos recebendo conforme inspiramos confiança através de uma conduta acertada.

No meio profissional, tenho percebido que a confiança é tão importante quanto a capacidade de realização de trabalho. E, nos últimos anos, mudanças de conduta me têm favorecido o crescimento na carreira.

E sei que venho conquistando esses valores aos poucos com meus estudos. Ao mesmo tempo, comparo o “meu eu” de antes, estando certo de que, sem esses conhecimentos, não teria conseguido essas mudanças que me permitiram conquistar a confiança entre as minhas relações profissionais e consequentemente econômicas.

Um pensamento do cultor e docente Vinícius Chacon
rj-tresrios@logosofia.org.br
(24) 988421575

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