Dentre as empresas que dependem de aluguel para funcionar, 54% informaram que o valor pago ficou mais caro
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Após dois anos de crise, os pequenos negócios ainda sentem os reflexos do desequilíbrio financeiro. Em pesquisa realizada pelo Sebrae, entre os dias 25 de abril e 2 de maio, 67% dos entrevistados alegaram que o faturamento mensal do seu negócio diminuiu comparado ao período anterior a pandemia.
Quinze por cento mantiveram o rendimento e 12% conseguiram aumentá-lo. Se for comparar os meses de abril de 2022 e abril de 2021, o faturamento dos pequenos negócios diminui 42%, permanece igual para 27% e aumenta para 26%.
“Apesar de a pandemia ainda impactar alguns negócios, essa não é mais a maior dificuldade apontada por eles, atualmente: o principal desafio dos empreendedores agora é buscar formas de reduzir custos e desenvolver estratégias para atrair clientes”, explica Simone Moura, analista do Sebrae Rio.
O estudo aponta ainda, quais as principais dificuldades para o negócio no momento atual. O aumento dos custos (insumos, mercadorias, combustíveis, aluguel e energia) é citado por 43% dos empreendedores, seguido por falta de clientes para 28%.
“Apesar de a pandemia ainda impactar alguns negócios, essa não é mais a maior dificuldade apontada por eles, atualmente: o principal desafio dos empreendedores agora é buscar formas de reduzir custos e desenvolver estratégias para atrair clientes”, explica Simone Moura, analista do Sebrae Rio.
O estudo aponta ainda, quais as principais dificuldades para o negócio no momento atual. O aumento dos custos (insumos, mercadorias, combustíveis, aluguel e energia) é citado por 43% dos empreendedores, seguido por falta de clientes para 28%.
Outro obstáculo para a manutenção da empresa são as dívidas com empréstimos, uma realidade vivida por 11% dos donos de negócios.
Dívidas com impostos e fornecedores também aparecem como impedimento para 4% dos empresários. Já a pandemia ainda é um contratempo para 2% dos pequenos negócios.
Aluguel
Um dos principais entraves para os pequenos negócios segue sendo o aumento dos custos. No Estado do Rio de Janeiro, dentre as empresas que pagam aluguel, o valor ficou mais caro para 54% nos últimos 12 meses.Apenas 46% não tiveram reajustes no período. Trinta por cento não sabem qual o índice utilizado para o reajuste.
O cálculo para reajuste dos aluguéis de 25% dos entrevistados foi o IGP-M. Já para 14% a revisão do valor foi com base no IPCA. Trinta e dois por cento utilizam outro cálculo.
Assessoria de Comunicação, Marketing e Relacionamento Digital do Sebrae Rio
Imagem: Reproduçãofull-width
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