Neste sábado, dia 28/5, às 10h00 da manhã, nós, sessentões e setentões ex-atletas tricolores, que tivemos a honra e o privilégio de defender as cores que traduzem tradição, estaremos nos reunindo nas Laranjeiras.
Já é uma tradição, uma forma de não deixarmos que se perca algo tão raro em nossa profissão: o respeito, a solidariedade e a amizade.Infelizmente, nem todos os clubes podem receber seus ídolos. O descaso, o ostracismo a que foram relegados, desamparados pela previdência social quando penduraram as chuteiras, fez com que aqueles, que mereciam amparo e reconhecimento, perambulassem por bares e botequins com o retratinho do seu time no bolso.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvhC--RBeQSm6kQBGrLkUVCIDX6q6Z1ZaPTptlQ6k6MU9urCFBsxtZPDMN9A_SDK70D-TAOB5mZkPp0EjrNTJ6FbS0iR393v9hioQt135Ps4mqOI8zBfDW_jfbI59UdrObnZ2KEKJ2aKeK_7e4GMkacbGq1LvZQ0WD9w9bXS2dGsyGDEXuAwhurGbw/s16000/Flu%2002.jpg)
Na constrangedora tentativa de provar que um dia foram importantes na vida de alguém.
Tamanha injustiça levaram muitos aos AA, aos Caps, onde tentaram amenizar o que o álcool e as drogas fizeram com suas lembranças. Por lá, buscarão o equilíbrio, a autoestima de volta para sua reinserção social.
Felizmente, nossas gerações encontraram no Fluminense os maiores mestres e treinadores. Ex-atletas, como Telê Santana, Edmilson, Píndaro e Pinheiro, profissionais consagrados como Parreira, Paulo Amaral e Zagalo.
E homens íntegros como Roberto Alvarenga, Júlio Dutra, , Sebastião Araújo, Seu Haroldo, Argeu Afonso e Dona Babei.
Não haveria outro caminho a seguir, em respeito à todos eles, que não fosse a busca para nos tornarmos cidadãos corretos.
Nesse dia, o Fluminense FC terá o orgulho de exibir, a céu aberto, a sua maior sala de troféus. Que não é aquela composta por taças , faixas e retratos, mas emoldurada, ao vivo, por todos os seus guerreiros que foram a campo conquistá-los.
E carregam, com orgulho, pela família e seus novos ofícios, uma bagagem impregnada de ética, moral e disciplina.
Vamos comemorar, acima de tudo, o orgulho de ser tricolor.
Não haveria outro caminho a seguir, em respeito à todos eles, que não fosse a busca para nos tornarmos cidadãos corretos.
Nesse dia, o Fluminense FC terá o orgulho de exibir, a céu aberto, a sua maior sala de troféus. Que não é aquela composta por taças , faixas e retratos, mas emoldurada, ao vivo, por todos os seus guerreiros que foram a campo conquistá-los.
E carregam, com orgulho, pela família e seus novos ofícios, uma bagagem impregnada de ética, moral e disciplina.
Vamos comemorar, acima de tudo, o orgulho de ser tricolor.
Por José Roberto Padilha
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