O Setembro Amarelo é uma campanha que acontece desde 2014 e busca prevenir e reduzir taxas de suicídio. Ela é organizada nacionalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM.Embora a iniciativa funcione durante todo o ano, o dia 10 de setembro marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, lembrando da importância de se discutir o assunto e os tabus que o cercam.
De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicadas no relatório “Suicide worldwide in 2019”, o suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo.
De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicadas no relatório “Suicide worldwide in 2019”, o suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo.
Em 2019, 1,3% de todas as mortes foram causadas pelo suicídio, que foi considerada a 17ª causa de morte no ranking mundial naquele ano. Buscando diminuir esses números, a OMS publicou orientações para reduzir a taxa de suicídio em um terço até 2030.
Entre elas, estão ações como limitar o acesso a mecanismos que podem ser usados na prática do suicídio, serviços de apoios socioemocional para adolescentes, e a identificação precoce, gestão e acompanhamento de pessoas que tenha pensamentos ou comportamentos suicidas.
Em um comunicado oficial enviado ao colunista do UOL Jamil Chade, o diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom, disse: "Não podemos — e não devemos — ignorar o suicídio. Cada um é uma tragédia. Nossa atenção à prevenção do suicídio é ainda mais importante agora, depois de muitos meses convivendo com a pandemia da covid-19, com muitos dos fatores de risco para suicídio — perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social — ainda muito presentes. A nova orientação que a OMS está lançando hoje fornece um caminho claro para intensificar os esforços de prevenção do suicídio”.
Sua fala chama a atenção para a saúde mental da população em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem gerado fortes mudanças em nosso cotidiano desde março de 2020.
Em um comunicado oficial enviado ao colunista do UOL Jamil Chade, o diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom, disse: "Não podemos — e não devemos — ignorar o suicídio. Cada um é uma tragédia. Nossa atenção à prevenção do suicídio é ainda mais importante agora, depois de muitos meses convivendo com a pandemia da covid-19, com muitos dos fatores de risco para suicídio — perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social — ainda muito presentes. A nova orientação que a OMS está lançando hoje fornece um caminho claro para intensificar os esforços de prevenção do suicídio”.
Sua fala chama a atenção para a saúde mental da população em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem gerado fortes mudanças em nosso cotidiano desde março de 2020.
Se adaptar a adversidades, como perda de pessoas próximas, empregos e agravamento de doenças psicológicas não é uma tarefa fácil, principalmente em um período de isolamento social.
Diferente do que uma parcela da sociedade pensa, o suicídio não é uma escolha individual. A cartilha “Suicídio Informando para Prevenir”, disponível no site da campanha do Setembro Amarelo, tem objetivo de esclarecer estigmas sobre o comportamento suicidas.
De acordo com a cartilha, onde diversos mitos sobre o assunto são explicados, o suicídio não é uma escolha, pois pessoas com pensamentos suicidas estão passando quase invariavelmente por uma doença mental que altera, de forma radical, a sua percepção da realidade.
Por isso, é importante apoiar a campanha e fortalecer discussões sobre suicídio, que é um assunto há anos estigmatizado e ignorado em todo o mundo. Para apoiar a campanha, basta divulgar suas ações e seus materiais de uso público disponíveis em seu site oficial: setembroamarelo.com
Por isso, é importante apoiar a campanha e fortalecer discussões sobre suicídio, que é um assunto há anos estigmatizado e ignorado em todo o mundo. Para apoiar a campanha, basta divulgar suas ações e seus materiais de uso público disponíveis em seu site oficial: setembroamarelo.com
Centro de Valorização da Vida
Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) ou do CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade.O CVV trabalha atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, email e chat 24 horas todos os dias (incluindo feriados).
Imagem: Reproduçãofull-width
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