Nessa série de artigos venho falando sobre o quanto nós, seres humanos, precisamos aprender a lidar com nossas expectativas, expectativas essas alimentadas por inúmeras necessidades, necessidades por vezes essenciais e realmente necessárias, e claro, por necessidades ilusórias que desaguam nos paraísos artificiais, algo que me atrevo a chamar de necessidades parasitárias.
Como dito anteriormente, existem prós e contras quanto as expectativas, existem expectativas que nos levam ao crescimento e outras que nos levam aos mais profundos abismos, muitos deles alimentados pelos dragões das frustrações.
Na vida existem altos e baixos, costumo dizer que por vezes me encontro e me perco entre os altos e baixos, que nem sempre sinto que de fato me encaixo, mas esta é uma realidade humana, somos universos em expansão que por vezes não se encaixam em determinados contextos, em determinadas situações, em determinados cenários...
Somos semelhantes, mas peculiares. Somos testemunhas oculares do espaço-tempo com diferentes olhares.
Por vezes vemos, mas não conseguimos enxergar, por vezes escutamos, entretanto, não conseguimos ouvir.
Vale destacar que como nos tratamos de seres em expansão, que somos seres capazes de mudar de direções e de convergir em diferentes caminhos no decorrer da caminhada. Mudar de direção às vezes é o melhor a se fazer para poder crescer e amadurecer.
O labor mais desgastante é o ato de duelar contra si mesmo e contra as próprias expectativas parasitárias, dia após dia.
Muitas bagagens atrapalham a viagem tornando-se fardos cada vez mais insuportáveis. Por esse e outros motivos compensa avaliar o que desejamos levar e o que precisamos deixar, pois existem coisas que possuem preço, mas que no fim das contas não possuem valor.
Para refletir um pouco sobre o peso de determinadas bagagens e expectativas, compartilho o poema Tempestade, poema de minha autoria.
Soar alto
Trovões emergem entre as nuvens densas
A água gélida precipita até o solo sólido
Ouvem-se sussurros
O ar tenso preenche os pulmões
Inflama os corações
O vento forte das expectativas descobre as cortinas retorcidas
Passos que outrora correram demais, agora tocam lentamente o piso umedecido Destacam-se osolhos vibrantes
Olhares capazes de cortar as mais densas rochas
Durante a tempestade transitam as criaturas que riem e choram
Os anões gigantes;
Diamantes cortantes
No próximo artigo daremos continuidade ao assunto. Até lá!...
Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.
Por Jhean Garcia
Foto: Pixabay
O labor mais desgastante é o ato de duelar contra si mesmo e contra as próprias expectativas parasitárias, dia após dia.
Muitas bagagens atrapalham a viagem tornando-se fardos cada vez mais insuportáveis. Por esse e outros motivos compensa avaliar o que desejamos levar e o que precisamos deixar, pois existem coisas que possuem preço, mas que no fim das contas não possuem valor.
Para refletir um pouco sobre o peso de determinadas bagagens e expectativas, compartilho o poema Tempestade, poema de minha autoria.
Tempestade
Luzeiro baixoSoar alto
Trovões emergem entre as nuvens densas
A água gélida precipita até o solo sólido
Ouvem-se sussurros
O ar tenso preenche os pulmões
Inflama os corações
O vento forte das expectativas descobre as cortinas retorcidas
Passos que outrora correram demais, agora tocam lentamente o piso umedecido Destacam-se osolhos vibrantes
Olhares capazes de cortar as mais densas rochas
Durante a tempestade transitam as criaturas que riem e choram
Os anões gigantes;
Diamantes cortantes
No próximo artigo daremos continuidade ao assunto. Até lá!...
Seja forte e corajoso. Não se apavore nem desanime.
Por Jhean Garcia
Foto: Pixabay
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