Secretários a postos, reuniões diversas, empresas batendo às portas da Codetri. Tour do Rio, treinador da seleção brasileira de saltos ornamentais, e a seleção brasileira feminina de ginastica artística procuravam abrigo na Secretaria de Esporte.
Festival de dança, teatro, gastronomia, e música levavam Marcos Pinho e o Zé da Cultura ao gabinete. Entrava carro, saia carro.
Dr. William vinha falar com o prefeito quase todo dia. O Planeta Vida fazia a diferença para os idosos e portadores de necessidades especiais.
A cidade bombava.
Ontem, quarta feira, horário de pico, 17h30, enquanto o presidente estava na ONU, o governador lançava o Supera-RJ ao lado do nosso secretário de estado de desenvolvimento, ele, pátio da prefeitura, não bombava daquele jeito.
Mesmo dando desconto a pandemia, que se tornou uma desculpa oficial para tudo, causas justas ou não, os órgãos públicos não podem afastar da sede seus atores assim.
Precisam estar a postos, abrir seus portões para receber novas empresas, manter as atuais e conquistar programas, benefícios, atrair fábricas que pretendem ficar às margens da BR-040.
Da logística única de erguer seus galpões junto ao maior entroncamento rodo ferroviário do país.
Sob pena das lembranças recentes de uma cidade fantasma voltarem a nos assolar.
Nela faltavam empregos, os preços das passagens subiam a cada mês, estudantes saíam de Vans, da Praça São Sebastião, para buscar a graduação que, hoje, encontram ao lado de suas casas.
Três Rios não pode engatar uma ré a esta altura do seu desenvolvimento. Precisa, como nunca, voltar a encher de vida e progresso seu pátio que tem sido o seu pórtico.
E manter as pazes com o progresso.
Por José Roberto Padilha
Imagem: Reprodução/Redes Sociais
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