Setenário Josefino: dores e alegrias de São José!

Estamos celebrando nesses dias, desde domingo, o Setenário de São José, que culmina na sua festividade litúrgica, no próximo sábado, 19 de março, o Dia de São José, Pai adotivo de Jesus e Patrono da Igreja Universal.

Esse setenário Josefino é inspirado na tradição dos sete domingos anteriores ao seu dia. Nesses dias somo chamados a meditar e rezar sobre as “dores e alegrias de São José”; o que nos ajuda a conhecer melhor o santo Patriarca e a lembrar que ele também enfrentou alegrias e dificuldades.

Recordamos que o Papa Gregório XVI inscreveu a festa de São José no calendário de toda a Igreja em 1621, e fomentou a devoção dos sete domingos de São José, concedendo-lhe muitas indulgências.

Já o Santo Padre Pio IX outorgou-lhes atualidade perene com o seu desejo de que se recorresse a S. José para acudir à então situação aflitiva da Igreja.

Esse antigo costume da Igreja encoraja-nos a viver intensamente nesses sete dias uma atitude orante contemplativa, mediante a qual rogamos por nossas necessidades humanas e, ao mesmo tempo, contemplando suas dores e alegrias, somos inspirados e motivados a redimensionar nossas situações existenciais atuais a partir de seu legado espiritual humanizador.

Afinal, São José foi um jovem forte, artesão, carpinteiro, que soube enfrentar os problemas da vida com firmeza e serenidade.

Suas dores e alegrias, no atual contexto de tantos sofrimentos provocados pela política econômica e social excludente, pela crise cultural de valores, pela pandemia e pelas guerras conduzem-nos a uma maturidade humana e humanizadora. Permitamo-nos assim, configurar-nos e ele, que como Maria, trouxe-nos o Salvador. Vejamos:

- Primeira dor: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo (Mt 1,18).Primeira alegria: O anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo (Mt 1, 20-21).

- Segunda dor: Veio para o que era seu, e os seus não o acolheram (Jo 1,1).Segunda alegria: Foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido, deitado na manjedoura (Lc 2,16).

- Terceira dor: Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido (Lc 2,21).Terceira alegria: A quem porás o nome de Jesus, será chamado Filho do Altíssimo..., e o seu reino não terá fim (Lc 1, 31 e 32).

- Quarta dor: Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações (Lc 2, 34).Quarta alegria: Porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações (Lc 2, 30.32).

- Quinta dor: O Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe disse: Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! Fica lá até que eu te avise! (Mt 2,13).Quinta alegria: Ali ficou até à morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 'Do Egito chamei o meu Filho' (Mt 2,15)

- Sexta dor: José levantou-se, pegou o menino e sua mãe, entrou na terra de Israel. Mas, quando soube que Arquelau reinava na Judeia, no lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá (Mt 2, 22).Sexta alegria: Depois de receber um aviso em sonho, José retirou-se para a região da Galileia, e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelos profetas: Ele será chamado Nazareno (Mt 2,23).

Sétima dor: Começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura (Lc2, 44). Sétima alegria: Três dias depois, O encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas (Lc 2,45).

Como São José, em sua sétima alegria, venha ao Triângulo, à Igreja a Ele dedicada, e celebre com a gente o seu dia.

Nesse sábado, 19 de março, teremos Missas as 7,30h, 12h e 19h, sendo esta última celebrada pelo Padre Djalma, o primeiro filho padre da paróquia, hoje, Diretor do Centro Missionário da Igreja no Brasil, em Brasília, DF.

Nesta estaremos abrindo as comemorações dos 70 anos da bênção de inauguração de nossa Igreja. E aproveite para degustar os tradicionais pastéis de São José, o risoto; e, no domingo, as saborosas quentinhas beneficentes.

Iniciativas sociais para a confraternização dos devotos e auxílio à sustentação de nossos serviços pastorais e sociais.

São José, valei-nos!

Medoro, irmão menor-padre pecador

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